Agenda da semana
Veja em poucos parágrafos os temas que marcam esta segunda-feira, 17/11, no mercado financeiro
Bom dia,
◼️ A semana começa com os EUA tentando normalizar o atraso nos indicadores: o payroll de setembro sai na quinta, mas segue a incerteza sobre a divulgação do dado de outubro, afetado pelo shutdown. Outros números represados, como o PCE e o PIB, serão liberados no dia 26, antes do Fed de dezembro.
◼️ A leitura do IBC-Br de setembro, hoje, deve vir negativa após os dados fracos de indústria e varejo, apesar do avanço dos serviços. A mediana do Broadcast indica queda de 0,10%. O número tende a reforçar o quadro de perda de tração da atividade no terceiro trimestre.
◼️ O Boletim Focus, também hoje, ganha relevância após o IPCA de outubro benigno levar casas a revisarem projeções de inflação. A atenção recai nas expectativas futuras, ponto sensível para o Copom e ainda marcado pelo discurso cauteloso de Galípolo – que palestra hoje às 9h.
◼️ O Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, o último de 2025, pode ser antecipado para quarta ou sexta-feira, antes ou depois do feriado do dia 20. O documento ajusta a projeção do primário e define eventual liberação ou congelamento de recursos — essencial para calibrar a rota da meta fiscal de 2025.
◼️ A política tem semana esvaziada pelo Dia da Consciência Negra, que fecha os mercados na quinta. Na Câmara, Motta tenta votar a Lei Antifacção, enquanto o governo pressiona por avanço no projeto do devedor contumaz. No Senado, a CAE pode votar amanhã com tributação maior sobre bets e fintechs.
◼️ Brasília também monitora os vetos de Lula à indenização bilionária do setor elétrico e a negociação tarifária com os EUA. Trump retirou a tarifa básica de 10% para vários produtos, mas manteve o adicional de 40% sobre parte relevante das exportações brasileiras, inclusive sobre o café.
◼️ Na geopolítica, EUA e China devem concluir acordo sobre terras raras até o Dia de Ação de Graças, aliviando riscos na cadeia tecnológica. A agenda internacional inclui ata do Fed, PMI, Empire State e falas de dirigentes, agora com apostas majoritárias por juro estável (55% no CME Group).
◼️ O balanço da Nvidia, na quarta após o fechamento, é o grande divisor de águas da semana. Além do lucro previsto, o guidance servirá como teste decisivo para o apetite com big techs após o debate sobre bolha. Alphabet brilhou no after de sexta à noite com entrada da Berkshire.
◼️ Na temporada de Wall Street, destaque ainda para os resultados de Home Depot (terça) e Walmart (quinta).
◼️ No mercado sexta-feira, o Ibovespa seguiu firme: bateu 157.738 pontos e encostou no recorde histórico, embalado pelo fluxo estrangeiro e pelo petróleo em alta. O dólar tenta ficar abaixo de R$ 5,30, e os juros futuros mantêm viés de cautela com o Copom desconfortável com inflação.
O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
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