Decreto contra IOF pode entrar na pauta
Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[29/05/25]
… HP levou um tombo próximo de 8% no after hours após cortar projeção de lucro, mas Nvidia não decepcionou, disparando quase 5%, com boas chances de garantir entusiasmo para as ações em NY, em meio às notícias de que um tribunal comercial dos EUA bloqueou as tarifas de Trump. Entre os indicadores, destaque para a nova leitura do PIB/1Tri americano, que deve se recuperar do susto com a retração de 0,3% na preliminar. Aqui, o dia é cheio, com o IGP-M/maio e a taxa de desemprego do IBGE, após os dados surpreendentes do Caged, que mostraram a criação de 257 mil empregos em maio. No início da tarde, saem os números do Governo Central. A maior atenção, no entanto, deve estar no Congresso, onde reuniões de líderes discutem um projeto de decreto legislativo para derrubar as medidas do IOF.
… Ontem à noite, Haddad esteve com os presidentes da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, David Alcolumbre, tentando evitar o pior. No Parlamento, já há mais de 20 projetos para a derrubada do decreto do IOF, não só da oposição, mas também da base aliada.
… À saída do encontro, o ministro falou com os jornalistas, dizendo que explicou o aumento do IOF e que as medidas estão mantidas.
… “Explicamos exatamente em que consistiu o anúncio da semana passada. Procuramos calibrar o corte de despesas com o aumento de receitas para compor um quadro que permitisse garantir as metas estabelecidas pelo próprio Congresso.”
… Haddad disse ainda ter advertido os parlamentares sobre os impactos de uma eventual rejeição da medida.
… “Expliquei as consequências disso no caso de não aceitação da medida, o que acarretaria um contingenciamento adicional. Ficaríamos em um patamar bastante delicado do ponto de vista do funcionamento da máquina pública.”
… Segundo ele, não há alternativas à medida: “Nesse momento não tem alternativas.”
… De acordo com o ministro, tanto Motta quanto Alcolumbre manifestaram “preocupação muito grande” com o risco de o decreto do IOF ser derrubado pelo Congresso, destacando a importância de o governo apresentar alternativas fiscais de médio e longo prazos.
… Haddad afirmou ainda que recebeu da cúpula do Congresso o pedido para apresentar às Casas medidas mais estruturantes. “Expliquei o problema de curto prazo que temos, mas que é absolutamente possível nós pensarmos em medidas mais estruturantes.”
… O ministro acrescentou que haverá um nova reunião na semana que vem.
… O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (PT), disse que “o governo não está debatendo revogação do decreto, já que a revogação significa um contingenciamento maior e um congelamento maior, e o governo não negocia com isso”.
… “Houve uma conversa aqui porque tem um ambiente no Congresso de revogação do decreto, e diante disso o governo mostrou que há uma consequência clara, a paralisação da máquina pública”, disse Randolfe.
… O líder disse ainda que foi apresentado um conjunto de propostas que será analisado pela Fazenda nos próximos dias, e após a análise desse conjunto de propostas, será tomada uma decisão.
SEM ACORDO – Pelas declarações do ministro Haddad e do líder Randolfe Rodrigues, a reunião com a cúpula do Congresso não chegou a um consenso sobre os projetos de decreto legislativo que tentam derrubar as medidas do IOF.
… Durante a sessão, Motta firmou posição de resistência, afirmando que teria uma posição, “ainda nesta noite (ontem à noite)”, sobre as pressões dos deputados para derrubar o decreto de Lula. “Outras medidas podem vir em substituição a essa medida infeliz.”
… Dizendo que “há um esgotamento” na Casa com a política de elevação de impostos do governo, prometeu buscar uma solução para a crise causada pela taxação do IOF, sinalizando a necessidade de corte de gastos. “Precisamos avançar em um debate estrutural.”
… De acordo com Motta, a discussão sobre o equilíbrio fiscal ainda não foi colocada como prioridade na pauta da Câmara, o deve começar a acontecer com a retomada das discussões sobre a reforma administrativa. “Essa é uma medida que penso ser urgente para o País.”
… Caberá a Motta deliberar sobre uma votação dos projetos de decreto legislativo apresentados pela Oposição para barrar o aumento do IOF. O governo tem dito que, se o decreto cair, haverá necessidade de contingenciamento das emendas parlamentares.
… Nesta 4ªF, uma primeira medida da equipe econômica solucionou a perda de receita com o recuo do IOF aos investimentos no exterior, com o resgate de R$ 1,4 bilhão do Fundo Garantidor de Operações e do Fundo de Garantia de Operações de Crédito Educativo.
… Segundo a Fazenda, esse resgate será suficiente para cobrir a perda de arrecadação, embora o ministro tenha citado inicialmente que o impacto desse recuo poderia chegar a R$ 2 bilhões. A pasta explicou que o número foi recalculado.
… Com a recomposição da receita, a contenção de gastos do Orçamento será mantida em R$ 31,3 bilhões, segundo uma fonte da Fazenda informou ao Valor, sem a necessidade de um relatório extemporâneo de avaliação de receitas e despesas.
ENCONTRO COM OS BANCOS – Antes da reunião com líderes do Congresso, Haddad conversou mais cedo com banqueiros, que foram a Brasília nesta 4ªF para negociar o IOF e apresentar “alternativas” elaboradas pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
… O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, disse que a reunião foi “construtiva e produtiva”, elogiando os estudos da Febraban, que “levou o impacto das medidas no setor de maneira legítima, de maneira bem racional, de maneira detalhada”.
… Sinalizando que há negociação, Durigan disse que “é natural que a gente avance nesse debate sobre o que poderia ser uma alternativa” e que “vamos nos debruçar sobre as alternativas para uma avaliação cuidadosa, célere, do que é melhor para o País nesse momento”.
… Participaram Isaac Sidney (Febraban), Milton Maluhy Filho (Itaú), Marcelo Noronha (Bradesco), Mario Leão (Santander Brasil) e Roberto Sallouti (BTG). Do lado do governo, além de Haddad e Durigan, Rogério Ceron (Tesouro) e Marcos Pinto (Reformas Econômicas).
… A cobrança de IOF sobre operações de risco sacado foi um dos temas debatidos, com os bancos afirmando que poderá aumentar preços no varejo e desestabilizar cadeias de fornecedores, a exemplo do que as varejistas também defendem.
… Cálculos nas instituições financeiras indicam que as operações de risco sacado podem ficar de 7% a 10% mais caras com o IOF.
… À saída da reunião com Haddad, o presidente da Febraban, Isaac Sidney, afirmou aos repórteres que o impacto das mudanças no IOF é “severo” no custo do crédito. Ele não quis detalhar as alternativas levadas à Fazenda, “porque ainda serão debatidas”.
… Mas Sidney diz que os bancos levaram não apenas posições contrárias, mas “os números dos impactos que são relevantes, são severos para o custo do crédito, e também trouxemos alternativas de fontes de receitas e de redução de despesas”.
… O presidente da Febraban disse que saiu de Brasília com “a percepção clara de que o diálogo foi aberto e que o ministro está disposto a construir conosco. Nós gostaríamos muito que essa medida [do IOF] fosse revisitada”.
