BTC cai forte e pressiona mercado cripto nas últimas 24h

Bitcoin despenca 5,8% para US$ 97 mil, atingindo menor preço desde maio; ETFs registram 2ª maior saída histórica (US$ 870 mi); BC admite que regulação de criptos terá que “evoluir”.

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Criptomoedas com melhor desempenho nas últimas 24h

Bitcoin (BTC) – variação 24h -7,66%

Ethereum (ETH) – variação 24h: -8,98%

Tether (USDT) – variação 24h 0,00%

BNB (BNB) – variação 24h: -5,54%

XRP (XRP) – variação 24h: -7,51%

SOLANA (Sol) – variação 24h: -7,51%

USDC (USDC) – variação 24h: +0,07%

Dogecoin (DOGE) – variação 24h: -8,41%

TRON (TRX) – variação 24h: -2,18%

Hyperiquid (HYPE) – variação 24h: -5,28%

Atualização de 14/11/25 às 10h55 | Fonte: [investing.com]

Principais notícias e indicadores

  • Liquidez sob pressão: BTC cai para US$ 97 mil em meio a aversão ao risco: O Bitcoin (BTC) recuou 5,8% no dia, caindo para US$ 97.059 (R$ 513.627), o menor preço desde maio. A desvalorização reflete a aversão ao risco nos mercados globais, em meio a temores macroeconômicos e problemas na reabertura do governo dos EUA. Detentores de longo prazo aceleraram as vendas, vendendo cerca de 815 mil BTC no último mês, no maior nível desde janeiro de 2024. Analistas alertam que a falta de demanda institucional suficiente para absorver essas vendas está impulsionando a queda. 
  • ETFs de BTC registram 2ª maior saída líquida da história (US$ 869,9 mi): Os ETFs de Bitcoin dos EUA registraram uma saída líquida de US$ 869,9 milhões na quinta-feira (13), a segunda maior desde o lançamento em janeiro de 2024. A maior saída veio do Bitcoin Mini Trust da Grayscale (US$ 318,2 milhões), seguido pelo IBIT da BlackRock (US$ 256,6 milhões). Essa fraqueza na demanda institucional reforça o sentimento de aversão ao risco, com os analistas vendo o movimento como uma “redefinição”.
  • Volatilidade explode e liquida mais de US$ 1,1 bilhão em 24h: A queda do mercado fez a liquidação de traders alavancados superar US$ 1,1 bilhão nas últimas 24 horas, com o BTC respondendo por US$ 510 milhões desse total. A aversão ao risco se intensificou em meio a temores de estouro da “bolha da IA” e incertezas sobre a inflação nos EUA. A aversão ao risco levou o market cap do mercado cripto a cair para US$ 3,26 trilhões (-6% no dia), com o índice do medo (VIX) subindo para 21,1 pontos.
  • BC reconhece que novas regras para criptomoedas terão que evoluir: O Chefe de Divisão no Departamento de Regulação do Banco Central (BC), Nagel Lisânias Paulino, afirmou que as novas regras para as corretoras de criptomoedas (PSAVs) no Brasil deverão “evoluir e ser reparadas ao longo do tempo”. O diretor de Regulação, Gilneu Astolfi Vivan, defendeu que as novas resoluções trarão “mais segurança para quem investe”, sujeitando as empresas à supervisão do BC. Apesar das críticas de que a regulação visa “mais controle que proteção”, as novas normas entram em vigor em fevereiro de 2026.

Resumo do mercado

O mercado cripto enfrenta uma intensa aversão ao risco, com o Bitcoin (BTC) caindo 5,8% para US$ 97.059, seu menor preço desde maio, e derrubando o valor de mercado total para US$ 3,26 trilhões. A pressão vendedora é exacerbada por detentores de longo prazo e pela fraqueza institucional, já que os ETFs de BTC registraram na quinta-feira a segunda maior saída da história, de US$ 869,9 milhões.

A queda gerou mais de US$ 1,1 bilhão em liquidações no mercado futuro. Analistas apontam que a incerteza do Fed sobre o corte de juros e temores sobre a “bolha da IA” contribuem para o cenário negativo. Em paralelo, o Banco Central brasileiro reconheceu que as novas regras para corretoras de criptomoedas, que entram em vigor em 2026, terão que evoluir com o tempo.

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