Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[30/10/2023]

… Além da guerra, que escalou com os ataques terrestres de Israel à Gaza, ameaçando tomar a região, das reuniões do Fed, do BoE, BoJ e do Copom, do balanço da Apple, do payroll nos EUA, do PIB e da inflação na zona do euro e de novos indicadores da China, e além do feriado de Finados na 5ªF, o investidor tem uma bomba que não foi desarmada no fim de semana. Haddad ainda não se pronunciou sobre a surpreendente fala de Lula sobre a inviabilidade da meta fiscal. O BDM apurou que ele preferiu esperar pela reunião desta manhã do presidente com os ministros para só depois dar alguma explicação. O timing para desacreditar o esforço da Fazenda não poderia ser pior, com a agenda econômica em fase decisiva no Congresso e às vésperas de o BC dar sequência ao processo de redução da taxa Selic.

… O estresse provocado pela declaração de Lula na 6ªF não mudou a perspectiva de que o Copom manterá o ritmo de queda de 0,50pp, nesta 4ªF, com o juro básico caindo para 12,25%, mas puxou a projeção da Selic terminal para 10,50%/10,75% na curva do DI.

… O mercado cobra uma posição pública de Haddad ao fogo amigo, que parece estar levando a melhor.

… Em café da manhã com jornalistas, o presidente chamou o mercado de “ganancioso” e enterrou a meta de déficit zero em 2024. “Nós dificilmente chegaremos, até porque eu não quero fazer cortes em investimentos e obras.”

… Lula chegou a dizer que um déficit de 0,25pp ou de 0,50pp “não era nada”, que Haddad tem a posição dele e “eu tenho a minha”.

… O comentário sinalizou a retomada da força da ala política do governo. No X (ex-Twitter), Gleisi Hoffmann qualificou a meta de zerar o déficit de “inexequível” e criticou a reação negativa do mercado financeiro à fala do presidente.

… Desde sempre, o investidor considerou ambiciosa a meta zero, projetando déficit primário de 0,75% do PIB na pesquisa Focus. Mas o fato de não acreditar, nunca significou que desprezava o esforço da equipe econômica de perseguir a meta.

… Os ativos responderam com piora instantânea na 6ªF (abaixo) e os comentários eram de que Lula não leva a meta a sério.

… “A fala é desrespeitosa com o trabalho de Haddad para zerar o déficit”, disse Carlos Kawall (Oriz Partners).

… Para Sérgio Vale (MB Associados), o comentário de Lula chancela a pressão por mais gastos, consolida a visão de que não haverá superávit neste governo e deve levar os mais otimistas a revisarem a projeção de déficit.

… No Congresso, o relator da LDO, Danilo Forte (União Brasil), que defende a alteração da meta fiscal, aproveitou para vender seu peixe. “Trata-se de uma fala brochante para a pauta econômica, que sofre resistências no Legislativo.”

… O deputado Forte pretende incluir no texto um mecanismo para proteger emendas parlamentares de cortes e bloqueios feitos pelo governo. A proposta, segundo ele, tem “amplo apoio do Congresso”.

… Pode-se inferir, sem medo de errar, que a fala de Lula representará um sinal verde para novas pressões de gastos do Centrão.

… A votação do texto preliminar da LDO, requisito para abrir o prazo de emendas da proposta, está prevista para ocorrer esta semana na Comissão Mista de Orçamento. A expectativa é de que a proposta seja votada no plenário na semana de 20 de novembro.

… No Valor, o jornalista César Felício lembra que o cumprimento da meta zero forçará o governo a um contingenciamento de 25% das despesas discricionárias, antes de acionar outros gatilhos previstos na lei do arcabouço fiscal. Isso equivale a R$ 53 bilhões.

… Foi o que Lula disse: “Eu não vou começar o ano que vem cortando bilhões. Nós vamos fazer a coisa certa para o Brasil”.

… Horas antes da fala do presidente, o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, alertou para um cenário mais desafiador para o resultado fiscal de 2024, com as pressões externas, mas descartou jogar a toalha pela busca do déficit zero já no próximo ano.

… Já depois de Lula, a jornalista Célia Froufe (Broadcast) apurou com fontes da equipe econômica uma determinação para manter a meta de zerar o déficit. “É um caminho sem volta”, disse um técnico. E outro, “o País entrará nos eixos na marra”.

SUBVENÇÃO DO ICMS – Na Câmara, Lira anunciou sessões deliberativas hoje e amanhã para compensar o feriado de Finados.