LULA – Enquanto cresce no mercado a preocupação com a crise do IOF e o risco de que o impasse possa piorar as condições das contas públicas, o presidente Lula segue insistindo em temas de apelo popular, que significam mais gastos.
… Nesta 4ªF, na Paraíba, voltou a falar do preço do gás de cozinha, dizendo que “está errado” a população pagar R$ 140 pelo botijão que custa R$ 37 na Petrobras. O governo deve lançar no próximo mês o novo Vale-Gás, com gás de graça para 22 milhões de famílias.
… Lula mencionou ainda um programa voltado para o financiamento de motocicletas a “entregadores de comida” e confirmou que o seu governo vai relançar amanhã, 6ªF, o programa Mais Especialistas, principal aposta da gestão petista para a área da saúde.
… Já em Pernambuco, Lula falou da ampliação da tarifa social de energia, que poderá beneficiar até 100 milhões de pessoas, e da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. “Muita gente vai ficar sem pagar energia elétrica.”
TRUMP – Um Tribunal Comercial dos EUA bloqueou nesta 4ªF as tarifas do “Dia da Libertação”, decidindo que o presidente extrapolou sua autoridade ao impor tarifas generalizadas sobre importações de países que vendem mais para o país do que compram.
… O Tribunal impediu a aplicação de tarifas abrangentes com base em uma lei de poderes emergenciais, usada por Trump.
… A decisão foi tomada após várias ações judiciais argumentarem que Trump excedeu sua autoridade e deixou a política comercial dos Estados Unidos dependente de seus caprichos, desencadeando um caos econômico.
… A decisão impede a grande maioria das tarifas de Trump, inclusive sua “tarifa global fixa” de 10%, taxas elevadas e “recíprocas” sobre a China e outros países, e suas tarifas relacionadas ao fentanil sobre China, Canadá e México.
… As medidas tarifárias para o alumínio, aço e automóveis, baseadas em uma lei de segurança nacional, permanecerão por enquanto.
… O Tribunal também impede que o presidente Trump aumente as taxações, incluindo a ameaça de tarifas de 145% sobre as importações da China e de 50% sobre a UE. Trump pode recorrer da decisão. A Suprema Corte dos EUA poderá ter a palavra final no caso.
MUSK – O bilionário despediu-se do governo Trump nesta 4ªF com uma postagem no X: Com o fim do meu período como Funcionário Especial do Governo, gostaria de agradecer ao Presidente Donald Trump pela oportunidade de reduzir gastos desnecessários.”
AFTER HOURS – Balanço mais esperado da semana, Nvidia disparou 4,89% no pregão estendido.
… A gigante de tecnologia reportou lucro ajustado por ação de US$ 0,96 no 1Tri, acima dos US$ 0,93 esperados. A receita atingiu US$ 44,06 bilhões, também superando as projeções de US$ 43,31 bilhões do analistas.
… Já a HP afundou 7,75%. Além de o lucro ajustado por ação de US$ 0,71 no 2Tri fiscal ter frustrado a expectativa do mercado, de US$ 0,80, a empresa reduziu projeções para o ano, citando incertezas.
… A companhia espera fechar 2025 com lucro por ação entre US$ 3,00 a US$ 3,30, abaixo da previsão anterior, entre US$ 3,45 e US$ 3,75. Os profissionais estavam projetando uma estimativa de US$ 3,56 por papel.
MAIS AGENDA – É esperada deflação de 0,37% para o IGP-M de maio (8h), revertendo o avanço de 0,24% em abril. O intervalo das projeções do mercado no Broadcast varia de uma retração de 0,47% a uma alta de 0,01%.
… Do lado do emprego, a taxa de desocupação deve registrar a primeira queda no ano. A mediana para a Pnad (9h) indica recuo da taxa de desemprego a 6,9% no trimestre móvel encerrado em abril, ante 7% no anterior.
… À tarde (14h30), o superávit do Governo Central deve disparar para R$ 16,325 bilhões em abril, diante dos recolhimentos com IRPJ e CSLL. O resultado será muito superior ao saldo positivo de R$ 1,096 bilhão em março.
… O dado será comentado em entrevista coletiva pelo secretário do Tesouro, Rogério Ceron, às 15h.
… Ainda na agenda do dia, o BC divulga a nota sobre operações de crédito em abril (8h30). O diretor de Fiscalização do BC, Ailton de Aquino, palestra em congresso organizado pela ABIPAG, em Brasília, às 12h.
LÁ FORA – Embutido na segunda leitura do PIB americano do 1Tri, que sai às 9h30, vem o PCE trimestral.
… Ainda entre os indicadores econômicos, saem o auxílio-desemprego (9h30), com previsão de queda de mil pedidos, para 226 mil; as vendas pendentes de imóveis em abril (11h); e os estoques de petróleo do DoE (13h).
… Entre os Fed boys, falam Tom Barkin (9h30), Austan Goolsbee (11h40), Adriana Kugler (15h), Mary Daly (17h) e Lorie Logan (21h25). Andrew Bailey (BoE) participa de evento às 16h. O BC da África do Sul decide juro às 10h.
CIDE – STF pode definir nesta 5ªF a validade da taxação de remessas de pagamentos ao exterior, decidindo se a União pode exigir a Cide sobre remunerações por royalties, licenças de uso, transferência de tecnologia e serviços técnicos e administrativos.
… A estimativa de impacto para a União é de R$ 19,6 bilhões, conforme indicado na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026.
IMPOSTO DE RENDA – Relator do projeto de reforma do IR, deputado Arthur Lira, confirmou a data de 27 de junho para a apresentação do seu parecer sobre a isenção para quem ganha até R$ 5 mil/mensais, após ter se reunido com o ministro Haddad.
… O texto ainda define desconto para salários até R$ 7 mil e taxação de até 10% dos dividendos para altas rendas.
INSS – Em 15 dias, 2,3 milhões de aposentados e pensionistas já contestaram os descontos de associações em seus benefícios e solicitaram o ressarcimento dos valores. Esse é o balanço mais recente do Instituto, divulgado no final da tarde de 4ªF.
ENTRE A CRUZ E A ESPADA – É grande a expectativa para a abertura hoje do mercado doméstico, dividido entre a euforia com a derrota judicial de Trump sobre as tarifas e, por aqui, a proporção que a crise do IOF ganhou.
… Ontem, a percepção de que o governo Lula prefere arrecadar do que economizar melou o clima nos negócios.
… A um triz de voltar à marca de R$ 5,70, o dólar à vista acompanhou ontem um movimento global de pressão, mas o real fechou com o pior desempenho entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.
… Não dá para negar ser um sintoma de que o investidor está cauteloso com todo o rolo em torno do IOF.
… O desgaste abriu terreno fértil para boatos de que Lula estaria sendo pressionado por alas do PT a trocar Haddad por Mercadante no comando da Fazenda, tensionando ainda mais o ambiente no câmbio doméstico.
… Dificilmente, o ruído do IOF levará a uma ruptura deste tamanho na equipe econômica, mas o rumor ajudou ontem a desencadear apostas contra o real, com o dólar à vista fechando em alta firme de 0,88%, a R$ 5,6952.
