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Ativos domésticos se acomodam após mensagens de Lira e Pacheco; NY renova recordes em pregão curto

Atualizado 29/11/2024 às 15:38:58

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[29/11/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Depois de uma abertura nervosa do mercado local, com o dólar atingindo os R$ 6,11 e os investidores ainda repercutindo mal as medidas do pacote fiscal anunciado ontem pelo governo, os ativos domésticos se acomodaram no início da tarde após declarações dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Ambos reforçaram o compromisso do Congresso com as medidas e deixaram claro que a ampliação da isenção do imposto de Renda até R$ 5 mil ficará para um segundo momento, em 2025.

Conforme Pacheco, a isenção do IR “vai acontecer se, e somente se, nós tivermos condição, em termos fiscais, de poder implementá-la”.

Há pouco, o Ibovespa marcava alta de 0,28%, aos 124.962 pontos, enquanto o dólar tinha alta moderada de 0,41%, a R$ 6,0139.

Os juros futuros operavam mistos, com vencimentos médios e longos em baixa (DI Jan/29 a 13,845%; Jan/31 a 13,670%), enquanto os curtos subiam (Jan/26 a 13,975%; Jan/27 a 14,070%), na esteira das declarações de Gabriel Galípolo no almoço de fim de ano da Febraban.

O futuro presidente do BC disse que “”eventualmente, o BC terá que ter o pé um pouco mais pesado no freio para não permitir um aquecimento da economia a ponto de pressionar a inflação”, abrindo espaço para o Copom ampliar o ritmo de aperto monetário nas próximas reuniões.

Em NY, as bolsas fecharam mais cedo por conta da sessão de ‘black friday’ no meio do feriado de Ação de Graças. Dow Jones (+0,42%, aos 44.910,65 pontos) e S&P500 (+0,56%, aos 6.032,38 pontos) renovaram recordes de fechamento. O Nasdaq subiu 0,83% (19.218,17).

Os juros dos Treasuries recuam (T-Note de 2 anos a 4,1757%; T-Note de 10 anos a 4,1898%), mas o mercado de títulos também fecha mais cedo hoje, às 16h (de Brasília).

(Téo Takar)

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