Fechamento: Wall Street tem dia de festa após Fed; juros disparam, e dólar cai com Copom
? Na esteira da decisão de alta na Selic pelo Copom, o **dólar caiu** pela 7ª sessão seguida ? O comunicado do **BC veio hawkish**, o que também pesou nos juros futuros, que dispararam ? Com a expectativa de pouso suave, após o corte de 50 pb pelo Fed, as bolsas em **NY subiram forte** ? Ibovespa não acompanhou a euforia e fechou na **mínima do pregão novamente** ?? _Confira os fechamentos_ ? **Ibov**: 133.122 (-0,47%) ? **DJIA**: 42.025 (+1,26%) ? **S&P**: 5.713 (+1,70%) ? **Nasdaq**: 18.013 (+2,51%) ? **Dólar**: R$ 5,4242 (-0,69%) ? **Euro**: R$ 6,0581 (-0,23%) _Fique sabendo de tudo clicando no botão Todas as Notícias_

[19/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas em Nova York dispararam nesta sexta-feira e reverteram o susto da véspera, após o Federal Reserve cortar os juros em 50 pontos-base, mas Jerome Powell, presidente do Fed, mostrar cautela para o futuro.
Os investidores se apoiaram na ideia de que o banco central americano está levando a economia dos Estados Unidos para um pouso suave, com os pedidos de seguro-desemprego abaixo do consenso reforçando o argumento.
Nasdaq subiu 2,51%, a 18.013,98 pontos, e conduziu os ganhos, mas foram Dow Jones (+1,26%, a 42.025,45) e S&P 500 (+1,70%, a 5.713,67) que bateram recordes históricos de fechamento.
Os rendimentos dos Treasuries caíram nos curtos, mas avançaram no restante, e o dólar ficou estável ante os pares (DXY +0,04%). A libra esterlina se valorizou (+0,54%) com a decisão do Banco da Inglaterra (BoE) de manter os juros.
Por aqui, na esteira da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que elevou a taxa Selic em 0,25 ponto percentual e trouxe um comunicado mais conservador, a moeda americana caiu pela 7ª sessão seguida (-0,69%, a R$ 5,4242), enquanto os juros futuros dispararam até 27 pb no miolo da curva.
O Ibovespa, por sua vez, foi pressionado pelos DIs e foi na contramão do exterior, fechando em queda de 0,47%, novamente na mínima do dia, aos 133.122,67 pontos, com volume de R$ 21,9 bilhões.
(Eduardo Saraiva)