Renda Fixa e Renda Variável: entenda a diferença.

Quem está começando a investir costuma se deparar com uma dúvida clássica: afinal, o que é melhor, renda fixa ou renda variável? A resposta depende dos seus objetivos, do prazo e, claro, do seu perfil de investidor. 

A diferença central está na previsibilidade dos ganhos.

Na renda fixa, você sabe como o rendimento será calculado no momento da aplicação. A taxa pode ser pré ou pós-fixada, e o retorno é mais estável. Já na renda variável, os preços oscilam conforme o mercado. O que significa maior potencial de lucro, mas também mais risco. 

Renda Fixa: previsibilidade e segurança

Essa modalidade inclui títulos públicos e privados, como Tesouro Direto, CDBs, LCIs, LCAs e Debêntures. Na prática, você empresta dinheiro ao governo ou para empresas em troca de juros.

Por ser mais estável, é indicada para quem busca reserva de emergência, metas de curto prazo ou menos exposição ao risco.

Renda Variável: risco e oportunidade

Aqui estão os investimentos em ações, fundos imobiliários, ETFs, ouro e câmbio. O retorno varia de acordo com fatores econômicos e de mercado. E pode ser alto ou baixo, dependendo do cenário. Ideal para quem pensa no longo prazo e tolera oscilações.

Risco, rentabilidade e liquidez

Enquanto a renda fixa oferece retornos mais previsíveis, a variável depende do desempenho de empresas e do mercado. Na renda fixa, o principal risco é o de crédito (o emissor não pagar). Já na variável, o risco é de mercado e os preços podem mudar todos os dias.

Como equilibrar sua carteira

A chave está no tripé dos investimentos: rentabilidade, liquidez e segurança. É raro encontrar todos ao mesmo tempo, então é importante diversificar. Combine renda fixa (para estabilidade) e variável (para crescimento).

Perfis de investidor

A Anbima classifica em três: conservador, moderado e arrojado. Saber onde você se encaixa ajuda a definir o quanto investir em cada tipo de ativo.