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Investidores vibram com Powell

Atualizado 13/12/2023 às 19:30:55

[13/12/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Aqui e lá fora, os mercados foram ao delírio com a entrevista de Powell, presidente do BC americano. Como sempre faz, ele tomou o cuidado de frear os excessos de otimismo nos negócios, ao dizer que é cedo para declarar vitória em relação à inflação. Mas, ao reconhecer que o Fed já começou a debater de forma preliminar os cortes dos juros nos EUA, não deu para segurar a festa entre os investidores.

Ficou todo mundo achando que o início do ciclo de relaxamento do juro nos EUA vai vir dois meses mais cedo do que se esperava. A aposta para o primeiro corte da taxa, que até ontem estava concentrada em maio, passou agora para março (76,1%, de 41,3% na véspera). Para o acumulado do ano que vem, a chance majoritária é que o juro registre uma queda total de 150 pontos-base.

A projeção de queda nos juros no curto prazo trazida pelo gráfico de pontos do Fed, combinada ao ajuste em baixa das projeções de inflação para este ano (5,6% para 5,4%), para o ano que vem (5,1% para 4,6%) e para 2025 (3,9% para 3,6%), também ajudou a empolgar o mercado. Em seu comunicado, o BC americano incluiu o comentário de que a “inflação arrefeceu no último ano”, embora reconheça que ainda esteja elevada.

No frenesi de empolgação, o Ibovespa saltou 2,42% e cruzou a marca dos 129 mil pontos (129.465,00), com volume extraordinário de R$ 60,6 bilhões. O investidor volta a sonhar com o rali de Natal e a chance de o índice à vista da bolsa doméstica revisitar o topo histórico de 130.776 pontos. Em NY, o índice Dow Jones subiu 1,40% e renovou a máxima histórica, aos 37.090,24 pontos. O S&P 500 avançou 1,37%, aos 4.707,09 pontos e o Nasdaq engatou alta de 1,38%, aos 14.733,96 pontos. No câmbio, o dólar encerrou em queda de 0,91%, a R$ 4,9210. (Mariana Ciscato)

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