… Na semana passada, ele havia prometido que o projeto, a batalha mais recente de Haddad, entraria como “próxima prioridade”, depois da aprovação da taxação dos fundos exclusivos e offshores. A equipe econômica está muito preocupada com essa pauta.

… O ministro da Fazenda estaria tentando convencer Lira a votar a MP e não o projeto enviado em seu lugar, porque dessa forma a lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro, dispensando a noventena que representaria perdas de arrecadação.

… Fernando Haddad tem reunião marcada para hoje com o presidente da Câmara.

… Há poucos dias, em entrevista ao Estadão, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, previu um déficit adicional de R$ 70 bilhões em 2024, se a subvenção do ICMS não for aprovada. E chegou a projetar uma “quebradeira” dos entes públicos.

… No Senado, o presidente Rodrigo Pacheco prometeu dar celeridade ao projeto dos fundos, enquanto a reforma tributária está prevista para ser votada na Comissão de Constituição e Justiça e no plenário da Casa em meados de novembro.

AGENDA DA SEMANA – Sai hoje o IGP-M (8h), que deve acelerar a 0,58% em outubro, segundo a mediana de pesquisa Broadcast, depois de ter registrado alta de 0,37% em setembro. As apostas, todas positivas, vão de 0,33% a 0,90%.

… Ainda do lado da inflação, saem o IPC-S (4ªF) e IPC-Fipe (6ªF) do mês. Na onda de revisões para a inflação, o mercado ainda deve ter ajustes a fazer hoje no IPCA da pesquisa Focus (8h25), que já roda abaixo da meta, em 4,65%.

… Na última 6ªF, a XP reduziu a sua projeção para a inflação deste ano de 4,8% para 4,5%, diante do alívio com a redução dos preços da gasolina. Para 2024 (foco do Copom), a estimativa seguiu em 3,9%, com viés de baixa.

… A produção industrial de outubro vem na 4ªF, sem chance de comprometer o corte de meio ponto da Selic.

… O emprego também ganha destaque na semana mais curta. Hoje, tem o Caged de setembro (14h), com previsão de 202.132 novos postos formais de trabalho. Amanhã (3ªF), é a vez da Pnad Contínua de setembro.

… O BC inicia hoje (11h30) a rolagem integral de contratos de swap cambial que vencem em janeiro, no montante de US$ 15,5 bilhões, o equivalente a 309.360 contratos. A disputa da ptax, que se decide amanhã (3ªF), promete mais volatilidade ao câmbio. 

O PROFESSOR – Na Folha, Paulo Picchetti é cotado para assumir uma das duas vagas abertas na diretoria do BC.

BALANÇOS – Prossegue na B3 a temporada de resultados corporativos do terceiro trimestre.

… Blue chip do Ibovespa, a Ambev vem amanhã (3ªF), junto com Petrorio, Telefônica Brasil (Vivo), Cielo, CCR, Carrefour, Raia, Auren, Kepler Weber e Marcopolo. Hoje, após o fechamento, saem os números de GPA, Assaí e Isa Cteep.

… A Americanas adiou a divulgação de seu resultado (do ano passado) de amanhã (3ªF) para 13/11.

… Em fato relevante na 6ªF à noite, a Americanas disse que o compromisso dos acionistas de referência de ampliar a capitalização da empresa para R$ 12 bilhões, pode tornar possível a aprovação do seu plano de recuperação judicial ainda em 2023.

LÁ FORA – Saem hoje os balanços de McDonald´s e HSBC, antes da abertura.

LÁ VEM O FED – O mercado em NY está fechado na aposta unânime de pausa do Fed nos Estados Unidos, na 4ªF, dia 1º/11.

… Já a projeção de uma alta adicional do juro em dezembro continua condicionada aos próximos indicadores, como Powell já sinalizou, mas o tom do statement tem potencial para calibrar as expectativas para o final do ano.

… Além do Fed, a semana será agitada pelas reuniões do BoE (5ªF) e BoJ (3ªF), balanço da Apple (4ªF), payroll de outubro (6ªF) e dados na China, com atenção hoje (2ªF) à noite para o PMI oficial industrial e de serviços.

… Amanhã (3ªF), o mesmo indicador, só que medido pelo setor privado, será divulgado. Na 5ªF, sai o PMI composto de outubro. Na agência AP, fonte informou que Biden e Xi Jinping podem se reunir em novembro, à margem da cúpula da APEC.

… O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, disse que o caminho para a esperada reunião não será “tranquilo” e que Biden e o líder chinês devem trabalhar juntos para alcançar resultados satisfatórios.

