Ata do Copom | Análise PicPay

Por Matheus Pires Mariniello Pizzani

A ata da reunião mais recente do Copom, divulgada na manhã de hoje (16/12), foi composta por um tom mais brando e didático quando comparada ao comunicado emitido na semana passada, opção de comunicação que não deve ser confundida com a tentativa de suavizar a mensagem final do comitê, tampouco com uma eventual mudança para um comportamento mais dovish.

O objetivo, na verdade, parece ter sido de jogar luz quase que de maneira exclusiva nas variáveis que realmente são foco de atenção do Copom na atual conjuntura, com destaque especial para o mercado de trabalho. Neste sentido, a menção sobre o aprofundamento nos estudos sobre o mercado de trabalho e a conclusão, ainda que temporária, de que fatores conjunturais seguem amparando seu dinamismo reforçam a perspectiva de que o cenário ainda caminha em consonância com o que espera o comitê e que dados pontuais, como o IBC-Br de outubro, não devem ser suficientes para provocar uma reversão da postura atual de seus membros.

Temas que outrora ocuparam lugar de destaque na comunicação do comitê, como a economia internacional e a política fiscal, foram alvo de menções de caráter protocolar, em especial a política fiscal, ou mesmo avaliados de maneira mais positiva, caso do setor externo, representado no documento pela análise da economia norte-americana.

Neste sentido, não enxergamos na ata elementos sólidos o suficiente para modificar nossa perspectiva de que o Copom deve postergar para março o início do ciclo de corte de juros, optando por ter mais tempo para absorver uma nova bateria de dados e reforçar sua credibilidade junto aos agentes econômicos, ponto que inclusive foi amplamente citado na ata como forma de se alcançar uma desinflação menos custosa, um dos pilares dos diretores da instituição.

Dólar Turismo vs. Dólar Comercial: Desvendando as diferenças para a sua viagem

2026 já está chegando e se você está planejando uma viagem internacional ou precisa fazer um pagamento no exterior, já deve ter se deparado com o dólar turismo e o dólar comercial. Embora ambos se refiram à moeda americana, eles possuem usos e valores distintos, e conhecê-los é fundamental para economizar.

Não se trata apenas de “saber a cotação” do dia: a diferença entre as duas taxas afeta diretamente o seu bolso, especialmente ao viajar. O dólar comercial é a taxa usada em grandes transações (comércio exterior, investimentos), enquanto o dólar turismo é a taxa que você, como pessoa física, usará para compras e gastos pessoais no exterior. Por onde começar para entender qual usar e planejar seus gastos? Aqui vão três passos práticos:

1. Entenda a situação real:

O Dólar Comercial reflete o valor de mercado entre bancos e empresas, com menor incidência de custos. O Dólar Turismo é sempre mais caro, pois inclui custos operacionais (transporte, segurança da moeda física), impostos (como o IOF) e margem de lucro das instituições que vendem a moeda (casas de câmbio, bancos).

2. Simule e planeje:

Para o seu planejamento de viagem, você deve sempre considerar a cotação do Dólar Turismo. Simule o quanto você precisará em espécie ou em um cartão pré-pago. Lembre-se que compras internacionais no cartão de crédito usam o dólar comercial, mas com acréscimo de IOF e taxas.

3. Estabeleça metas de controle:

Pesquise e compare as taxas de diferentes fornecedores (casas de câmbio e bancos) e acompanhe a cotação regularmente. A melhor estratégia é comprar a moeda aos poucos, garantindo um preço médio que proteja você contra grandes altas repentinas.

No seu banco ou casa de câmbio de preferência, você pode adquirir o dólar turismo em espécie ou carregar um cartão pré-pago: basta pesquisar as cotações e o Valor Efetivo Total (VET), que inclui todas as taxas e encargos.

Para comprar o Dólar Turismo, siga esses passos básicos:

  1. Pesquise e compare as cotações do dia em diferentes fornecedores (casa de câmbio ou banco).
  2. Considere o VET (Valor Efetivo Total), que é o custo final do dólar com todas as taxas inclusas.
  3. Defina a modalidade: espécie (dinheiro físico) ou cartão pré-pago.
  4. Realize a transação com o fornecedor escolhido, apresentando a documentação necessária.
  5. Guarde o comprovante da compra para fins de controle e declaração.

No PicPay Card, por exemplo, é utilizado a taxa de câmbio PTAX Venda, determinada pelo Banco Central. 

Você pode consultar a cotação do dólar pelo app:

  1. Toque em Carteira.
  2. Toque no seu PicPay Card.
  3. Em seguida, em Serviços, toque em Mais opções.
  4. Então, toque em Consultar cotação do dólar. 

A conversão da moeda acontece no dia da compra, baseada na cotação diária. Lembre-se: saúde financeira não é luxo, é equilíbrio.

Usar a cotação correta para planejar seu orçamento de viagem e pesquisar as taxas pode ser um aliado, mas a disciplina de comprar aos poucos é o segredo para evitar sustos com a variação cambial.

Giro das 15h: Ativos se acomodam após pesquisa vazada mostrar Flávio melhor que Tarcísio, mas ainda atrás de Lula

O Ibovespa (-1,47%, aos 160.088 pontos) se afastou da mínima registrada mais cedo (159.313), enquanto o dólar à vista (+0,63%, a R$ 5,4559) também mostra algum alívio, após bater máxima em R$ 5,4759, diante da confirmação dos números vazados logo cedo sobre a pesquisa Genial Quaest.

A equipe do BDM Online recebeu os dados não oficiais de uma fonte no meio da manhã. A pesquisa, que estava prevista para ser publicada apenas na 5ªF, acabou sendo divulgada oficialmente pouco antes das 14h.

O fato é que ela mostra Flávio Bolsonaro com um desempenho melhor do que Tarcísio de Freitas, contrariando as expectativas do mercado e de políticos do Centrão, que não botavam fé na viabilidade da candidatura do filho 01 de Jair Bolsonaro.

Porém, ambos não teriam força suficiente, hoje, para impedir a reeleição de Lula.

Lá fora, as bolsas operam no vermelho (Dow Jones -0,77%; S&P500 -0,65%; Nasdaq -0,36%), mesmo diante do payroll mais forte que o esperado em novembro, mas com um número acentuado de fechamento de vagas em outubro, além de aumento da taxa de desemprego.