Bitcoin: isenção para mineradoras no Brasil e fuga recorde dos ETFs

Governo Lula zera imposto de importação para mineradoras até 2027; ETFs de Bitcoin registram maior saída em 14 dias; 8 dos 10 maiores bancos dos EUA oferecem serviços cripto.

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Criptomoedas com melhor desempenho nas últimas 24h

Bitcoin (BTC) – variação 24h +0,35%

Ethereum (ETH) – variação 24h: +2,48%

Tether (USDT) – variação 24h -0,01

BNB (BNB) – variação 24h: -0,03%

XRP (XRP) – variação 24h: +1,27%

BNB – variação 24h: +1.02%

USDC – variação 24h: 0,00%

Solana (SOL) – variação 24h: +2,98%

TRON (TRX) – variação 24h:  +0,04%

Dogecoin (DOGE) – variação 24h: +2,41% 

Cardano (ADA) – variação 24h: +3,09%

Atualização de 08/12/25 às 12h31 – Fonte: [investing.com]

Principais notícias e indicadores

  • Brasil zera imposto de importação para mineradoras de Bitcoin até 2027: O GECEX (Comitê-Executivo de Gestão da Câmara de Comércio Exterior), ligado à Presidência, anunciou imposto zero para equipamentos de mineração de Bitcoin. A medida abrange servidores que utilizam o algoritmo SHA256 e apresentam alta eficiência energética (igual ou menor a 32 J/TH). A isenção fiscal, concedida via ex-tarifário, vigora até 30 de novembro de 2027 e inclui estações de armazenagem e resfriamento de 200 servidores ou mais. O objetivo é incentivar a expansão da atividade de mineração no Brasil.
  • ETFs de Bitcoin alcançam maior fluxo de saída em duas semanas (US$ 194,6 mi): Os ETFs de Bitcoin nos EUA registraram uma saída líquida de US$ 194,6 milhões na quinta-feira (4), o maior fluxo negativo em duas semanas. O IBIT da BlackRock liderou as saídas (US$ 112,9 milhões), seguido pelo **FBTC da Fidelity (US$ 54,2 milhões). Analistas atribuem o movimento ao fechamento de operações de derivativos devido à alta volatilidade e à compressão dos spreads de futuros. No acumulado da semana (a partir de 01/12), os fundos de Bitcoin registraram US$ 136 milhões em saídas líquidas.
    Principais bancos dos EUA oferecem serviços de criptomoedas: Michael Saylor, fundador da Strategy, afirmou que oito dos dez principais bancos dos EUA estão envolvidos em serviços cripto, como custódia e empréstimos. Ele citou que grandes instituições como Schwab e Citi Bank estão seguindo o caminho para custodiar Bitcoin e conceder crédito com criptoativos como colateral. Saylor, cuja empresa detém 650.000 BTC, enfatizou que o setor financeiro tradicional mudou radicalmente de uma visão hostil para positiva sobre o Bitcoin.
  • Bitcoin pode ter “repique de alívio” após desalavancagem extrema: Analistas da Bitfinex veem sinais de que o Bitcoin pode estender sua recuperação após o ganho diário de 8% na quarta-feira (chegando a US$ 94.000). A combinação de “desalavancagem extrema” e sinais de exaustão dos vendedores criou condições para estabilização e um “repique de alívio”. O mercado opera com uma “base de alavancagem mais enxuta”, o que reduz a probabilidade de liquidações repentinas.

Resumo do mercado

O mercado cripto opera com sinais de estabilização, com o Bitcoin (BTC) apresentando um “repique de alívio” e o mercado de alavancagem se tornando mais “enxuto”. No entanto, a demanda institucional segue fraca, com os ETFs de BTC registrando a maior saída em duas semanas (US$ 194,6 milhões na quinta-feira), liderada pelo IBIT da BlackRock.

Em contraste, o Brasil sinaliza forte apoio ao setor: o Governo Lula zerou o imposto de importação para equipamentos de mineração de Bitcoin até 2027 (para hardwares mais eficientes). Paralelamente, Michael Saylor destacou a crescente adoção institucional nos EUA, afirmando que 8 dos 10 maiores bancos agora oferecem serviços de criptomoedas, indicando uma mudança radical na postura do TradFi

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