Juros futuros avançam com novas sanções dos EUA e piora do risco fiscal

Os juros futuros fecharam em alta nesta segunda-feira, especialmente na ponta longa, refletindo a piora na percepção de risco do mercado doméstico após o anúncio de novas sanções dos EUA contra autoridades brasileiras.

Investidores também avaliaram o relatório bimestral de receitas e despesas, que trouxe aumento no bloqueio de gastos obrigatórios do governo neste ano, de R$ 10,7 bilhões para R$ 12,1 bilhões.

A previsão de déficit primário neste ano subiu de R$ 26,3 bilhões para R$ 30,2 bilhões, equivalente a 0,24% do PIB, bem próximo do limite de tolerância previsto no arcabouço, de 0,25% do PIB, considerando o centro da meta para 2025, de déficit zero.

No fechamento, O DI para janeiro de 2026 marcava 14,895% (de 14,900% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,050% (14,031%); Jan/29 a 13,260% (13,228%); Jan/31 a 13,435% (13,410%); Jan/33 a 13,535% (13,514%).