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Campos Neto provoca ajuste nos juros curtos e volatilidade na bolsa e no dólar

Atualizado 17/04/2024 às 14:56:02

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[17/04/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os ativos continuam voláteis na tarde desta 4ªF, com investidores monitorando as tensões no Oriente Médio, o cenário de juros elevados por mais tempo nos EUA e o afrouxamento da meta fiscal no Brasil.

No começo da tarde, a participação de Campos Neto em um evento da XP em Washington colaborou para estressar os juros curtos. O presidente do BC voltou a fazer comentários sobre o que chamou de “revisão fiscal”.

Embora tenha dito que não há relação mecânica entre fiscal e monetário, ele afirmou que ” precisamos ver o impacto nas variáveis dos modelos, e que até o próximo Copom, temos de observar a cada dia”.

Também declarou que “faremos o necessário para ancorar as expectativas e atingir a meta de inflação”, colocando em dúvida o corte de 50 pb contratado para maio.

Em relação ao câmbio, afastou a possibilidade de intervenção: “Não reagimos à reprecificação do nosso prêmio de risco com intervenção no câmbio.”

Há pouco, a ponta curta da curva subia 7 pb, com DI Jan/25 a 10,410%, enquanto o miolo e os vencimentos mais longos devolviam até 26 pb, com DI Jan/33 a 11,730%, depois de testar os 12% ontem.

A pouco minutos do Livro Bege, o Ibovespa segue de lado (-0,07%, aos 124.304 pontos), depois de ter batido mínima nos 123.641 (-0,60%) pontos no início da tarde, durante a fala de Campos Neto. O dólar à vista também mostra alívio, com queda de 0,68%, a R$ 5,2328.

Em NY, as bolsas operam no vermelho, mas também se afastaram das mínimas (Dow -0,09%; S&P500 -0,47%; Nasdaq -0,84%), enquanto o dólar recua frente aos pares (DXY -0,22%) e os juros dos Treasuries também devolvem prêmio. (Téo Takar)

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