… Já às voltas com o estresse do IOF, a curva do DI embutiu alta adicional quando vazou que o Caged viria em 256 mil postos, bem acima dos 175 mil esperados e mais do que o dobro dos 71,5 mil registrados em março.
… Dito e feito: o indicador mostrou a criação 257.528 vagas de emprego em abril, perto do teto das previsões (267.366), e levou os contratos futuros dos juros a quebrarem uma sequência de três pregões em queda.
… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 subia a 14,735% (de 14,685% na sessão anterior); Jan/27, a 13,940% (13,850%); Jan/29, a 13,490% (13,370%); Jan/31, a 13,680% (13,600%); e Jan/33, a 13,750% (13,690%).
… É a segunda vez em três meses que os dados do Caged circulam nas mesas antes da divulgação oficial.
… Em fevereiro, quando o resultado bateu a marca histórica de 437 mil postos de trabalho formais, o rumor entre os investidores era de “mais de 400 mil”, enquanto as expectativas rondavam a casa de 100 mil.
… Na repercussão ao Caged de ontem, a XP disse que o dado reforça a chance de PIB acima de 2,3% no ano.
SEMPRE CABE MAIS UM – Se o IOF não abalar o humor, o Ibovespa pode ganhar espaço para renovar os recordes históricos, surfando na onda positiva do revés de Trump no tarifaço e do balanço da Nvidia.
… Pesquisa do BTG mostra aumento no número de gestoras que avaliam que o Ibov já estaria perto do valor justo após o rali recente. Mas o desmonte da escalada protecionista nos EUA ainda pode garantir gás adicional.
… Nesta 4ªF, diante dos juros futuros pressionados pelos dados fortes do Caged e em meio à escalada da tensão do IOF e as quedas nas bolsas em NY, o Ibovespa se viu sem saída para ampliar uma recuperação.
… Fechou em baixa de 0,47%, aos 138.887,81 pontos, com volume financeiro fraco, de nem R$ 20 bilhões.
… Petrobras ON (-1,24%, a R$ 33,39) e Petrobras PN (-0,32%, a R$ 31,43) ignoraram a alta do petróleo Brent (+1,26%, a US$ 64,90), depois da decisão da Opep de manter a produção estável até o final do ano que vem.
… Nas agências internacionais, fontes dizem que haverá uma outra reunião, no sábado, com oito membros do cartel, para tratar especificamente da continuidade do aumento na produção de 411 mil bpd em julho.
… O encontro não foi oficialmente confirmado, mas existe o risco de os sauditas e os russos reverterem a melhora dos preços da commodity, caso decidam por uma elevação significativa na oferta no fim de semana.
… Apesar de o minério de ferro ter caído pouco ontem (-0,14%), Vale ON recuou 0,80%, a R$ 53,41.
… Entre os bancos, só Bradesco PN (+0,69%, a R$ 16,15) subiu, ainda embalado pela melhora da recomendação do Citi (neutra para compra). Itaú caiu 0,81% (R$ 37,79); BB, -1,99% (R$ 24,08); e Santander, -1,12%, a R$ 29,90.
… A lista das maiores baixas trouxe Azul PN (-3,74%, a R$ 1,03), que pediu recuperação judicial nos EUA.
… Também Usiminas PNA (-4,67%, a R$ 5,31) e CSN ON (-3,67%, a R$ 8,67) foram mal, mesmo após o governo renovar por 12 meses o sistema de proteção ao setor, com o objetivo de reduzir as importações de aço.
PILHA NO FED? – Depois de Powell ter dito tantas vezes que não estava com pressa de cortar juro, preferindo aguardar com maior clareza os efeitos da políticas de Trump, surge agora o fato novo da anulação das tarifas.
… É possível que a novidade precipite apostas no mercado de um relaxamento monetário antecipado nos EUA, embora, de seu lado, o Fed possa continuar querendo esperar para ver, porque não pode dar passo em falso.
… Se Trump recorrer (e é claro que ele vai), as coisas ainda podem continuar virando de ponta cabeça.
… Ontem, a ata do Fed teve efeito nulo nos negócios e as bolsas em NY assumiram dose de cautela, em clima de suspense pelo balanço da Nvidia, que saiu pouco depois do fechamento dos negócios em Wall Street.
… Operando na defensiva, o Dow Jones caiu 0,58%, aos 42.098,70 pontos; o S&P 500 recuou 0,56%, aos 5.888,55 pontos; e o Nasdaq fechou com desvalorização de 0,51%, aos 19.100,94 pontos.
… Entre os Treasuries, o viés do dia foi de alta. A taxa da Note-2 anos subiu a 3,999%, de 3,977% na véspera; a de 10 anos avançou para 4,478%, contra 4,446%, e a do T-Bond de 30 anos foi a 4,977% (de 4,951%).
… No câmbio, o índice DXY testou nova retomada (+0,36%), mas ainda não voltou aos 100 pontos (99,875). O dólar levou a melhor contra o euro (-0,34%, a US$ 1,1292), a libra (-0,32%, a US$ 1,3465) e o iene (144,91/US$).
EM TEMPO… Ibama pediu que PETROBRAS agende datas para vistorias de equipamentos na Foz do Amazonas., no último passo antes da resposta final do Instituto sobre licenciamento para explorar produção na região…
… Petrobras confirmou a 8ª emissão de debêntures no valor de R$ 3 bilhões.
AZUL. A Fitch e a S&P rebaixaram o rating de CCC- para D, depois do pedido de proteção da companhia aérea nos termos do Chapter 11, nos EUA.
SABESP firmou contrato com Iguá e assumiu o controle das sociedades Águas de Andradina e Águas de Castilho.
CEMIG. Justiça de MG suspendeu liminar que obrigava depósito judicial de R$ 912,2 milhões referente a 50% do déficit do plano A do fundo de pensão Forluz em 2022.
CARREFOUR anunciou dividendo especial de 163 milhões euros, a 0,23 euro por ação; ex na próxima 2ªF.
AMERICANAS anunciou a emissão de novas ações ordinárias decorrentes do exercício de bônus de subscrição vinculados ao plano de recuperação.
JHSF assinou Memorando de Entendimentos (MOU) com o Einstein para instalação de uma unidade de serviços médicos e ambulatoriais na expansão do Complexo Boa Vista, no Boa Vista Village, no interior de São Paulo.
AGROGALAXY adiou pela segunda vez a divulgação de seu balanço do 1Tri e marcou nova data para 9 de junho.
AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!
*com a colaboração da equipe do BDM Online
AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.
Aumenta pressão contra decreto do IOF
Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[28/05/25]
… A ata da última reunião do Fed (15h) é o destaque da agenda no exterior, mas a maior expectativa dos mercados em NY está no balanço da Nvidia, após o fechamento, que pode dar o start para um novo rali das bolsas americanas, segundo análises mais otimistas. Aqui, o Caged deve mostrar recuperação de vagas criadas em abril (15h30), após forte retração dos empregos formais em março, mas sem abalar as apostas que convergem para o fim das altas da Selic, reforçadas pelo IPCA-15 no piso das estimativas. No cenário de fundo, a crise do IOF continua rendendo, com as pressões do setor privado influenciando as resistências no Congresso, onde projetos de decreto legislativo se acumulam para derrubar as medidas fiscais da Fazenda. Haddad já cedeu ao mercado e pode ter de ceder às empresas.
