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Bolsas devolvem ganhos e dólar sobe com Fed deixando chance de nova alta dos juros em aberto

Atualizado 21/11/2023 às 18:40:05

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[21/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados corrigiram parte da empolgação dos últimos dias nesta terça-feira, com investidores mostrando uma postura mais cautelosa antes mesmo da divulgação, no meio da tarde, da Ata da última reunião de política monetária do Fed.

O documento reiterou o que vários dirigentes do banco central americano já vinham declarando nos últimos dias: que poderá ser necessário subir mais os juros nos EUA, caso o progresso de queda da inflação seja insuficiente para que ela atinja a meta de 2% ao ano. Além disso, a Ata não trouxe nenhuma sinalização de corte de juros no curto prazo, embora o mercado cogite tal possibilidade a partir de maio do ano que vem.

O cenário doméstico também exigiu maior cuidado, especialmente por conta da pauta política carregada em Brasília. Terminou frustrada a expectativa pela votação dos projetos que preveem a tributação dos fundos exclusivos e offshore e também das apostas esportivas (“bets”), que tramitam na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Após novas negociações, os projetos devem ser analisados apenas amanhã.

Da mesma forma, a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 na Comissão Mista de Orçamento (CMO) ficou para semana que vem.

Outro ponto de atenção é o projeto que prorroga a desoneração da folha de salários de 17 setores, que precisa ser sancionado ou vetado pelo presidente Lula até quinta-feira. A boa notícia do dia veio do presidente do Banco Central brasileiro, Roberto Campos Neto. Ele afirmou hoje que há “grande possibilidade” de a inflação em 2023 e 2024 ficarem dentro da meta estipulada, cujo teto é de 4,5%.

Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,18%, aos 35.088,29 pontos. O S&P500 recuou 0,20%, aos 4.538,19 pontos. E o Nasdaq perdeu 0,59%, aos 14.199,98 pontos. Na B3, o Ibovespa fechou em baixa de 0,26%, aos 125.626,03 pontos, com volume financeiro de R$ 22,6 bilhões. O dólar à vista subiu 0,96%, para R$ 4,8983. (Téo Takar e Ana Conceição)

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