Giro dos Mercados

Racha no Copom mantém ativos de risco sob pressão e descolados de NY

Atualizado 09/05/2024 às 15:56:51

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[09/05/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O mercado doméstico segue pesado e descolado do exterior, refletindo a surpresa e a preocupação dos investidores com o placar dividido na reunião do Copom de ontem. O mercado embute nos juros futuros e no câmbio o risco de um BC mais tolerante com a inflação a partir do ano que vem, quando a ala “dissidente” do Copom deve se tornar maioria.

Por volta das 15h, o Ibovespa recua 1,34%, para 127.747 pontos. Bancos (Itaú PN -2,55%; Bradesco PN -2,97%) e varejistas (Renner ON -6,53%; Arezzo ON -4,91% são os principais responsáveis pela queda do índice, enquanto Petrobras ON (+1,37%) e PN (+0,51%) e Vale ON (+1,02%) seguem na contramão e evitam um tombo maior.

O dólar à vista dispara 1,44% (R$ 5,1647) e os juros futuros incorporam até 20 pb na ponta longa da curva.

Em Nova York, o mercado comemora o aumento nos pedidos semanais de seguro-desemprego, um indicativo de que o mercado de trabalho está esfriando mais rapidamente, o que abriria espaço para o Fed aliviar a mão nos juros em algum momento ainda neste ano.

Um leilão de T-Bonds de 30 anos registrou demanda acima da média e taxa menor que a do mercado no momento, ajudando a dar fôlego aos ativos de risco (Dow Jones +0,63%; S&P500 +0,35%; Nasdaq +0,22%).

O dólar recua frente aos pares (DXY -0,25%), embora a libra tenha mostrado fraqueza mais cedo, após o BoE manter os juros no Reino Unido, mas sinalizar que pode iniciar cortes nas taxas em breve.

(Téo Takar)

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