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Ativos domésticos ensaiam melhora, de olho em risco fiscal; Wall Street espera o Fed

Atualizado 31/10/2023 às 18:37:23

[31/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

O mercado doméstico se recuperou de parte do susto dos últimos dias, mas seguiu cauteloso nesta terça-feira, de olho nas declarações vindas de Brasília sobre a meta fiscal de 2024.

No exterior, a sessão também foi morna, com investidores à espera da decisão de política monetária do Fed, amanhã.

Por aqui, o foco do mercado recaiu sobre a reunião convocada por Lula com ministros e líderes partidários. O presidente pediu empenho do Congresso para aprovar medidas de arrecadação e afirmou que não haverá contingenciamento de gastos em 2024.

Segundo deputados que participaram do encontro, ficou claro que o governo vai alterar a meta fiscal do ano que vem.

O Ibovespa encerrou o dia em alta de 0,54%, aos 113.143,67 pontos. No mês, o índice caiu 2,94%, mas, no ano, acumula alta de 3,11%. O dólar fechou em baixa de 0,11%, a R$ 5,0414. A moeda subiu 0,29% em outubro, mas recua 4,52% em 2023.

No exterior, o dado fraco de atividade do setor industrial na China reacendeu a expectativa de que o governo local anuncie novos estímulos econômicos para garantir a meta de crescimento de 5% do PIB neste ano.

Já nos Estados Unidos, dados mistos da economia deixaram os ativos voláteis no começo do dia, mas à tarde os índices firmaram alta em NY, à espera do Fed, que não deve alterar os juros amanhã, mas deverá passar alguma mensagem sobre os próximos passos.

Dow Jones subiu 0,38% (33.052,87), S&P500, +0,65% (4.193,80) e Nasdaq, +0,48% (12.851,24), No mês, tiveram perdas de 1,36%, 2,20% e 2,78%, respectivamente. (Téo Takar, Ana Conceição e Igor Giannasi)

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