Novo cenário eleitoral provoca reviravolta no mercado doméstico
A menos de uma semana da superquarta, quando o Fed deverá cortar novamente os juros nos EUA e o Copom finalmente poderá aliviar o tom hawkish e abrir espaço para o afrouxamento da Selic, Brasília roubou as atenções e provocou uma reviravolta no mercado doméstico nesta sexta-feira.
A confirmação de que Bolsonaro vai apoiar o filho Flávio na corrida ao Palácio do Planalto enterrou a esperança dos investidores por uma chapa liderada por Tarcísio de Freitas.
A avaliação feita tanto por políticos como economistas é de que Flávio “não agrega” e dificilmente contará com um apoio amplo de partidos do Centrão, como teria Tarcísio, visto como um nome de direita moderado e “pró-mercado”.
Resta saber se o ajuste dos ativos ao novo cenário eleitoral já foi concluído hoje, abrindo uma oportunidade de compras na semana que vem. A única certeza é que a sessão desta sexta-feira foi uma amostra de como será a volatilidade do mercado brasileiro em 2026.
Bom fim de semana!
Fechamento: Ibovespa perde 7 mil pontos e despenca 4,3% com novo cenário eleitoral para 2026
O Ibovespa chegou a subir 0,35%, atingindo novo recorde intradia (165.035,97 pontos) nesta sexta-feira, mas virou no início da tarde com novidades sobre a corrida presidencial de 2026.
A notícia de que Jair Bolsonaro decidiu apoiar seu filho mais velho, Flávio, como candidato do PL ao Planalto fez a bolsa mudar rapidamente de direção, pois o mercado tinha expectativa de que Tarcísio de Freitas pudesse concorrer.
O índice desabou 4,53% no pior momento e fechou em -4,31%, aos 157.369,36 pontos. Na semana, o desempenho é negativo em 1,07%. O mergulho de hoje representou pouco mais de 7 mil pontos de uma só tacada, em um pregão com giro forte, de R$ 44,1 bilhões, o dobro de uma sessão comum.
As blue chips despencaram em bloco, com destaque para os bancos. As ações da Petrobras ignoraram a alta do petróleo e terminaram nas mínimas (ON -4,48%, a R$ 32,84; e PN -3,54%, a R$ 31,37). Vale caiu 2,36% (R$ 70,22).
O dólar à vista disparou diante do real, refletindo o cenário eleitoral para 2026, e fechou em alta de 2,29%, a R$ 5,4318.
Em NY, as bolsas terminaram a sessão com alta moderada, depois de o aguardado PCE, medida de inflação preferida do Fed, ter vindo dentro das expectativas em setembro, reforçando, assim, as apostas de que o BC americano deve cortar os juros na reunião da próxima semana.
Dow Jones subiu 0,22% (47.954,99). S&P500 ganhou 0,19% (6.870,40). Nasdaq avançou 0,31% (23.578,13). Na semana, os índices acumularam ganhos de, respectivamente, 0,50%, 0,31% e 0,91%.
Por sua vez, os retornos dos Treasuries subiram.
Fechamento dos Mercados
▫️ IBOVESPA: -4,31% | 157.369,36 pts
▫️ DOW JONES: +0,22% | 47.954,99 pts
▫️ S&P500: +0,19% | 6.870,40 pts
▫️ NASDAQ: +0,31% | 23.578,13 pts
▫️ DÓLAR: +2,29% | R$ 5,4318
▫️ EURO: +2,63% | R$ 6,3482
▫️ BITCOIN: -3,06% | US$ 89.343,00
Fechamento: Ibovespa perde 7 mil pontos e despenca 4,3% com novo cenário eleitoral para 2026
O Ibovespa chegou a subir 0,35%, atingindo novo recorde intradia (165.035,97 pontos) nesta sexta-feira, mas virou no início da tarde com novidades sobre a corrida presidencial de 2026.
A notícia de que Jair Bolsonaro decidiu apoiar seu filho mais velho, Flávio, como candidato do PL ao Planalto fez a bolsa mudar rapidamente de direção, pois o mercado tinha expectativa de que Tarcísio de Freitas pudesse concorrer.
O índice desabou 4,53% no pior momento e fechou em -4,31%, aos 157.369,36 pontos. Na semana, o desempenho é negativo em 1,07%. O mergulho de hoje representou pouco mais de 7 mil pontos de uma só tacada, em um pregão com giro forte, de R$ 44,1 bilhões, o dobro de uma sessão comum.
As blue chips despencaram em bloco, com destaque para os bancos. As ações da Petrobras ignoraram a alta do petróleo e terminaram nas mínimas (ON -4,48%, a R$ 32,84; e PN -3,54%, a R$ 31,37). Vale caiu 2,36% (R$ 70,22).
O dólar à vista disparou diante do real, refletindo o cenário eleitoral para 2026, e fechou em alta de 2,29%, a R$ 5,4318.
Em NY, as bolsas terminaram a sessão com alta moderada, depois de o aguardado PCE, medida de inflação preferida do Fed, ter vindo dentro das expectativas em setembro, reforçando, assim, as apostas de que o BC americano deve cortar os juros na reunião da próxima semana.
Dow Jones subiu 0,22% (47.954,99). S&P500 ganhou 0,19% (6.870,40). Nasdaq avançou 0,31% (23.578,13). Na semana, os índices acumularam ganhos de, respectivamente, 0,50%, 0,31% e 0,91%.
Por sua vez, os retornos dos Treasuries subiram.
Fechamento dos Mercados
▫️ IBOVESPA: -4,31% | 157.369,36 pts
▫️ DOW JONES: +0,22% | 47.954,99 pts
▫️ S&P500: +0,19% | 6.870,40 pts
▫️ NASDAQ: +0,31% | 23.578,13 pts
▫️ DÓLAR: +2,29% | R$ 5,4318
▫️ EURO: +2,63% | R$ 6,3482
▫️ BITCOIN: -3,06% | US$ 89.343,00