Olho no PCE

Bom dia,

◼️ O PIB dos EUA cresceu 3,8% no 2º tri, acima do esperado, reduzindo para 60% as apostas de mais dois cortes de juros neste ano. Hoje sai o PCE de agosto, índice preferido do Fed. Se vier forte, pode reduzir as chances de corte em outubro e manter pressão em bolsas, dólar e juros.

◼️ O consenso é de alta anualizada de 2,7% no PCE cheio e de 2,9% no núcleo. A revisão do 2º tri já mostrou aceleração. O mercado começa a precificar pausa em outubro, em meio ao PIB forte e às falas cautelosas dos dirigentes do Fed alinhados a Powell.

◼️ No Brasil, o Relatório de Política Monetária reforçou o tom duro do Banco Central e tirou brilho do IPCA-15 mais fraco. Investidores agora olham para as falas de Diogo Guillen, em evento do Citi às 11h, e para os números do setor externo de agosto.

◼️ O clima global ainda pesa com a escalada das tensões na Europa. A Otan endureceu resposta às incursões russas, com apoio dos Estados Unidos, enquanto diplomatas alertam o Kremlin que novas violações terão reação imediata.

◼️ Em Washington, Trump disse a Erdogan que pode suspender sanções à Turquia se o país abandonar negócios com Moscou, prometendo até liberar caças F-35. Já a Dinamarca denunciou ataque híbrido com drones desconhecidos.

◼️ Após o fechamento dos mercados, o presidente americano anunciou tarifas de até 100% sobre medicamentos importados a partir de outubro, além de sobretaxas para caminhões pesados, móveis e produtos de cozinha e banheiro. O alvo é conter a “inundação” de importados.

◼️ Trump também voltou a atacar Powell, dizendo que o juro estaria em 2% não fosse o presidente do Fed. Entre os indicadores de hoje, saem também sentimento do consumidor de Michigan e expectativas de inflação.

◼️ No Brasil, o TCU pressiona o governo sobre a meta fiscal zero. A Fazenda vai alegar que o orçamento impositivo engessa o ajuste. Haddad lembra que uma PEC enviada no fim de 2019 foi desidratada no Congresso. O recurso deve ter efeito suspensivo até dezembro.

◼️ Nos mercados, o Ibovespa recuou 0,81%, aos 145.306 pontos, após renovar recordes. O dólar subiu 0,69%, cotado a R$ 5,3644, e os juros subiram com NY, onde as bolsas caíram: Dow -0,38%, S&P 500 -0,50% e Nasdaq -0,50%.

◼️ Entre empresas, o grupo Abra encerrou negociações com a Azul e rescindiu o codeshare. A aérea ainda perdeu incentivos de MT após cortar rotas. O Santander aprovou recompra de R$ 1 bi. A Cury pagará R$ 200 mi em dividendos e a Ambipar teve rating rebaixado para default.

O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
Para mais informações, contate o comercial do BDM pelo WhatsApp: 55 (11) 95653-9007