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BDM Express: Começa a supersemana

Atualizado 24/07/2023 às 06:08:44

Não faltam gatilhos esta semana com forte potencial de mexer com os negócios aqui e lá fora, a começar da reunião de Fed (4ªF). A alta de 25 pb no juro dos EUA está dada, mas o mercado quer saber se o ciclo de aperto acaba. Depois do Fomc, saem o PIB/2Tri e o PCE de junho. Também o BCE e BoJ movimentam a semana. E ainda tem os balanços da Alphabet, Meta e Microsoft.

Aqui, os resultados da Vale, Usiminas e Santander são destaque, além do relatório de produção da Petrobras. Amanhã, sai o IPCA-15 de julho e que pega o mercado em uma reviravolta das apostas. Voltou a ser majoritária no DI a esperança que o ciclo de cortes já comece com 0,50 pp no Copom de agosto.

Esta expectativa de redução mais intensa ganhou novamente força (60%) desde que IPCA-15 de junho levantou a lebre sobre a inflação pressionada no setor de serviços. Economistas citam o dólar abaixo de R$ 4,80, a falta de fôlego da atividade, a melhor percepção fiscal e a própria inflação ao consumidor como focos recentes de alívio para o BC.

Ainda amanhã, sai a pesquisa semanal Focus, com um dia de atraso por conta do jogo de estreia da seleção feminina na Copa do Mundo. A terceira prévia do IPC-S será divulgada hoje (8h) e a do IPC-Fipe sai amanhã. Na 6ªF, tem IGP-M/jul.

FED – Vai elevar a taxa básica de juros em 0,25 pp na 4ªF, para a faixa de 5,25% a 5,50%, mas ainda há muitas dúvidas sobre o tom do comunicado e a fala de Powell. Segundo profissionais do mercado, apesar de a inflação estar mais moderada, continua bem acima da meta e com um mercado de trabalho apertado e atividade resiliente; o Fed pode sentir que não deve correr riscos.

INDICADORES – Os principais indicadores da agenda americana só saem depois do Fed – PIB/2Tri na 5ªF e PCE de junho na 6ªF – e devem ser muito importantes para ajudar a calibrar as apostas para o juro dos EUA na reunião de setembro.

BCE & BOJ – Nos últimos dias, também cresceu bastante o suspense pelo tom do BC europeu, na 5ªF, depois de alguns dirigentes andarem emitindo sinais dovish, sinalizando que o ciclo de aperto pode estar perto do fim. Para esta semana, é certo que o BCE entregará outro aumento de 25 pb. Quanto ao BoJ, fontes disseram à Reuters que ainda não deverá alterar sua estratégia para o controle da curva de juros.

BALANÇOS – O mercado quer saber como virão Alphabet e Microsoft (amanhã), Meta (4ªF) e Intel (5ªF). A semana reserva ainda os resultados trimestrais da Coca-Cola, na 4ªF, e do McDonald´s, na 5ªF. Aqui, os números da Vale vêm na 5ªF e Usiminas sai na 6ªF. A temporada dos bancos será aberta por Santander, na 4ªF. Amanhã, Carrefour, Telefônica Brasil (Vivo) e Neoenergia são os destaques.

MAIS INDICADORES – A prévia de julho do PMI/S&P Global composto sai hoje na Alemanha (4h30), zona do euro (5h), Reino Unido (5h30) e EUA (10h45), onde tem ainda a atividade nacional do Fed/Chicago (9h30). No Japão, a leitura preliminar de julho do PMI/S&P Global composto se manteve em 52,1.

REFORMA DA RENDA – Empresários e agentes de mercado se movimentam contra a proposta de Haddad de taxação dos fundos offshore, fundos exclusivos de investimentos e distribuição de lucros e dividendos. Segundo Lauro Jardim (O Globo), um pedido para que a equipe econômica desista dos planos de tributar ao menos um desses ativos já foi encaminhado ao ministro da Fazenda.

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