Dólar dispara e juros futuros fecham mistos
Aversão global ao risco pressionou moedas emergentes, além de rumores de saída de dólares do país por empresas
O dólar disparou nesta sexta-feira, com a aversão global ao risco pressionando as moedas emergentes, além de rumores de saída de dólares do país por empresas.
O ambiente externo piorou após Trump ameaçar com um “aumento massivo” de tarifas sobre importações chinesas, em resposta aos novos controles de exportação do país sobre terras raras. A ameaça virou realidade há pouco, com o anúncio de uma taxação extra de 100% ao país asiático a partir de novembro, segundo a Bloomberg.
O dólar à vista fechou em alta de 2,39%, a R$ 5,5037, após oscilar entre R$ 5,3622 e R$ 5,5187. Às 18,05, o dólar futuro para novembro subia 2,56%, a R$ 5,5445. Lá fora, o índice DXY caia 0,69%, aos 98.854 pontos. O euro avançava 0,47%, para US$ 1,1619, e a libra tinha alta de 0,43%, a US$ 1,3364.
Aqui, em meio à tensão com o cenário fiscal, pressão do dólar e piora da percepção de risco sobre os ativos brasileiros, os juros futuros não tiveram direção única.
No fechamento, o DI para Jan/26 (14,893%) ficou perto do ajuste de 14,898%; Jan/27 caiu a 14,000% (de 14,024% na véspera); Jan/29 subiu a 13,410% (de 13,341%); Jan/31 a 13,675% (de 13,587%); e Jan/33 a 13,810% (de 13,714%).