Entre a China e o fiscal

Veja em poucos parágrafos os temas que marcam esta quarta-feira, 15/10, no mercado financeiro

Express
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Bom dia,

◼️ A escalada de declarações entre Washington e Pequim voltou a espalhar volatilidade nos mercados. Após um breve alívio com Powell, Trump e assessores retomaram o tom agressivo contra a China, reacendendo temores de nova guerra comercial.

◼️ O secretário do Tesouro acusou Pequim de “tentar enfraquecer a economia global”, e o governo americano falou em tarifas de 100% a partir de novembro. Mesmo assim, Trump confirmou encontro com Xi durante a cúpula da Apec, prometendo “um bom acordo”.

◼️ Os sinais mistos — ora ameaça, ora trégua — deixaram investidores sem direção clara. O Livro Bege do Fed sai hoje e deve guiar apostas para a reunião de 29 de outubro, mas o foco imediato recai sobre o risco geopolítico e o impacto nas commodities.

◼️ No Brasil, o governo tenta conter o estrago da queda da MP do IOF. Em audiência no Senado, Haddad sugeriu a “taxação BBB”, voltada a bancos, bets e bilionários, como compensação para o rombo de R$ 35 bilhões nas contas de 2026.

◼️ O ministro se reúne nesta manhã com Davi Alcolumbre para discutir alternativas de arrecadação e ajustes na LDO, cuja votação foi novamente adiada. Segundo Randolfe, o Planalto ainda avalia cortes e revisão de benefícios tributários.

◼️ Em meio à pressão do TCU, o governo apresentou defesa sobre o uso do piso das metas fiscais. Também busca socorro de R$ 20 bilhões aos Correios, com aval da União e participação de bancos públicos e privados.

◼️ O IBGE divulga hoje as vendas do varejo ampliado de agosto, que devem desacelerar para 0,7%. No varejo restrito, a expectativa é de alta de 0,2%, após quatro quedas seguidas. À tarde, sai o fluxo cambial semanal do BC.

◼️ Na China hoje, o CPI caiu 0,3% e o PPI recuou 2,3% em setembro, reforçando a fraqueza da demanda interna.

◼️ Os mercados reagiram com cautela: Dow Jones +0,44%, S&P 500 -0,15%, Nasdaq -0,76%. O Ibovespa fechou estável (-0,07%), a 141.683 pontos. O dólar subiu 0,14%, a R$ 5,47, e os juros futuros cederam levemente após Powell.

◼️ Entre as empresas, o Ibama pediu novos dados à Petrobras sobre licenciamento na Foz do Amazonas. Telefônica aprovou JCP de R$ 380 mi e Taesa paga hoje R$ 40,9 mi em juros de debêntures.

O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
Para mais informações, contate o comercial do BDM pelo WhatsApp: 55 (11) 95653-9007

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