… Representantes da indústria, do agronegócio, comércio, bancos e seguradoras defendem que os parlamentares atuem para reverter o decreto que aumentou o IOF, afirmando em manifesto que as medidas representam aumento de custos para o setor privado.
… No centro das críticas, o ministro Fernando Haddad deve se encontrar hoje com banqueiros para discutir o tema, informa o Estadão.
… Mesmo com o recuo sobre investimentos no exterior, permaneceram alíquotas maiores sobre os planos de previdência privada (VGBL), sobre o crédito de empresas e também sobre operações de câmbio que atingem empresas e pessoas físicas.
… As críticas são duras e inconformadas, como da Confederação Nacional das Seguradoras, que afirmou ser um “absurdo” o aumento do IOF para o VGBL, além da obrigatoriedade da compra de crédito de carbono utilizando as reservas financeiras dos segurados.
… O presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, usou a mesma expressão para as medidas do IOF e prometeu lutar contra.
… “Acredito que será revertida, porque não tem cabimento. Nós lutamos 30 anos para acabar com os impostos indiretos cumulativos, e aí vem o IOF aumentando. Então, isso é um absurdo, nós vamos combater fortemente.”
… Além de “absurda”, Josué – aliado de primeira ordem do governo Lula – chamou a medida de “insensata”, dizendo que ela “agrava a situação das empresas”, já afetadas por juros mais altos, e “pune as cadeias de produção mais longas”.
… As declarações, dadas em discurso que encerrou um fórum da Fiesp, nesta 3ªF, foram muito aplaudidas pelos presentes no auditório.
… O objetivo do governo era arrecadar R$ 20,5 bilhões com as mudanças neste ano e R$ 41 bilhões no ano que vem. O recuo do aumento do IOF para aplicações de fundos de investimentos no exterior, horas depois do anúncio, representaria R$ 2 bilhões.
… A equipe econômica disse que tem até o fim da semana para decidir se fará novos cortes no Orçamento ou decidirá novas receitas. Se cair o decreto todo, a Fazenda terá que cortar do Orçamento não os R$ 31,3 bilhões, mas R$ 51,8 bilhões.
… Na Câmara, onde a resistência é maior do que no Senado, ou mais barulhenta, a oposição pressiona para que líderes da Casa analisem um pedido de urgência para um projeto de decreto legislativo (PDL) que visa a derrubada da medida que aumentou o IOF.
… O líder da oposição, deputado Zucco (PL), levou o pedido ao presidente da Casa, Hugo Motta, com a intenção de que ele seja discutido no colégio de líderes desta semana, amanhã (5ªF). Motta já prometeu tratar do tema nessa reunião.
… Já não são apenas os partidos de oposição que se opõem, e sim Progressistas, União Brasil, MDB, da base governista.
… As chances de aprovar um decreto legislativo são consideradas remotas por técnicos da equipe econômica, porque permitiria o bloqueio de emendas parlamentares na mesma proporção dos cortes do Orçamento. Mas o jogo está sendo jogado.
… A poderosa Frente Parlamentar da Agropecuária é uma das bancadas que articula a derrubada do decreto do Executivo que elevou as alíquotas do IOF e lidera a aprovação de um decreto legislativo junto com outras 11 frentes parlamentares do setor produtivo.
… “O decreto do IOF afeta fortemente o setor produtivo como um todo, não somente o setor agropecuário. Queremos tramitar o PDL com urgência e correr contra o tempo para resolver essa questão”, disse o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP).
… “É um governo que gasta muito, gasta errado, aumenta o custo da máquina todos os dias. E quem paga essa conta é a população, com aumento de impostos. Não vamos aceitar isso. Cabe a Motta decidir qual será a tramitação do PDL que revoga o decreto do IOF.”
… Autor do PDL, Zucco afirmou que Hugo Motta garantiu a ele que o tema é prioritário e será pautado. Também o presidente do Senado, David Alcolumbre, confirmou que tratará da revogação do decreto do IOF na reunião de líderes de amanhã.
… No Valor, apesar de ter dado aval para o aumento do IOF, o presidente Lula não teria sido informado, em detalhes, sobre as alíquotas que seriam aplicadas pela Fazenda e muito menos sobre a repercussão que essas medidas poderiam provocar nos mercados.
… Essa é a avaliação feita nos bastidores por fontes da ala política, que também reconhecem que dificilmente Lula teria aprovado um corte tão expressivo do Orçamento, de R$ 31,3 bilhões, se não fosse a proposta de incluir o IOF no mesmo pacote.
… Interlocutores da equipe econômica confirmaram que Haddad apresentou as linhas gerais do decreto a Lula, mas não necessariamente debateu ponto a ponto as mudanças que seriam anunciadas. Outras pastas estão reclamando à boca pequena, como a Casa Civil.
… O Planejamento, diz o jornal, não teria participado da decisão de aumentar o IOF, que foi iniciativa exclusiva da Fazenda. Os técnicos esperavam que o corte de R$ 31,3 bilhões provocasse um “choque positivo” no mercado, que compensaria as medidas do IOF.
NVIDIA – Na Bloomberg, estrategistas do BBVA avaliam que um balanço positivo da empresa de chips, que é um termômetro da avaliação da demanda por semicondutores, poderá impulsionar uma nova onda de valorização nas ações em NY.
… Eles dizem que há cerca de US$ 7 trilhões parados em fundos de caixa, aguardando o melhor momento para entrar no mercado.
… Para Michalis Onisiforou, com a exposição institucional em tecnologia ainda distante de “níveis exuberantes”, o cenário favorece maior alocação em bolsa. “Sobretudo os fundos com controle de volatilidade têm espaço para aumentar o risco.”
… Em meio às preocupações com o déficit fiscal e o debate tarifário, o foco se volta para o balanço da Nvidia, especialmente depois que a chinesa DeepSeek surpreendeu com alta capacidade de processamento a um custo muito menor que os concorrentes americanos.
… As ações da Nvidia subiram em torno de 40% nas últimas sete semanas, mas ainda estão 14% abaixo do recorde histórico registrado em janeiro. Com um múltiplo preço/lucro de aproximadamente 28 vezes, o papel negocia abaixo da média de cinco anos (40 vezes).
… Onisiforou alerta, contudo, que a recente valorização deixou o papel próximo de níveis de sobrecompra, o que pode ser desafiador para a divulgação dos resultados. Nesta 3ªF, na véspera do balanço, a ação da Nvidia foi negociada a US$ 135,32, com alta de 2,93%.
CAGED – Na agenda doméstica, os dados do emprego não devem abalar a convicção de que a Selic não subirá mais, reforçada ontem pelo IPCA-15 de maio, que veio muito abaixo da mediana das estimativas do mercado, desacelerando de 0,43% para 0,36%.
