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Inflação nos EUA mostra alívio e afasta chance de nova alta dos juros pelo Fed, para alegria dos investidores

Atualizado 14/11/2023 às 18:44:19

[14/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dado da inflação americana em outubro veio mais baixo que o esperado pelos economistas e provocou uma onda de euforia nos mercados globais nesta terça-feira. O tão aguardado CPI mais fraco praticamente enterrou as chances de o Fed, o banco central dos Estados Unidos, realizar uma nova alta de juros neste ano para conter o avanço nos preços e levar a inflação para a meta de 2%.

A inflação americana ficou estável em outubro em relação a setembro, enquanto a previsão dos economistas era de uma leve alta de 0,1% na comparação mensal. O núcleo da inflação teve alta mensal de 0,2%, também abaixo do esperado (0,3%).

Com isso, os investidores passaram a acreditar que o Fed encerrará o ciclo de aperto monetário sem uma nova alta de juros neste ano e poderá iniciar o ciclo de afrouxamento já a partir de maio do ano que vem. Foi a senha que o mercado queria para comprar ações, que dispararam e se desfazer das posições defensivas no dólar e nos juros futuros, que passaram por forte correção.

No Brasil, os ativos acompanharam a tendência externa, deixando em segundo plano as discussões sobre a meta fiscal de 2024. O presidente Lula teve uma reunião hoje com os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esher Dweck (Gestão) e Simone Tebet (Orçamento). À tarde, os ministros voltaram a se encontrar. Na saída da reunião, Tebet disse que nada foi decidido sobre a meta até o momento.

Ela revelou que o tema do encontro girou principalmente sobre as prioridades de arrecadação para o ano que vem, que ainda dependem de aprovação do Congresso, como os projetos que tratam de subvenções do ICMS, o fim da distribuição de juros sobre capital (JCP) das empresas, a tributação das apostas esportivas e a conclusão da reforma tributária, que foi aprovada no Senado e agora retorna à Câmara para nova rodada de aprovação.

Na B3, o Ibovespa fechou em alta de 2,29%, aos 123.165,76 pontos, maior nível desde agosto de 2021. O volume financeiro foi acima da média e alcançou R$ 35,0 bilhões. O dólar à vista terminou em baixa de 0,93%, a R$ 4,8620. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 1,43%, aos 34.827,70 pontos. O S&P500 ganhou 1,91%, aos 4.495,70 pontos. E o Nasdaq avançou 2,37%, aos 14.094,38 pontos. (Téo Takar)

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