Dólar mostra alívio com possível desistência da chapa de Flávio em março
Entretanto, remessas de fim de ano limitam queda da moeda
O dólar à vista terminou de lado nesta quinta-feira, com investidores mostrando algum alívio em relação ao ruído eleitoral, mas a demanda por remessas de fim de ano das empresas para o exterior limitando a queda da moeda.
A melhora no câmbio foi atribuída por operadores a declarações de políticos próximos de Jair Bolsonaro, sinalizando que o ex-presidente pode voltar atrás no apoio à candidatura do filho Flávio. O senador Ciro Nogueira (PP-PI) disse ao Valor que, se em março ficar claro que Flávio não tem força para vencer as eleições, Bolsonaro não vai arriscar essa candidatura.
Avaliação semelhante foi feita pelo pastor Silas Malafaia, que defende a chapa de Tarcício de Freitas, mais alinhado ao Centrão. Já Tarcísio reafirmou hoje seu apoio à Flávio e repetiu que está focado no governo paulista.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,01%, a R$ 5,5237, após oscilar entre R$ 5,5019 e R$ 5,5587. Às 17h02, o dólar futuro para janeiro caía 0,04%, para R$ 5,5315.
Lá fora, o índice DXY subia 0,05%, para 98,417 pontos. O euro caía 0,11%, para US$ 1,1726. E a libra subia 0,08%, a US$ 1,3387.