… O resultado, encostado no piso das previsões (0,35%), contrariou a expectativa de uma aceleração do índice para 0,44%, indicando uma melhora também nos serviços. Na curva de juros ganhou força a chance de manutenção da Selic em 14,75% (leia abaixo).
… O mercado não precisou esperar os dados do emprego e o PIB para avançar nessas apostas.
… Para o Caged hoje (15h30), o consenso é de criação de 175 mil empregos formais em abril (Trading Economics), de 71,5 mil em março, com o efeito calendário do Carnaval, que impactou as contratações. Às 16h, o ministro Luiz Marinho (Trabalho) concede entrevista.
MAIS AGENDA – Às 14h30, o BC divulga o fluxo cambial e o Tesouro, o Relatório mensal da dívida pública referente a abril.
… Lá fora, o dia começa com o PIB da França e a taxa de desemprego na Alemanha (na madrugada brasileira) e o discurso de três Fed boys: Neel Kashkari (5h), Tom Barkin (9h30) e John Williams (10h). Às 12h, o discurso é de Huw Pill, economista-chefe do BoE.
… Ainda nos EUA, às 11h, sai o índice de atividade do Fed/Richmond em maio.
… No final da noite, a Coreia do Sul BC anuncia decisão de política monetária (22h).
GRIPE AVIÁRIA – Sobe para 24 o número de destinos que suspenderam a importação de frango do Brasil, agora com o Kuwait.
INSS –Gilberto Waller Júnior afirmou nesta 3ªF que todos os aposentados e pensionistas que foram vítimas de descontos indevidos em seus benefícios serão ressarcidos até o dia 31 de dezembro deste ano. As formas de ressarcimento ainda estão em discussão.
MAIS NOTÍCIAS CORPORATIVAS – Além de Nvidia, também Salesforce divulga balanço após o fechamento dos mercados em NY.
… Nesta 3ªF, a Salesforce confirmou um acordo de aquisição pela Informatica, empresa de software de gerenciamento de dados, por cerca de US$ 8 bilhões, pagando US$ 25 por ação da empresa sediada na Califórnia.
… Ainda nesta 3ªF, Trump reiterou seu empenho para privatizar as gigantes hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac, assegurando que o governo manterá as garantias implícitas. “E eu permanecerei firme em minha posição de supervisioná-las como presidente.”
… Já o senador David McCormick afirmou à CNBC que o acordo que permitirá à japonesa Nippon Steel investir na U.S. Steel garantirá um CEO e a maioria dos membros do conselho dos EUA, além da necessidade de aprovação do governo americano sobre certas funções.
JAPÃO & EUA – Fontes da Dow Jones acreditam que o negociador de tarifas japonês, Ryosei Akazawa, provavelmente irá a Washington nesta 6ªF para se encontrar com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent.
… Seria a segunda visita ao país em duas semanas para a quarta rodada de discussões em nível ministerial. Uma quinta conversa não é descartada antes da reunião de cúpula no G7, na metade do mês que vem.
CALL DA SELIC – Ganha cada vez mais adeptos a aposta de que o BC não precisa subir o juro para 15% em junho e pode dar o ciclo de aperto por encerrado, diante da surpresa da inflação, efeito do IOF e alívio de Trump.
… Desde a semana passada, economistas vêm calculando que, na prática, o aumento do IOF sobre o crédito equivale a uma dose de alta de até 0,50pp da Selic, desobrigando o Copom de ampliar o conservadorismo.
… Outro argumento importante para precificar que o juro pode parar onde está (14,75%) veio do IPCA-15.
… Lá fora, descontando a bipolaridade de Trump, a percepção de que os EUA estão pegando mais leve nas negociações comerciais com a UE e China também remove uma grande incerteza do cenário de riscos do BC.
… O que ainda pode pegar é o desapego fiscal do governo Lula, um desafio sempre presente para o Copom.
… Mas ontem foi dia de acreditar que o ciclo de alta da Selic acabou em maio. O DI queimou prêmio em toda a curva, o Ibov renovou recorde intraday e o dólar descolou da alta externa, antecipando fluxo gringo para a bolsa.
… No fechamento, o DI para Janeiro de 2026 marcava 14,685% (de 14,710% no pregão anterior); Jan/27 recuava a 13,850% (de 13,950%); Jan/29, 13,370% (13,565%); Jan/31, 13,600% (13,770%); e Jan/33, 13,690% (13,840%).
… Os contratos futuros de juros contaram ainda com a queda dos rendimentos dos Treasuries para caírem.
… Nos EUA, o recuo de Trump no prazo das tarifas para os europeus derrubou as taxas dos títulos do Tesouro americano, que monitoraram ainda relatos de que o Japão estuda reduzir a emissão da dívida ultralonga.
… Se o movimento for confirmado, a expectativa é de que eleve o apelo pelos Treasuries e derrube os yields. A potencial investida do governo japonês tentaria controlar a escalada dos títulos do país com as pressões fiscais.
… Na volta do feriado de Memorial Day, o juro da Note-2 anos caiu a 3,977%, contra 3,994% na 6ªF; o da Note-10 anos recuou a 4,446% (de 4,514%); e o do T-Bond de 30 anos voltou para baixo de 5%, a 4,951% (de 5,038%).
… Com delay de um pregão, porque não abriram na 2ªF, as bolsas em NY cumpriram ontem o script esperado e deslancharam com a decisão de Trump de adiar a taxação das importações da UE do próximo domingo para 9/7.
… Em rali, o Dow Jones subiu 1,78%, aos 42.343,65 pontos; S&P 500, +2,05%, a 5.921,54 pontos; e Nasdaq, +2,47%, em 19.199,16 pontos. A melhora de ambiente ainda foi proporcionada pelo indicador do dia.
… A confiança do consumidor (Conference Board) disparou para 98 em maio, de 85,7 no mês anterior. Foi o primeiro ganho após cinco quedas seguidas, coincidindo com a trégua combinada entre os EUA e a China.
… Tesla saltou 6,94%, após Elon Musk dizer irá reduzir seu expediente político para focar na empresa.
A CARA DA RIQUEZA – Enfraquecida a chance de alta residual da Selic no Copom de junho, a B3 sonha cada vez mais alto com a continuidade do fluxo de capital estrangeiro, apesar de todo o barulho em torno do IOF.
… Maio vai chegando ao fim com entrada acumulada de quase R$ 10 bi em k externo. No ano, já ingressaram R$ 20 bi. Além da aposta no fim do ciclo de alta do juro, a rotação de portfólios para os emergentes traz dinheiro.
… Embalado por NY e pela surpresa da inflação fraca do IPCA-15, o Ibovespa fechou em alta de 1,02%, aos 139.541,23 pontos, com giro de R$ 22,8 bi, depois de ter batido nova máxima histórica intraday (140.381,93).
… A lista de maiores altas do índice trouxe ações mais expostas à economia doméstica, animadas pela queda dos juros futuros: Vamos ON (+9,69%, a R$ 4,53); Assaí ON (+7,61%, a R$ 11,46); e CVC ON (+6,67%, a R$ 2,40).
