CPI e balanços nos EUA, IOF e tarifa no Brasil
Na Câmara, Hugo Motta indicou que pode votar nesta semana a urgência de um projeto de lei que altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de autoria do deputado bolsonarista Carlos Jordy (PL)

As taxas dos DIs fecharam de lado, com queda discreta, consolidando os níveis mais altos alcançados ontem diante das incertezas sobre o impacto fiscal da tragédia do Rio Grande do Sul.
O movimento hoje refletiu a cautela típica de períodos pré-reunião do Copom, mas que desta vez tem um elemento a mais de incerteza. Analistas apostam num placar dividido entre corte de 0,25 e 0,50pp na reunião de amanhã.
Para Alfredo Menezes, da Armor, um dissenso seria o pior cenário porque apontaria para a possibilidade de uma presidência mais dovish e leniente. “A curva longa [de juro] vai inclinar muito para a frente se houver dissenso”, observou, durante live da Warren Investimentos.
No fechamento, o juro para Jan25 caiu a 10,210% (de 10,217%, ontem) e o Jan26, a 10,425% (de 10,437%). O Jan27 cedeu a 10,730% (de 10,747%); o Jan29, a 11,200% (de 11,235%), o Jan31, a 11,410% (de 11,446%) e o Jan33, a 11,490% (de 11,526%).
(Ana Conceição)