Ibovespa cai na contramão de NY, com payroll e sinais de acordo comercial

Na volta do feriado, o Ibovespa perde os 135 mil pontos da abertura, a 134.896,25, em queda (-0,13%).

O recuo é limitado por ganhos de Petrobras (ON +0,50%; PN +0,87%) e Vale (+0,89%), além de NY em alta (Dow Jones +1,03%; S&P 500 +1,25%; Nasdaq +1,29%) após o payroll forte.

O relatório de empregos dos EUA, dado mais importante do dia (177 mil), ficou acima do esperado (130 mil).

Isso mostra que o mercado de trabalho ainda consegue driblar a guerra de Trump, o que acabou por elevar ações e rendimentos dos Treasuries e derrubar o dólar ante pares e emergentes.

Os números deixam o Fed confortável em manter os juros altos por mais tempo e a recessão sai do horizonte.

O DXY cai 0,71% (99,540) e ante o real a moeda recua a R$ 5,6362 (-0,71%). Os juros futuros sobem em linha com os rendimentos dos Treasuries.

No front das tarifas, a incerteza persiste, mas as tensões foram reduzidas por notícias de que a China considera uma negociação com os EUA.

O país asiático teria começado a isentar produtos americanos para proteger sua economia.

Aqui, o PMI industrial de abril apontou para estagnação ao recuar de 51,3 para 50,3 na comparação mensal. (Ana Katia)