… Já na ponta negativa, CSN Mineração (-5,8%) teve a recomendação cortada pelo Morgan Stanley, para venda.
… Petz ON também caiu forte (-4,15%, a R$ 4,16), com pedido da área técnica do Cade para estudo sobre impactos da fusão com a Cobasi, o que mantém baixa a visibilidade sobre o sucesso da operação.
… Entre os grandes bancos, Bradesco PN (+2,04%, a R$ 16,04) teve alta expressiva, seguido de longe por Itaú PN (+0,79%, a R$ 38,10) e Santander Unit (+0,13%, a R$ 30,24), enquanto BB ON (-0,41%, a R$ 24,57) caiu.
… Vale ON (-0,31%, a R$ 53,84) caiu pouco comparada com o minério (-1,76%). Petrobras ON (+0,96%, a R$ 33,81) e PN (+0,73%, a R$ 31,53) seguiram na contramão do petróleo Brent para julho, que caiu 1%, a US$ 64,09.
… A commodity opera na expectativa de que a Opep+ decida no sábado por um aumento de 411 mil bpd na produção em julho, na terceira alta mensal consecutiva da oferta. O barril também sentiu ontem o dólar forte.
… A volta atrás de Trump nas ameaças à UE e o resultado melhor do que o esperado da confiança do consumidor americano elevaram o moral do dólar e o índice DXY subiu 0,41%, para 99,521 pontos.
… O euro caiu 0,52%, a US$ 1,1337, a libra esterlina perdeu 0,43%, a US$ 1,3513, e o iene recuou a 144,27/US$.
… Mas o real resistiu em alta, porque está adorando a ideia de que o investidor estrangeiro vai marcar cada vez mais presença na bolsa (se a Selic não subir mais) e também na renda fixa (já que o juro não vai cair tão cedo).
… Devolvendo o estresse com IOF, o dólar à vista fechou em baixa de 0,53%, cotado a R$ 5,6457.
EM TEMPO… BRASKEM teve o rating rebaixado de ‘BB+’ para ‘BB’ simultaneamente pela Fitch e pela S&P. A Fitch ainda manteve a perspectiva estável, enquanto a S&P atribuiu outlook negativo à nota da companhia.
AZUL se prepara para protocolar hoje o pedido de “Chapter 11” (equivalente à recuperação judicial nos EUA), disseram quatro fontes ao Valor. A dívida no 1Tri ficou em R$ 31,35 bilhões, alta anualizada de 50,3%…
… A empresa aérea era a única entre as companhias de grande porte do Brasil a não ter buscado uma reestruturação na Corte norte-americana após os impactos da pandemia sobre a sua saúde financeira.
BANCO MASTER. O BTG informou ter acertado a compra de R$ 1,5 bilhão em ativos de Daniel Vorcaro, dono do Master. Os recursos recebidos serão usados para capitalizar o Master para facilitar aprovação da venda ao BRB…
… A negociação fechada com o BTG envolve o Hotel Fasano do Itaim, as participações na Light (15,17% do capital social) e Méliuz (8,12%), fatia no grupo de saúde Hapvida e precatórios (dívidas judiciais da União).
BRADESCO. Citi elevou a recomendação de neutra para compra e o preço-alvo de R$ 13,60 para R$ 19,50. Para os analistas, “dias de cão” ficaram para trás; rentabilidade deve melhorar a curto e médio prazos.
BB. Lula não pensa em substituir CEO, Tarciana Medeiros, apesar de balanço fraco, segundo a BloombergLínea. Mas ela precisará reverter resultado ruim rapidamente, neste momento de desgaste na aprovação do governo.
MAGAZINE LUIZA. O conselho aprovou criação de novo programa de recompra de ações de sua própria emissão. Poderão ser adquiridas até 10 milhões de ações ordinárias, equivalente a até 3,17% das ações em circulação.
ASSAÍ. O conselho aprovou a emissão de R$ 1,5 bi em debêntures com vencimento em 4 anos.
IGUATEMI. Squadra Investimentos passou a deter 5,06% das ações PN e 1,43% das ON.
SABESP informou que vem realizando negociações (term sheets) com desenvolvedoras no setor de energia renovável para parcerias em projetos de autoprodução de energia elétrica de fontes renováveis.
BRAVA ENERGIA recebeu de acionista Yellowstone, detentor de 5,3% do capital social, pedido de mudança no estatuto para excluir obrigatoriedade de realização de OPA em caso de aquisição de fatia relevante.
TAESA. O conselho de administração aprovou Reynaldo Passanezi Filho para a presidência do colegiado.
ALLOS informou que a Helloo, sua subsidiária, e a Neooh foram declaradas vencedoras da concorrência realizada no segmento de mídia out of home (OOH) em 17 aeroportos do País, promovida pela Aena Brasil.
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IOF abre tensão entre governo e Congresso
Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*
[27/05/25]
… Na volta do feriado do Memorial Day em NY, investidores repercutem a decisão de Trump de adiar para 9/7 o aumento das tarifas sobre os produtos da União Europeia para 50%. A agenda de indicadores lá fora ainda é fraca, prevendo hoje apenas o índice de sentimento econômico na Zona do Euro e o índice de confiança do consumidor da Conference Board nos EUA. Aqui, o IPCA-15 de maio (sairá às 9h) é o primeiro de uma série de dados da semana, incluindo emprego e PIB, que pode fechar as apostas no fim do ciclo de alta da Selic, ampliadas com as mudanças do IOF. As medidas fiscais mantêm o desconforto no mercado pela forma como foram anunciadas, ao mesmo tempo em que abrem uma frente de tensão entre o governo e o Congresso, onde geraram um movimento de grande insatisfação.
… O presidente da Câmara, Hugo Motta, fez uma dura crítica em postagem no X, afirmando que “o Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar”. Quem gasta mais do que arrecada, escreveu, não é vítima, é autor.
… Motta disse ainda que “o Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício”.
… A oposição está nadando de braçada com a crise e já pediu a convocação do ministro Fernando Haddad para explicar o aumento no IOF e protocolou proposta para sustar o decreto de Lula por meio de um decreto legislativo – uma iniciativa extrema e pouco provável.
… Além do Congresso, o setor privado articula para derrubar o IOF. Representantes da indústria, agronegócio, do comércio, dos bancos e das seguradoras costuraram manifesto pedindo a intervenção do Congresso no tema.
… Segundo Adriana Fernandes (Folha), a derrubada do decreto do IOF travaria R$ 12 bilhões de emendas parlamentares. Como permitem as regras da LDO, em caso de contingenciamento, as emendas são represadas na mesma proporção das despesas discricionárias.
… No Estadão, a Fazenda aguarda sinal verde do Planalto para aumentar a contenção de gastos em R$ 2 bilhões e compensar as perdas de arrecadação com o recuo na cobrança de IOF sobre envio de recursos de fundos ao exterior.
… Não está ainda definido se o governo fará um novo corte ou uma nova medida de arrecadação, e se o anúncio será antecipado ou será feito somente em julho, no próximo Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas.
