Giro dos Mercados
Crise das emendas mantém ativos domésticos sob pressão; realização de lucros do ano prevalece em NY

[30/12/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
O mercado doméstico azedou no início da tarde desta última sessão do ano, em meio a um novo desdobramento da crise das emendas.
A AGU divulgou parecer no início da tarde sobre a última decisão do ministro Flávio Dino (STF). Na avaliação da AGU, a decisão de Dino mantém o bloqueio dos R$ 4,2 bilhões em emendas.
Em meio à disparada do câmbio, que bateu em R$ 6,2426 (+0,80%) na máxima do dia, o BC chamou um leilão à vista e injetou US$ 1,815 bilhão, o que ajudou a tirar pressão sobre o real. Há pouco, o dólar à vista recuava 0,33%, a R$ 6,1726.
Já os juros futuros seguiam em alta (DI Jan/27 a 15,945%; Jan/29 a 15,750%; Jan/31 a 15,450%), diante do risco de a crise das emendas causar problemas para a aprovação do Orçamento pelo Congresso, em fevereiro.
O Ibovespa (-0,07%, a 120.188 pontos) também perdeu fôlego, apesar da alta expressiva de Petrobras ON (+1,60%) e PN (+1,57%).
Em NY, as bolsas operam em baixa (Dow Jones -0,72%; S&P500 -0,68%; Nasdaq -0,64%) com a continuidade do movimento de realização de lucros (Tesla -2,45%; Amazon -1,01%).
Os juros dos Treasuries também recuam (T-Note de 2 anos a 4,2654%).
(Téo Takar)