Câmbio

Dólar recua com alívio de pressões inflacionárias nos EUA e risco fiscal no Brasil

Atualizado 26/04/2024 às 17:12:02

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[26/04/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar fechou com baixa expressiva frente ao real nesta 6ªF, refletindo o clima de maior apetite por risco nos mercados após os dados de inflação nos EUA e no Brasil e a decisão do ministro Cristiano Zanin (STF) de suspender a desoneração fiscal de setores e municípios.

O PCE, o dado de inflação preferido do Fed, veio em linha com as expectativas, afastando momentaneamente o receio de que o Fed inicie o ciclo de aperto monetário mais tarde neste ano.

Por aqui, o IPCA-15 ficou abaixou do esperado, colaborando para empurrar os juros futuros para baixo e aumentar o apetite pelas ações, tirando pressão também do câmbio.

Já a decisão de Zanin, se for confirmada pelo plenário virtual do STF, pode trazer um alívio importante nas contas fiscais do governo neste ano, da ordem de R$ 15,8 bilhões.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,91%, a R$ 5,1163, após oscilar entre R$ 5,1092 e R$ 5,1706. Na semana, amoeda recuou 1,60%. Às 17h05, o dólar futuro para maio caía 0,93%, a R$ 5,1175.

Lá fora, o índice DXY marcava alta de 0,38%, aos 105,996 pontos. O euro caía 0,27%, para US$ 1,0700. A libra perdia 0,10%, a US$ 1,2498. E o iene batia novo recorde de desvalorização (+1,47%), cotado a 157,880 ienes por dólar.

(Téo Takar)

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