… Ainda nos EUA, na 4ªF do Fed, saem os PMIs industriais medidos pela S&P Global e pelo ISM.

ZONA DO EURO – Serão divulgados o PIB/3Tri e CPI de outubro (amanhã, 3ªF) e a leitura final de outubro do PMI industrial (5ªF). Hoje, saem o índice de confiança do consumidor no bloco (7h) e o CPI da Alemanha (10h).

… No fim de semana, o conselheiro do BCE Boris Vujcic disse que a instituição está satisfeita, por enquanto, com os aumentos dos juros. “Terminamos o processo de aumento das taxas de juros por enquanto”, disse à emissora estatal croata em entrevista no domingo.

HORÁRIO DE VERÃO – Europa sai do horário de verão no próximo domingo e as bolsas europeias passam a fechar às 13h30 (de Brasília).

A GUERRA ESCALA – O Conselho de Segurança da ONU convocou para hoje (2ªF) uma nova reunião emergencial para debater a situação no Oriente Médio, em meio à escalada do conflito com a invasão terrestre de Gaza e a intensificação dos bombardeios.

… Para o secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, “uma catástrofe se desenrola diante dos nossos olhos.”

… Em entrevista, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou a operação “no solo” em Gaza, afirmando que a “nossa luta é contra a barbárie”. “Nossos parceiros no Ocidente e no mundo árabe entendem isso.”

… Mas o mundo árabe começa a reagir de modo mais duro.

… O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, criticou os ataques a mulheres, crianças e civis, que “aprofundam a crise humanitária”, e prometeu denunciar Israel ao mundo como um “criminoso de guerra”, dizendo que o país precisa parar com esta “loucura”.

… Também a Arábia Saudita advertiu para consequências perigosas para a estabilidade, a paz e a segurança, “na região e para além dela”.

… Já o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, disse neste domingo que “Israel passou dos limites e pode forçar todos a agir”.

… Autoridades de Gaza disseram que o número de mortos entre os palestinos ultrapassou 8.000, a maioria mulheres e menores de idade. A Casa Branca diz que o Hamas “exagera” sobre as vítimas, enquanto o presidente Biden reiterou o direito de Israel se defender.

… Em meio à intensificação das incursões terrestres israelenses em Gaza, a facção libanesa do Hezbollah reivindicou neste sábado duas rondas de ataques simultâneos no norte de Israel. Forças israelenses responderam.

PREGANDO PARA CONVERTIDOS – Ao desqualificar a meta zero de déficit fiscal em 2024 e comprar mais uma briga com o mercado, Lula puxou o DI na 6ªF, zerou a queda do dólar (que voltou a superar R$ 5) e acelerou a queda do Ibovespa.

…  O índice à vista da bolsa já vinha sendo afetado pelo exterior, com a guerra ganhando contornos de maior gravidade, e piorou com os comentários do presidente, chegando a perder pontualmente os 113 mil pontos.

… Recuperou esta marca, impulsionado pelo salto de 3,48% da Vale, para R$ 67,57, no day after do balanço. Ainda assim, no fechamento, o Ibovespa registrava queda de 1,29%, aos 113.301,35 pontos, com volume financeiro de R$ 22,9 bilhões.

… Só sete das 86 ações que compõem a carteira teórica subiram. Entre as poucas altas, predominaram papéis ligados à mineração e à siderurgia. Usiminas liderou (+4,18%), com o resultado trimestral (considerado fraco) já precificado.

… Bradespar PN subiu 2,24% (R$ 21,89); CSN, +0,71% (R$ 11,37); CSN Mineração, +0,41%; e Gerdau PN, +0,14%.

… Após a expressiva valorização da véspera, os principais bancos recuaram: BB (-2,54%; R$ 48,80), Santander unit (-2,52%; R$ 27,06), Itaú Unibanco (-1,48%; R$ 27,30), Bradesco ON (-1,65%; R$ 12,49) e Bradesco PN (-1,03%; R$ 14,35).

… Ignorando a alta do petróleo e o relatório de produção de óleo e gás, Petrobras voltou a refletir as desconfianças de ingerência política na proposta de mudança no estatuto: ON, -0,72%, a R$ 38,48; e PN, -0,73%, a R$ 35,44.

… Lá fora, o petróleo foi embalado pelo anúncio das Forças Armadas de Israel de expansão das operações por terra em Gaza e pelo temor de que o Irã se envolva mais diretamente no conflito, potencializando a sua dimensão.

