Hora do corte
Veja em poucos parágrafos os temas que marcam esta quarta-feira, 17/09, no mercado financeiro

Bom dia,
◼️ O grande destaque desta quarta-feira é a decisão do Fed, às 15h. O banco central americano deve cortar os juros em 25pbs, para 4%–4,25%. Powell fala logo depois, e as projeções econômicas podem indicar se haverá mais dois cortes em 2025, animando ainda mais os mercados.
◼️ No Brasil, o Copom deve manter a Selic em 15%. A inflação de serviços segue pressionada, o mercado de trabalho está aquecido e as expectativas ainda não se ajustaram totalmente. O comunicado deve reforçar a cautela e descartar cortes no curto prazo.
◼️ O dólar fraco globalmente e o fluxo de carry trade sustentam o otimismo. O Ibovespa vem de recordes, em meio à expectativa pelo Fed e pela Selic estável. O alívio cambial ajuda as projeções de inflação local, mesmo com a pressão dos núcleos.
◼️ A política ferveu ontem em Brasília. A Câmara aprovou a PEC da Blindagem, que amplia proteção a parlamentares contra processos e fortalece foro privilegiado. O Centrão apoiou em troca do avanço da pauta da anistia, que deve ganhar força nesta quarta-feira.
◼️ A anistia em discussão é enxuta, reduzindo penas de condenados do 8 de Janeiro. Motta promete pautar a urgência, mas evita o texto do PL, que concederia perdão amplo, inclusive a Bolsonaro. O movimento tenta agora salvar o mandato de Eduardo Bolsonaro.
◼️ Eduardo está nos EUA desde janeiro e corre risco de perder o mandato por faltas. Em manobra, o PL o alçou a líder da minoria, para votar remotamente. Motta disse não ter sido consultado, mas avaliará. Enquanto isso, Bolsonaro passou a noite no hospital.
◼️ A agenda do dia traz ainda IPC-Fipe e IGP-10 de setembro, que deve acelerar para 0,33% na mediana, pressionado por alimentos. Lá fora, Lagarde fala cedo, sai o CPI da zona do euro, o BC do Canadá decide juros e nos EUA há dados de moradias e estoques de petróleo.
◼️ O Japão informou queda de 0,1% nas exportações em agosto, quarto mês seguido de recuo, mas bem menor que a expectativa. O acordo comercial com os EUA deu algum alívio, mas analistas veem fraqueza persistente, em meio às tarifas mais altas impostas por Trump.
◼️ No pregão de ontem, o Ibovespa subiu 0,36%, a 144.061 pontos, com giro forte de R$ 21 bi. O dólar recuou pela quinta vez, a R$ 5,2981. Em NY, as bolsas corrigiram após vários recordes: Dow -0,27%, S&P -0,13% e Nasdaq -0,07%. Juros futuros recuaram levemente acompanhando a queda dos rendimentos dos Treasuries.
◼️ Entre as empresas, a S&P elevou o rating da Vale para BBB; Itaú BBA revisou preço-alvo da Gerdau; Petrobras pagou US$ 12,4 bi a governos em 2024; Eletrobras pode ampliar participação estatal; Santander indicou Finkelsztain; JHSF vendeu imóveis de luxo por R$ 4,6 bi.
O BDM Express é um resumo em 10 parágrafos do BDM Morning Call, elaborado com a ajuda de IA sob a supervisão de Rosa Riscala, e pode ser customizado com o logo de sua empresa para distribuição.
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