Semana termina com Copom dividido e esforços para ajudar o RS

O ambiente doméstico concentrou as atenções dos investidores nesta semana, marcada pela calamidade climática no Rio Grande do Sul e pelo placar dividido do Copom. A semana começou com o receio de que a tragédia no sul do país servisse como desculpa para o governo ampliar os gastos, colocando em risco a meta fiscal deste […]

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O ambiente doméstico concentrou as atenções dos investidores nesta semana, marcada pela calamidade climática no Rio Grande do Sul e pelo placar dividido do Copom. A semana começou com o receio de que a tragédia no sul do país servisse como desculpa para o governo ampliar os gastos, colocando em risco a meta fiscal deste ano.

Após muita negociação política e análise detalhada das leis, ficou acertado que os recursos para o socorro às vítimas e reconstrução do Estado correrão por fora, algo permitido pelo arcabouço fiscal em situações de calamidade reconhecida pelo Congresso.

Já a decisão do Copom tornou pública o que já se especulava nos bastidores: a divisão entre os diretores do atual governo e do anterior, o que levou o mercado a criar a expectativa de que o BC poderá ser mais tolerante com a inflação a partir do ano que vem, quando a maioria dos membros do Copom terá sido indicada por Lula.

Sobrou para Ata esclarecer por que o comunicado foi tão “hawkish”, embora quatro dos nove membros do Copom tenham sinalizado uma queda maior da Selic. O mercado também espera ler na Ata, que sairá na próxima 3ªF, alguma sinalização sobre qual será o rumo da política monetária daqui para frente.

Bom fim de semana! (Téo Takar)

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