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Dólar e juros sobem antes de dados de inflação norte-americanos, com questão fiscal no foco

Atualizado 11/03/2024 às 09:43:06

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O dólar ganha força após abertura e sobe a R$ 4,9911 (+0,20%), em cenário de commodities em queda e alta da inflação ao consumidor (CPI) na China. O DXY, índice que mede o desempenho do dólar norte-americano frente a uma cesta de moedas estrangeiras, se estabiliza acima do nível 102 (102,722), em alta de 0,01%, após registrar perdas acentuadas na semana passada, alinhado aos rendimentos mistos dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano), com leve alta da Note de 2 anos (a 4,50%, de 4,47%) e viés de queda da T-Note de 10 anos, a 4,07%.

Por aqui, os juros futuros sobem com a moeda e a questão fiscal, em meio aos ruídos sobre a meta, as estatais e o aumento de gastos públicos. Amanhã sai IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e CPI dos EUA. A inflação de fevereiro deve acelerar no Brasil a 0,78%, contra 0,42% em janeiro, indicam estimativas do mercado.

No exterior, a moeda norte-americana foi atingida por comentários do presidente do Fed, Jerome Powell, de que o BC estaria perto de ver evidências suficientes de redução da inflação. Powell também esclareceu que não esperava que a inflação chegasse a 2% para começar a considerar cortes nas taxas de juros, o que coloca o CPI de amanhã em foco, porque vários outros Fed boys também sinalizaram que os cortes de juros dependerão da trajetória da inflação. (Ana Katia)

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