Criptomoedas em alta: melhores desempenhos nas últimas 24h

Brasil investe R$ 12,7 mi em fundos cripto, contrariando saída global de US$ 2 bi; Buterin critica FTX: “O oposto do Ethereum”; Analista vê risco quântico longe do Bitcoin.

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Bitcoin (BTC) – variação 24h -3,42%

Ethereum (ETH) – variação 24h: -2,18%

Tether (USDT) – variação 24h -0,01%

BNB (BNB) – variação 24h: -1,81%

XRP (XRP) – variação 24h: -7,51%

SOLANA (Sol) – variação 24h: +0,17%

USDC (USDC) – variação 24h: +0,02%

Dogecoin (DOGE) – variação 24h:-1,53%

TRON (TRX) – variação 24h: -0,50%

Hyperiquid (HYPE) – variação 24h: +7,16%

Atualização de 18/11/25 às 11h01 | Fonte: [investing.com]

Principais notícias e indicadores

  • Investidores brasileiros compram queda e injetam R$ 12,7 milhões em fundos: Investidores no Brasil aportaram líquidos US$ 2,4 milhões (R$ 12,7 milhões) em fundos de criptomoedas na última semana. Este movimento contraria a tendência global, que registrou a maior semana de saídas líquidas desde fevereiro, totalizando US$ 2,03 bilhões. Os aportes brasileiros, junto aos da Alemanha e de outros países, sugerem uma estratégia de “compra do mergulho” em meio à forte aversão ao risco global. Globalmente, os fundos de Bitcoin, Ether, XRP e Solana registraram as maiores retiradas.
  • Cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, critica FTX como antítese do descentralizado: Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, usou a conferência Devconnect Argentina para criticar Sam Bankman-Fried e a falida FTX. Buterin afirmou que a FTX era “o oposto do Ethereum”, sendo centralizada e exigindo confiança, o que levou ao seu fracasso. Ele defendeu que o Ethereum é descentralizado, transparente e “não pode ser malvado”, sendo conduzido por uma comunidade. O ETH, no entanto, tem enfrentado dificuldades, caindo 39% nos últimos meses e ficando abaixo de US$ 3.000.
  • “Reset bancário” do dia 22 de novembro pode acelerar adoção de blockchain no SWIFT: O sistema SWIFT fará a transição total para o padrão de mensagens ISO 20022 CBPR+ em 22 de novembro de 2025, um “reset bancário” parcial. Este novo padrão é compatível com blockchain e CBDCs, sinalizando a preparação do sistema financeiro tradicional (TradFi) para o futuro digital. A SWIFT também anunciou a adição de um “ledger baseado em blockchain” à sua infraestrutura, focando em transações instantâneas. Ripple (XRP), Stellar (XLM), Algorand (ALGO), Hedera (HBAR) e Quant (QNT) já se posicionam para integrar o novo framework
  • Criptógrafo Adam Back: Risco quântico do Bitcoin está a décadas de distância: Adam Back, criptógrafo citado no white paper do Bitcoin, afirmou que a criptomoeda não enfrenta uma ameaça significativa da computação quântica por pelo menos 20 a 40 anos. Ele explicou que os computadores quânticos atuais não têm qubits suficientes e que o Bitcoin pode adotar padrões pós-quânticos aprovados pelo NIST muito antes da ameaça real. Apesar disso, existe o risco de ataque “cole agora, decripte depois”, onde atacantes armazenam dados hoje para decifrar no futuro.   

Resumo do mercado

O mercado cripto global continua sob forte pressão, com a saída líquida de fundos atingindo US$ 2,03 bilhões na última semana, impulsionada por temores sobre o estouro da “bolha da IA” e a incerteza do Fed. Fundos de Bitcoin, Ether, XRP e Solana registraram as maiores retiradas. Na contramão, investidores no Brasil e na Alemanha injetaram R$ 12,7 milhões e US$ 13,2 milhões, respectivamente, buscando comprar a queda. No campo das tecnologias, o cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, criticou a FTX como o oposto da descentralização do ETH.

Já no TradFi, o SWIFT se prepara para o “reset bancário” de 22 de novembro com a adoção do padrão ISO 20022, compatível com blockchain. Enquanto isso, Adam Back tranquiliza a comunidade ao afirmar que o risco quântico ao Bitcoin está a 20-40 anos de distância.

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