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Após ganhos expressivos na semana, bolsas têm sessão morna, enquanto dólar sobe

Atualizado 17/11/2023 às 18:41:45

[17/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados acionários tiveram uma sessão de ressaca nesta sexta-feira, sem definir uma tendência clara, após acumularem ganhos expressivos ao longo da semana. Investidores monitoraram as declarações de diretores do Fed sobre os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos.

Embora os números mais fracos de inflação no país, divulgados no começo da semana, tenham provocado empolgação entre os investidores, diante da percepção de que os juros já atingiram o pico e o Fed não subirá mais as taxas, os dirigentes do banco central americano alertaram que a inflação ainda está muito acima da meta de 2% ao ano e que uma nova alta de juros não pode ser completamente descartada.

No Brasil, as atenções continuaram voltadas à meta fiscal e a novos indicadores econômicos. O índice de atividade do Banco Central (IBC-Br), uma espécie de prévia do crescimento do PIB, caiu 0,06% em setembro, contrariando as previsões de alta de 0,4%. Para economistas, o dado reforçou a projeção de queda do PIB do terceiro trimestre.

Depois de vencer a disputa com a ala política do governo para manter a meta fiscal de déficit zero no ano que vem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou hoje que o contingenciamento de gastos do governo no Orçamento de 2024 deve ficar entre R$ 22 bilhões e R$ 23 bilhões, abaixo dos R$ 53 bilhões esperados pelo mercado.

Na B3, o Ibovespa fechou em leve alta de 0,11%, aos 124.773,21 pontos, com volume de R$ 27,7 bilhões, em dia de exercício de opções sobre ações. Na semana, o índice subiu 3,49%. O dólar à vista fechou na máxima do dia, a R$ 4,9059, em alta de 0,74%. Na semana, a moeda ainda acumulou leve baixa, de 0,18%.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu apenas 0,01%, aos 34.947,28 pontos. O S&P500 ganhou 0,13%, aos 4.514,02 pontos. E o Nasdaq avançou 0,08%, aos 14.125,48 pontos. Na semana, porém, os índices acumularam ganhos de 1,94%, 2,24% e 2,37%, respectivamente, na terceira alta semanal consecutiva. (Téo Takar)

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