A sensação no mercado de que o BC não se sensibilizará na reunião de quarta-feira às pressões por corte antecipado da Selic, apesar de melhora da dinâmica da inflação, favorece o carry trade e influenciou hoje o câmbio.
Descolado da leve alta do dólar em escala global, por aqui, a moeda americana fechou em baixa de 0,43%, a R$ 5,3574.
No final da tarde, o índice DXY operava perto da estabilidade (+0,07%), aos 99,873 pontos. O euro caía 0,12%, a US$ 1,151, a libra recuava 0,11%, para US$ 1,313, e o iene perdia 0,13%, a 154,20 por dólar.
No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o IPCA de 2027, que está no horizonte relevante do BC, diminuiu de 3,82% para 3,80% e, para 2028, recuou de 3,54% para 3,50%.
Apesar disso, a curva do DI exibiu viés de alta, acompanhando a alta das taxas dos Treasuries, após comentários hawkish dentro do Fed, que revelam uma divisão interna.
No fechamento, o DI para Jan/27 avançou a 13,875% (de 13,849% no pregão anterior); Jan/29, a 13,080% (de 13,075%); Jan/31, a 13,375% (de 13,360%; e Jan/33, a 13,540% (de 13,525%).
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