… Uma primeira reunião da Junta de Execução Orçamentária (JEO) foi realizada ontem à tarde para discutir a compensação da isenção de remessas de recursos para investimentos de pessoas físicas e em fundos no exterior, estimada em R$ 2 bilhões.
… Após evento do BNDES no Rio, nesta 2ªF, Haddad disse aos repórteres que “tem até o fim da semana para decidir como vai compensar perda de receita, se com mais contingenciamento ou com alguma substituição”.
… Dizendo que o orçamento é uma responsabilidade de todos, “um desafio a enfrentar”, o ministro lembrou que “muitas despesas foram contratadas sem fontes no orçamento e temos que honrar esses compromissos assumidos pelo Congresso”.
… Questionado sobre o aumento do custo do crédito para empresas por conta do IOF, Haddad lembrou que as alíquotas do imposto eram mais elevadas no governo anterior, do ex-presidente Bolsonaro.
… Ao seu lado, Mercadante disse que o Congresso podia contribuir para enfrentar os gastos, reduzindo as emendas. “Esse mecanismo de parlamentarização do orçamento não existe em nenhum outro País do mundo”.
… O presidente do BNDES explicou ainda a vantagem do IOF sobre os juros altos nas contas públicas: “O IOF encarece o crédito e tem o mesmo impacto na ponta que tem o aumento da Selic, mas a Selic só aumenta a despesa pública e o IOF melhora a receita.”
… Na curva de juros, as chances de manutenção da Selic em 14,75% estão acima de 60%, depois das medidas do IOF.
… Nas reuniões de diretores do BC com economistas de São Paulo, nesta 2ªF, houve consenso de que os aumentos no IOF equivalem a um aperto entre 0,25pp e 0,50pp da taxa Selic, que não deve mais subir. Mas a unanimidade ainda depende dos dados desta semana.
… Hoje, o IPCA-15 deve acelerar de 0,43% para 0,44% entre abril e maio, de acordo com a mediana de pesquisa Broadcast. As estimativas variam de 0,35% a 0,53%. Já a média dos núcleos deve manter a mesma variação da última leitura, com alta de 0,47%.
… Preços administrados (0,13% para 0,61%), serviços (0,18% para 0,22%) e serviços subjacentes (0,55% para 0,56%) devem acelerar. Já os preços livres (0,53% para 0,39%), alimentação (1,29% para 0,58%) e bens industriais (0,57% para 0,50%) devem desacelerar.
MAIS AGENDA – Antes do IPCA-15, a Fipe divulga a terceira quadrissemana do IPC de maio (5h).
… Às 9h30, a Comissão Especial do IR recebe para audiência pública o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, e presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski.
… A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara confirmou para esta 3ªF, às 14h, audiência pública com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron, para debater a Dívida do Estado de Minas Gerais. É bastante provável que o aumento do IOF entre na pauta.
… Com o mercado fechado, o BC anunciou para hoje a realização de leilão de linha (venda de dólares com compromisso de recompra) de até US$ 1 bilhão para rolagem de vencimentos de 2 de julho de 2025. A oferta ocorrerá das 10h30 às 10h35.
… A oferta do BC será na modalidade pós-fixado Selic. A taxa de câmbio utilizada na venda será a da Ptax das 10h de amanhã. A operações de venda do BC serão liquidadas no dia 2 de julho de 2025. Já as liquidações de compra ocorrerão em 3 de setembro de 2025.
… O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, recebe líderes do Senado nesta 3ªF (8h30) para um café da manhã, na sede de Brasília.
… Às 10h30 e às 14h30, Galípolo participa do primeiro dia de reuniões do Comitê de Estabilidade Financeira, que divulga resultados no fim da tarde de 4ªF, 28. Às 18h30, vai à abertura da exposição Cenas Brasileiras – O Modernismo em Perspectiva, promovida pelo TCU.
LULA – Boletim médico do presidente, que se consultou no Sírio-Libanês de Brasília nesta 2ªF, informa que ele teve vertigens e diagnóstico de labirintite, com recomendação de repouso. Lula encerrou o expediente mais cedo, por volta de 17h, alegando indisposição.
LÁ FORA – O dia começa com a participação de Neel Kashkari/Fed de Minneapolis, em painel do BoJ (5h).
… Na Zona do Euro, a Comissão Europeia divulga o Índice de Sentimento Econômico de maio às 6h.
… Às 9h30, saem as encomendas de bens duráveis de abril nos EUA e, às 11h, a confiança do consumidor de maio da Conference Board.
… No final da noite (21h), é a vez de John Williams/Fed de NY participar de painel em evento do BoJ.
FUTUROS DE NY SOBEM – Na reação ao recuo de Trump de adiar de 1º de junho para 9 de julho a tarifa de 50% sobre os produtos da UE, os futuros de NY e o euro saltavam ontem à noite, na volta do feriado de Memorial Day, que fechou os mercados em Wall Street nesta 2ªF.
… A União Europeia concordou em acelerar as negociações com os EUA para evitar uma guerra comercial transatlântica, sinalizando uma abordagem mais amigável. “Há agora um novo ímpeto para as negociações”, disse Paula Pinho, porta-voz da Comissão Europeia.
… No domingo, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, conversou por telefone com Trump, que classificou o contato como uma ligação “muito agradável” e, por isso, concordou em adiar as tarifas para dar mais tempo às negociações.
… O impasse entre EUA e a UE ocorreu com os europeus reclamando que não está claro o que os EUA querem ou mesmo quem fala pelo presidente americano, e os EUA alegavam que a UE visa injustamente empresas americanas com ações judiciais e regulamentações.
… A ameaça de tarifa de 50% de Trump atingiria US$ 321 bilhões em comércio de bens entre EUA e UE, reduzindo o PIB dos EUA em cerca de 0,6% e aumentando os preços em mais de 0,3%, de acordo com cálculos da Bloomberg Economics.
… Embora a UE tenha dito que sua prioridade é encontrar uma solução negociada, também se prepara para retaliar, se necessário.
… A UE aprovou tarifas sobre 21 bilhões de euros (US$ 23,9 bilhões) em produtos americanos em resposta às taxas de metais de Trump, que podem ser implementadas rapidamente, incluindo a soja da Louisiana, produtos agrícolas, aves e motocicletas.
… O bloco também está preparando uma lista adicional de tarifas sobre 95 bilhões de euros em produtos americanos, que teriam como alvos produtos industriais, incluindo aeronaves da Boeing, carros fabricados nos EUA e Bourbon.
JAPÃO HOJE – Kazuo Ueda disse que o BoJ está atento ao impacto dos preços dos alimentos sobre a inflação e que o BC japonês continuará a aumentar as taxas de juros, dependendo das condições econômicas.
CHINA HOJE – Apesar das tensões comerciais, o lucro industrial subiu 3% em abril na comparação com um ano antes. O resultado apresentou sinais de melhora contra março, quando o indicador teve alta anual de 2,6%.
CLIMÃO – A polêmica do IOF, que primeiro criou um boi na linha entre o BC e a Fazenda, e agora extrapola para ruídos com os parlamentares, esteve por trás neste início de semana da dose de incômodo exibida pelo câmbio.