… O governo de Teerã disse que os grupos armados do país estão com o “dedo no gatilho”, se a guerra continuar.

… O Brent/janeiro (+2,47%) se reaproximou de US$ 90 (US$ 89,20) e o WTI para dezembro subiu 2,80%, para US$ 85,54.

OS TENTÁCULOS DE LULA – As declarações do presidente da República de que a meta fiscal não precisa ser zero atingiram em cheio a curva do DI e pressionaram o dólar, acentuando a busca por proteção já exercida pelo exterior.

… As notícias de que Israel intensificava as operações terrestres na faixa de Gaza e de que grupos aliados do Irã estariam prontos para atacar tensionavam o ambiente, que só piorou com os ataques de Lula ao rigor fiscal. 

… Dificilmente, o BC deve desperdiçar a chance de mandar um recado de alerta no comunicado do Copom, na 4ªF, sobre os riscos agravados das contas públicas domésticas, que podem “elevar (ainda mais) a barra” para a Selic terminal em 2024.

… Os juros futuros esqueceram o alívio com o avanço da pauta econômica no Congresso e as surpresas favoráveis do IPCA-15 de outubro, divulgado um dia antes, e saíram recompondo prêmios de risco na tarde da última 6ªF.

… O DI jan/24 fechou a 12,090% (de 12,086% na véspera); jan/25 subiu a 10,990% (de 10,791%); jan/26, a 10,810% (de 10,574%); jan/27, a 10,970% (de 10,721%); o jan/29, a 11,370% (de 11,172%); e jan/31, a 11,590% (de 11,408%).

… Sob o efeito Lula, combinado às tensões no Oriente Médio, o dólar virou no começo da tarde e superou R$ 5 no fechamento, em alta de 0,46%, a R$ 5,0131. No câmbio futuro, a moeda para novembro subiu 0,55%, a R$ 5,0190.

MAIS DO MESMO – Aguardado com expectativa nos EUA, o PCE de setembro não assustou na 6ªF e acabou ficando à sombra do centro das atenções, mais concentradas nos balanços e nos novos desdobramentos da guerra Israel-Hamas.

… Medida favorita do Fed para a inflação, o índice de preços de gastos com consumo subiu 0,4% contra agosto, levemente acima do 0,3% previstos, e avançou 3,4% na comparação anual, em linha com o esperado.

… O núcleo do indicador teve alta de 0,3% na taxa mensal e de 3,7% na anual, ambas conforme o antecipado. Apesar de o core ter tido o maior avanço em quatro meses, não mexeu com as apostas para a política monetária.

… O cenário mais provável (47,2%) apontado pela ferramenta de aposta do CME no final do dia indicava que os juros americanos devem ficar estáveis até maio, começando a cair em junho. O Fed e o payroll testam esta semana as chances de um novo aumento.

… Os juros dos Treasuries operaram acomodados, na 6ªF. A taxa da Note-2 anos caiu para 5,016%, contra 5,045% no pregão anterior, e a de 10 anos continua abaixo de 5%: recuou para 4,829%, de 4,841%.

… Já o rendimento do T-Bond de 30 anos projetou 5,015%, de 4,984%, à medida que investidores exigem compensação cada vez maior por deter esses papéis, em meio também às preocupações com o quadro fiscal dos EUA, segundo analistas.

… Com o PCE em segundo plano, foi a escalada da violência na Faixa de Gaza que ditou o ritmo negativo em NY do Dow Jones, que recuou 1,12% (32.417,59), e do S&P 500, -0,48% (4.117,37). Nasdaq subiu sozinho (+0,38%; 12.643,01), com Amazon (+6,83%) e Intel (+3%).

… Apesar de a guerra ter voltado a transmitir estado de alerta, não houve corrida de proteção no câmbio.

… O índice DXY ficou estável (-0,04%), aos 106,559 pontos, o iene fechou a 149,56/US$, e o euro (+0,08%; US$ 1,0570) e a libra (-0,06%; US$ 1,2115) praticamente não oscilaram. Mas vem aí o Fed para agitar a semana.

EM TEMPO… Citibank elevou a recomendação da VALE de neutro para compra e o preço-alvo da ADR de US$ 14 para US$ 16, o que representa um potencial de alta de 18,6% em relação ao fechamento de 6ªF…

… Na coluna de Lauro Jardim/O Globo, as discussões sobre a sucessão na presidência da mineradora já começaram, embora o mandato de Eduardo Bartolomeo só termine em maio. Conselheiros buscam um executivo que dialogar com o presidente Lula.

