Juros
Juros fecham com ligeira alta, pressionados por fiscal
As taxas dos DIs fecharam com pequena alta hoje, com a pauta fiscal em foco. O alívio do dólar e dos retornos dos Treasuries frearam avanço maior.
Fernando Haddad (Fazenda) conseguiu um meio termo no projeto do Perse, limitando o gasto total do projeto a R$ 15 bilhões, mas outras frentes preocupam, como a PEC do Quinquênio, negociações para reajuste do funcionalismo e outros itens da pauta-bomba no Congresso.
A arrecadação de março, divulgada hoje, não foi ruim, mas, para analistas, mostra tendência de desaceleração, o que não vai garantir meta de primário zero neste ano.
No Focus, houve nova deterioração de expectativas de inflação, com a mediana do IPCA 2024 subindo de 3,71% para 3,73% e o de 2025, de 3,56% para 3,60%. A Selic ao fim de 2024 passou de 9,13% para 9,50% e, em 2025, de 8,5% para 9%, refletindo a recente reprecificação dos juros aqui e lá fora.
No fechamento, o juro para Jan25 subiu a 10,315% (de 10,296%, ontem) e o Jan26, a 10,515% (de 10,491%). O Jan27 subiu a 10,820% (de 10,792%); o Jan29, a 11,285% (de 11,263%), o Jan31, a 11,490% (de 11,468%) e o Jan33, a 11,560% (de 11,548%).
(Ana Conceição)
