Tensão e alívio

Veja em poucos parágrafos os temas que marcam esta quinta-feira, 23/10, no mercado financeiro

Express
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Bom dia,

◼️ O mercado amanhece dividido entre o estresse global e o otimismo doméstico. Lá fora, sanções dos Estados Unidos à Rússia, incertezas sobre o encontro com a China e balanços fracos em Nova York pressionam o apetite por risco. Aqui, o foco está na trajetória benigna da inflação e na curva de juros.

◼️ Os DIs engataram o terceiro pregão de queda firme, com o mercado apostando que o IPCA-15 de outubro, amanhã, vai confirmar o alívio inflacionário. A pesquisa Broadcast prevê alta de 0,24%, ante 0,48% em setembro, reforçando a percepção de que o Copom pode antecipar o ciclo de cortes.

◼️ Segundo Luciano Rostagno, da EPS Investimentos, a curva a termo já embute 64% de chance de redução da Selic em janeiro, frente a 50% na véspera. Para o fim de 2026, a taxa projetada recuou de 12,66% para 12,54%, refletindo o maior otimismo com a condução da política monetária.

◼️ O cenário é reforçado pela queda da gasolina, que reduz pressões de custos, e pelas declarações do secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, reafirmando o compromisso com as metas fiscais. A melhora do humor vem acompanhada pela cautela com o tom conservador do BC.

◼️ Durigan confirmou que as medidas da MP do IOF serão divididas em dois projetos de lei, com o mesmo impacto. Um deles aumenta receitas — com tributação maior de bets, fintechs e JCP — e outro reforça o controle de gastos, que deve ser apensado a texto já em tramitação avançada no Congresso.

◼️ A Câmara aprovou a urgência do projeto de Lindbergh Farias, dobrando a taxação das bets de 12% para 24%, enquanto o governo tenta anexar a compensação tributária ao PL do Metanol. As medidas devem recompor cerca de R$ 30 bilhões em receitas e cortes previstos na MP.

◼️ Em sentido oposto, o Senado aprovou projeto que retira até R$ 30 bilhões em investimentos militares do teto e da meta fiscal, num acordo entre governo e oposição. A proposta, relatada por Randolfe Rodrigues, segue para a Câmara e foi negociada com a equipe econômica.

◼️ No exterior, os EUA anunciaram sanções contra a Rosneft e a Lukoil, aumentando a pressão sobre a Rússia e o petróleo. Trump disse esperar um cessar-fogo “em breve” e confirmou o encontro com Xi Jinping na Coreia do Sul, mesmo com novas ameaças comerciais a Pequim.

◼️ Na agenda do dia, destaque para a arrecadação federal de setembro, às 10h30, e o CMN às 15h. Lá fora, destaque para os balanços. Hoje tem Intel após o fechamento. Repercutem ainda as fortes quedas de Tesla (-4%) e de IBM (-6,5%) no after hours em NY, após decepção com os resultados.

◼️ As bolsas de NY fecharam em baixa nesta quarta, com investidores reduzindo o apetite por risco diante das tensões geopolíticas. O Dow Jones caiu 0,71%, o S&P 500, -0,53% e o Nasdaq, -0,92%. O Ibovespa subiu 0,55%, aos 144.872 pontos, enquanto o dólar fechou a R$ 5,3969 (+0,12%).

O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
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