Medo do risco fiscal volta com tudo diante da demora do pacote para reduzir gastos do governo

O tempo do mercado não é o tempo da política. Investidores bem que tentaram segurar a ansiedade ao longo desta semana, à espera do prometido pacote de medidas para reduzir os gastos do governo. Mas, diante da falta de novidades e da notícia de que o ministro Fernando Haddad estará fora do país na próxima […]

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Foto: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O tempo do mercado não é o tempo da política. Investidores bem que tentaram segurar a ansiedade ao longo desta semana, à espera do prometido pacote de medidas para reduzir os gastos do governo.

Mas, diante da falta de novidades e da notícia de que o ministro Fernando Haddad estará fora do país na próxima semana, o medo do risco fiscal voltou com tudo nesta 6ªF.

Os juros foram à casa dos 13% e o dólar atingiu a segunda maior cotação da história diante do real, atrás apenas dos R$ 5,90 registrados no auge da pandemia.

Lá fora, o clima também não ajudou. Apesar do payroll fraco ter reforçado a expectativa de que o Fed vai cortar os juros em 25 pb na próxima semana, a indefinição do cenário eleitoral nos EUA gerou apreensão nos mercados globais, especialmente nos emergentes.

Semana que vem não terá pacote aqui, mas terá eleição nos EUA, Copom e Fomc, para testar os cardíacos.

Bom fim de semana! (Téo Takar)

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