… Além da percepção de fuga do capital externo, que não gostou nada do susto e até levantou a lebre de controle cambial, o investidor está cada vez mais preocupado com o impacto fiscal da agenda populista de Lula.
… A liquidez muito baixa ontem com os feriados nos EUA e no Reino Unido potencializou o ambiente de cautela e levou o dólar a fechar em alta de 0,51%, a R$ 5,6757, praticamente zerando as perdas em maio (-0,02%).
… O BC informou que as transações correntes foram deficitárias em US$ 1,3 bilhão em abril, melhor do que o saldo negativo de US$ 2 bilhões esperado pelo mercado e que o rombo de US$ 1,7 bilhão um ano antes.
… O fluxo de investimento direto no País (IDP) foi positivo em US$ 5,5 bi, maior do que a projeção de US$ 5 bi.
… No acumulado do ano, o BC espera déficit de US$ 62 bi nas transações correntes e entrada líquida de US$ 70 bi em IDP. O Itaú prevê melhora gradual no saldo em conta corrente, refletindo a desaceleração da atividade.
… Segundo a avaliação da ASA, a situação nas contas externas parou de piorar nos últimos meses diante da recuperação das exportações, com o déficit acumulado em 12 meses se estabilizando em 3,2% do PIB.
… A casa de investimentos espera melhora modesta, já que as importações ainda têm “avanço considerável”.
… Na quarta semana de maio, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,297 bi. As exportações somaram US$ 7,352 bi e as importações, US$ 5,055 bi. No acumulado do mês, o saldo está positivo em US$ 6,484 bi.
… Lá fora, após Trump mudar de ideia e adiar o início de tarifa de 50% à UE para 9/7, ao invés de no próximo domingo, o euro subiu 0,19%, a US$ 1,1386. A moeda contou com suporte adicional de comentário de Lagarde.
… A presidente do BCE disse ver chance maior de protagonismo do euro no cenário global incerto. Para ela, as políticas “erráticas” de Trump abrem espaço para um “momento global” da moeda do bloco europeu.
… O Commerzbank destacou, em nota, o caráter imprevisível e contraditório de Trump e observou que o investidor já começa a redirecionar recursos à Europa e a Ásia, diante do risco crescente de recessão nos EUA.
… A libra esterlina subiu ontem para o maior nível em três anos, a US$ 1,3563 (+0,17%). A fraqueza do dólar levou o índice DXY a fechar abaixo dos 99,000 pontos (98,995), apesar de o iene ter caído para 142,79/US$.
O BODE NA SALA – Teoricamente, o recuo de Trump no ataque tarifário contra a UE poderia ter antecipado uma reação bem mais positiva no Ibov, mesmo com NY fechada. Mas o ruído do IOF ainda constrange o mercado.
… Em pregão morno, o índice à vista da bolsa doméstica limitou a alta a 0,23%, aos 138.136,14 pontos, com giro de apenas R$ 10,7 bilhões, metade de um dia normal, diante da liquidez roubada pelo feriado nos EUA.
… Quem sobrou para negociar (investidor local) operou meio na defensiva. Faltou fôlego às blue chips das commodities, mas os bancos atraíram compras. BB (+1,02%) recobrou parte das perdas desde o balanço do 1Tri.
… Santander Unit (+0,90%, a R$ 30,20); Bradesco PN (+0,51%, a R$ 15,72); e Itaú PN (+0,21%, a R$ 37,80).
… Petrobras ON terminou estável (+0,03%, a R$ 33,49) e PN caiu 0,32% (R$ 31,30). Os papéis monitoraram a declaração de Magda Chambriard de que a empresa pode reduzir os combustíveis se o petróleo seguir caindo.
… Em evento na sede BNDES, a executiva disse que a gasolina e o diesel estão abaixo da paridade internacional.
… Lá fora, o Brent/jul praticamente não se mexeu (-0,06%, a US$ 64,74) com os feriados no exterior. A novidade do dia foi a informação da Bloomberg de que a Opep+ vai antecipar sua reunião em um dia, para sábado.
… O mercado dá como certo um novo aumento de 411 mil bpd na oferta em julho, o que seria o terceiro mês seguido de alta da produção. Mas a Rússia diz que ainda não há discussão sobre o volume, segundo a Reuters.
… Sem espaço de recuperação, com o minério de ferro em queda de 2,21%, Vale ON recuou 0,57%, a R$ 54,01.
… Braskem PNA saltou 4,15%, a R$ 11,55, e ficou entre as maiores altas do Ibov pelo segundo dia seguido, com a notícia de que Tanure assinou acordo com a Novonor para evoluir nas tratativas de compra da petroquímica.
… Segundo fontes do Valor, a proposta de Tanure não prevê OPA a acionistas minoritários.
… Na ponta negativa do Ibovespa, Raízen ON (-7,94%, a R$ 1,97) liderou as perdas, devolvendo parte da forte alta acumulada nas últimas sessões, com rumores sobre venda de ativos na Argentina.
… JBS ON (-3,63%, a R$ 39,26) também passou por correção. Após a assembleia de acionistas aprovar a dupla listagem dos papéis, também em NY, o Goldman Sachs elevou o preço-alvo da JBS de R$ 54,20 para R$ 55,70.
… O BTG Pactual, que tem recomendação de compra para a JBS (assim como o Goldman Sachs), acredita que o frigorífico pode ganhar até R$ 70 bilhões em capitalização já no curto prazo, diante da estreia na bolsa de NY.
… De seu lado, a equipe de análise do Itaú BBA escreveu em relatório que a dupla listagem “marca um novo capítulo na tese de investimento” da empresa e representa um movimento de redução de riscos para o papel.
… Também o DI passou o dia de olho na repercussão do aumento do IOF, mas o Broadcast apurou que apostas de última hora de que o IPCA-15 de maio vai vir comportado hoje aliviaram os prêmios de risco da curva à tarde.
… No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,710% (de 14,725% no pregão anterior); Jan/27, 13,950% (de 13,985%); Jan/29, 13,565% (de 13,615%); Jan/31, 13,770% (13,840%); e Jan/33, 13,840% (13,900%).
EM TEMPO… PETROBRAS estuda potencial emissão de debêntures incentivadas de até R$ 3 bilhões…
… A empresa informou que ainda não há decisão em relação ao nome do executivo que sucederá Mauricio Tolmasquim na Diretoria Executiva de Transição Energética e Sustentabilidade.
ESTAPAR. O conselho de administração aprovou a 14ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie com garantia real e garantia fidejussória adicional, em série única, totalizando R$ 230 milhões.
ODONTOPREV informou que a Sprucegrove Investment Management reduziu participação a 4,96% das ON.
PDG REALTY pretende realizar grupamento de ações com objetivo de elevar o valor unitário de seus papéis (R$ 0,39). A medida busca atender à exigência da B3 de valor mínimo de R$ 1 às ações listadas em bolsa.
GRUPO TOKY, antiga Mobly, informou que, por questões operacionais da B3, a alteração do código de negociação (ticker) das ações ON para “TOKY3”, que estava prevista para ontem, será feita no próximo dia 3.
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