MULTIPLAN. Conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 131 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), correspondente a R$ 0,22495409992 por ação. Ações serão negociadas “ex-JCP” a partir de 3 de novembro.

VITTIA. Conselho de Administração da empresa de defensivos biológicos e inoculantes e nutrição de plantas aprovou distribuição de Juros Sobre Capital Próprio (“JCP”) apurados de janeiro a outubro, de R$ 35.689.395,07, valor bruto de R$ 0,25073431/ação.

VITRU. Aprovou a realização de sua 3ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia adicional fidejussória, em até duas séries, no valor de R$ 500 milhões, e possibilidade de lote adicional de até R$ 100 milhões.

COPEL. Iniciou a fase de proposta vinculante para venda da totalidade de sua participação na Usina Termoelétrica a Gás de Araucária (UTE Araucária), correspondente a 81,2%, juntamente com sua sócia Petrobras, que detém 18,8% do capital restante…

… Também a PETROBRAS iniciou fase vinculante referente à venda da sua participação de 18,8% do capital social na sociedade Usina Termoelétrica a Gás de Araucária (UTE Araucária), a exemplo da Copel, sua sócia no empreendimento.

JBS. CEO Global da companhia, Gilberto Tomazoni, anunciou na 6ªF um investimento adicional de R$ 12 bilhões no Brasil até 2026, em evento da inauguração de duas novas fábricas de produtos de valor agregado em Rolândia, norte do Paraná.

SABESP. Na Folha, o deputado estadual Barros Munhoz (PSDB), relator do projeto de privatização da companhia na Assembleia Legislativa de São Paulo, disse que o plano é “arrojado, inovador e tem tudo para vingar”.

PORTO DE SANTOS. Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, assinou na 6ªF medida que a retira o Porto de Santos do Programa Nacional de Desestatização, pondo fim às discussões sobre a concessão ou não do principal terminal portuário do País.

GOL. Companhia promete ofertar 20.833 mil operações, disponibilizando aproximadamente quatro milhões de assentos em 32 novos mercados, em janeiro de 2024. Previsão é de alta de 11% na comparação com outubro deste ano.

GALEÃO. Aeroporto reabriu no fim de semana a maior pista comercial do Brasil, com 4 km de extensão, desativada desde a pandemia, em 2020, e a expectativa é de que, em novembro, receba 65% a mais de voos (Ancelmo Gois/O Globo).

ARCELORMITTAL. Fechou acordo preliminar para transferir sua unidade no Casaquistão, a ArcelorMittal Temirtau, para o governo do país.

BRASKEM. As vendas dos principais produtos químicos no mercado brasileiro recuaram 21% no 3Tri, na comparação anual, e caíram 10% em relação sobre o 2Tri, com o menor volume de vendas de propeno e paraxileno, segundo relatório de produção e vendas.

OI. Celebrou, na 6ªF, com a V.tal contrato para venda de cabos de rede de cobre desativados e inservíveis, em regime de exclusividade, com a correspondente compensação de até 22% das obrigações de pagamento da Oi no acordo de cessão com a Globonet.

AMIL. United Health Group espera concluir venda da operadora de saúde em sua totalidade até o primeiro trimestre de 2024…

… Segundo a Coluna do Broadcast apurou, as ofertas não vinculantes estão circulando agora em torno dos R$ 10 bilhões e os interessados já superam mais de seis nomes. O prazo para a entrega das propostas nesta primeira fase terminou na 6ªF…

… Entre os interessados, está a família Bueno, donos da Dasa e acionistas minoritários da UHG nos Estados Unidos, e o empresário José Seripieri Filho, fundador da Qualicorp, além de investidores financeiros, como as gestoras americanas Bain Capital e a Advent.

SUZANO. A maior produtora mundial de celulose de fibra curta vai diversificar os investimentos em direção ao mercado de celulose fluff, segundo reportagem da Agência Estado. Empresa quer atingir 6% da oferta global estimada da fibra até 2025.

CHOCOLATES PAN. Em novo leilão agendado para 6 a 9 de novembro, a administradora judicial da falência da empresa tentará vender a marca Pan, avaliada em R$ 27,6 milhões, junto com os nomes de 30 outros produtos de seu portfólio.

STELLANTIS. Após a Ford, United Auto Workers (UAW) e a fabricante do Jeep chegaram a um acordo preliminar para encerrar a greve nos EUA, neste sábado, segundo informações ainda não oficiais. Apenas os trabalhadores da GM continuam parados.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

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