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Juros futuros caem com apostas de juro estável nos EUA e menor risco fiscal aqui

Atualizado 29/08/2023 às 18:03:31

A aposta de que os juros vão ficar estáveis nos EUA e a melhora da percepção do risco fiscal no Brasil garantiram uma rodada de alívio nos juros futuros. Lá fora, números mais baixos no relatório Jolts de vagas em aberto e a queda na confiança do consumidor, medida pela Conference Board, reverteram a expectativa de aumento de juros pelo Fed.

De acordo com o acompanhamento do CME Group, não se espera mais aumento de juro neste ano e as previsões para o início do ciclo de corte se deslocaram de junho para maio de 2024.

Por aqui, ainda fizeram preço as medidas para taxa fundos exclusivos e offshore, divulgadas ontem, e a afirmação de Fernando Haddad (Fazenda) de que não haverá mudança na meta primária de 2024, que prevê déficit zero.

Antes da reunião da Junta de Execução Orçamentária, da qual participam também Casa Civil, Planejamento e Gestão, houve rumores de que haveria discussões sobre adotar uma meta de déficit de até 0,75% do PIB no próximo ano, defendida pela ala política do PT. “Não tem nenhuma alteração de rota no Orçamento”, disse Haddad.

No fechamento, o contrato de DI para jan/24 ficou estável em 12,400% (de 12,396%, ontem); o jan/25 caiu a 10,460%, na mínima, (de 10,518%); o jan/26, a 9,980% (de 10,073%). O jan/27 caiu a 10,115% (de 10,213%); jan/29, a 10,570% (de 10,676%); e o jan/31, a 10,850% (de 10,963%). (Ana Conceição)

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