Giro dos Mercados
Ativos domésticos esboçam melhora após crise do IOF; Wall Street se afasta das mínimas após novo susto de Trump

Os ativos globais seguem voláteis na tarde desta 6ªF, com investidores reagindo às novas ameaças de tarifas de Donald Trump, dessa vez contra a Europa.
Em NY, as bolsas seguem no vermelho (Dow Jones -0,34%; S&P500 -0,38%; Nasdaq -0,59%), mas longe das mínimas.
A véspera de feriado por lá ajuda a reduzir a liquidez, com o mercado de Treasuries fechando mais cedo (15h).
Declarações do secretário do Tesouro, Scott Bessent, de que os EUA “podem fechar vários grandes acordos comerciais nas próximas semanas”, ajudaram a melhorar o humor dos investidores, após o susto com a possível taxação de 50% sobre produtos europeus a partir de junho.
Por aqui, o ruído provocado pelo decreto do IOF ainda repercute no mercado doméstico, mas os ativos já se afastaram dos piores níveis, registrados mais cedo.
O mercado ainda digere o relatório bimestral de receitas e despesas, que trouxe ontem uma contenção de R$ 31,3 bilhões nos gastos do governo neste ano.
Há pouco, o Ibovespa oscilava perto da estabilidade (-0,01%, aos 137.258 pontos), enquanto o dólar subia 0,23%, a R$ 5,6739, depois de fazer máxima aos R$ 5,7452 mais cedo.
Os juros futuros também mostram alívio, especialmente no miolo da curva (DI Jan/27 a 13,995%; Jan/29 a 13,615%). (Téo Takar)