Risco em alta

Veja em poucos parágrafos os temas que marcam esta sexta-feira, 14/11, no mercado financeiro

Express
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Bom dia,

◼️ O fim do shutdown nos EUA expôs a perda de dados essenciais, como a taxa de desemprego de outubro, que jamais será conhecida. A insegurança estatística elevou a incerteza sobre o Fed e dividiu o mercado sobre dezembro, enquanto a aversão ao risco voltou a dominar Wall Street.

◼️ O VIX disparou quase 20%, refletindo vendas pesadas de ações de tecnologia e IA. Tesla caiu quase 6% e Nvidia recuou 3%, arrastando o Nasdaq a perda de 2,29%. Sem referência de dados, investidores temem que o Fed não tenha visibilidade para decidir novos cortes.

◼️ Três dirigentes do Fed reforçaram cautela: Musalem, Hammack e Daly destacaram dúvidas sobre os impactos do shutdown. A Casa Branca confirmou que a taxa de desemprego de outubro não poderá ser apurada. Analistas veem risco de inflação reacelerar e de excessos no ciclo de IA.

◼️ Dois indicadores esperados hoje — PPI e vendas no varejo — não devem sair. A agenda externa traz falas de Schmid, Logan e Bostic, que podem influenciar apostas para dezembro. Também saem o PIB do 3º tri da zona do euro e os dados da Baker Hughes.

◼️ No Brasil, o dia tem IGP-10, PNAD Contínua, Prisma Fiscal e evento com o ministro Haddad à tarde. PNAD, às 9h, pode mexer na curva, com dados de emprego do trimestre até setembro.

◼️ Economistas reúnem-se com o BC em São Paulo para calibrar expectativas sobre o início dos cortes da Selic. Após corrigir a leitura dovish da ata, Galípolo é observado de perto pelo mercado.

◼️ A Fazenda revisou o PIB de 2025 para 2,2% e baixou o IPCA projetado para 4,6%. Já a Moody’s elevou a projeção de crescimento do Brasil para 2,1% em 2025 e vê 2% em 2026 e 2027, citando diversificação doméstica, exportações e importância da China como destino de commodities.

◼️ Em Washington, Marco Rubio prometeu resposta à proposta brasileira sobre tarifas entre hoje e a próxima semana. O Itamaraty pediu pausa de 90 dias no tarifaço de 50%. Trump e Bessent sinalizaram alívios a produtos como café, aumentando apostas em um acordo ainda este mês.

◼️ No corporativo, balanços de Azul e Banrisul saem antes da abertura. Após o fechamento, é a vez de Cosan, Raízen, AgroGalaxy, Marisa, Rumo, Ser Educacional e Terra Santa. No after hours, Nubank subiu 3% após lucro recorde; Braskem recuperou parte das perdas da véspera.

◼️ Ontem, o Ibovespa caiu 0,30%, a 157.162 pontos, após 15 altas. O dólar subiu a R$ 5,2983. O Nasdaq recuou 2,29%, S&P 500 caiu 1,66% e Dow Jones, 1,65%. A curva local virou para alta com Treasuries firmes e varejo fraco. O mercado segue dividido entre cortes em janeiro ou março.

O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
Para mais informações, contate o comercial do BDM pelo WhatsApp: 55 (11) 95653-9007

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