Incerteza com guerra comercial de Trump ofusca queda da inflação americana

Após forte recuperação provocada pela pausa de Trump nas tarifas, as bolsas recuam por incertezas sobre a desaceleração global e percepção de que a volatilidade não acabou, em meio a impasses como a alíquota da China (125%) e taxação de outros países (10%) e setores como automóveis e metais (25%). Isso prevalece sobre os números […]

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Foto: Official portrait of President Donald J. Trump, Friday, October 6, 2017. (Official White House photo by Shealah Craighead)

Após forte recuperação provocada pela pausa de Trump nas tarifas, as bolsas recuam por incertezas sobre a desaceleração global e percepção de que a volatilidade não acabou, em meio a impasses como a alíquota da China (125%) e taxação de outros países (10%) e setores como automóveis e metais (25%).

Isso prevalece sobre os números de inflação americana melhores que o esperado divulgados hoje, mas calculados antes do anúncio das tarifas.

Petrobras está entre as maiores baixas domésticas (mais de 3%), seguindo fraqueza do petróleo (mais de 4%), ajudando a derrubar o Ibovespa aos 126.748,93 pontos (-0,82%).

As perdas são maiores em NY: Dow Jones cai -2,40%; o S&P -2,95% e o Nasdaq -3,50%. No câmbio, o dólar sobe ante emergentes, sendo que contra o real avança à máxima de R$ 5,9213 (+1,27%).

Ante pares, a busca por segurança favorece o iene e o franco suíço, empurrando o DXY a mínimas de 101,232 pontos (-1,62%).

Em linha com o dólar, os rendimentos dos Treasuries cedem, enquanto membros do Fed sinalizam a importância de minimizar o risco e deixar as taxas onde estão.

Os juros domésticos sobem do miolo em diante com a moeda, após dados de serviços apontarem que setor está 16,2% acima do nível pré-pandemia. (Ana Katia)

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