Bolsas em NY colocam ponto final no rali de 2023 com pregão de perdas modestas
[29/12/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas em Wall Street fecharam em queda nesta 6ªF, em dia de correção após o rali de fim de ano. Mesmo assim, cravaram a 9ª semana consecutiva de ganhos, sequência positiva mais longa desde 2004.
O rali começou em meados de dezembro, quando o Fed sinalizou o fim do ciclo de aperto monetário e deixou a porta aberta para iniciar os cortes de juros no fim do primeiro trimestre de 2024, como espera o mercado.
A agenda do dia trouxe apenas o PMI industrial medido pelo ISM de Chicago, que caiu de 55,8 em novembro para 46,9 em dezembro, abaixo dos 50 esperados e indicando atividade em contração.
Em Nova York, o índice Dow Jones perdeu 0,05%, aos 37.689,54 pontos, e terminou dezembro em alta de 4,84% e ganho de 13,70% em 2023. O S&P 500 cedeu 0,28%, aos 4.769,83 pontos, mas encerrou o mês com avanço de 4,42% e terminou 2023 em alta de 24,23%. E o Nasdaq caiu 0,56%, aos 15.011,35 pontos. Porém, o índice de tecnologia subiu 5,52% em dezembro e terminou o ano com avanço de 43,42%.
Os rendimentos dos Treasuries fecharam mistos na última sessão de 2023, terminando o ano com uma inversão mais amena na curva do que foi visto em parte do ano. Os yields dos títulos com vencimento em 10 e 30 anos ficaram mais elevados, enquanto o da T-note de 2 anos recuou.
Por aqui, o destaque foi a taxa de desemprego da Pnad Contínua, do IBGE, que ficou em 7,5% no trimestre encerrado em novembro, dentro das estimativas.
Além disso, o governo federal publicou a MP que prevê a reoneração da folha e outras medidas de arrecadação, mas com validade apenas a partir de 1º de abril de 2024, e não em 1º de janeiro, numa tentativa de amenizar os atritos com o Congresso. Apesar da pressão de alguns parlamentares, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, não pretende devolver a MP ao governo e vai esperar até a volta do recesso, em fevereiro, para discutir o tema. (Eduardo Saraiva)
Wall Street encerra rali de Natal e engata realização no último pregão do ano, puxada por tecnologia
[29/12/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas americanas finalmente engataram uma correção mais expressiva neste último pregão de 2023, após uma longa sequência de ganhos, iniciada em meados de dezembro, após o Fed sinalizar o fim do ciclo de aperto monetário e deixar a porta aberta para iniciar os cortes de juros no fim do primeiro trimestre de 2024, como espera o mercado.
Há pouco, o índice Dow Jones caía 0,34%, aos 37.580 pontos, depois de cravar novo recorde de fechamento ontem, aos 37.710 pontos. O S&P500 recuava 0,54%, aos 4.757 pontos, deixando para o ano que vem, a possibilidade de bater seu recorde histórico de fechamento, aos 4.796,56 pontos, registrado em 3 de janeiro de 2022. O Nasdaq perdia 0,78%, aos 14.977 pontos.
As ações ligadas à tecnologia estavam entre as principais perdas: Tesla cedia 2% e Nvidia recuava 1,10%. A montadora de Elon Musk deverá publicar dados sobre entregas de veículos do quarto trimestre na próxima semana, Já a fabricante de chips prepara para janeiro o lançamento de uma versão de um processador de jogos na China em linha com as exigências de exportação dos EUA. (BDM Online + agências)
Wall Street consolida ganhos na reta final de 2023
[29/12/23] Da Redação do Bom Dia Mercado
Os principais índices de Wall Street abriram estáveis (Dow +0,01%; S&P +0,06% e Nasdaq +0,08%), consolidando o fim do ano otimista e que vê o S&P 500 subir perto de um pico recorde devido às expectativas de que o Fed cortará as taxas de juros no início do próximo ano.
Os fundos de ações dos EUA atraíram fluxos massivos na semana até 27/12, impulsionados por essa projeção de fim de aperto e cenário de inflação esfriando e pouso suave.
De acordo com dados do LSEG, os investidores compraram um valor líquido de US$ 14,57 bilhões em fundos de ações dos EUA durante a semana, a maior compra líquida semanal desde 14/6. Pelo mesmo motivo, prejudicado pelo iminente alívio nas taxas, o DXY tem movimentos fracos na calmaria do feriado, a 101,233 pontos (+0,00%), mas ainda deve encerrar 2023 com perdas (-2,18%).
Na renda fixa, a recuperação nos preços dos títulos nos últimos dois meses resgatou os mercados de um terceiro ano seguido de declínios. O rendimento do Tesouro dos EUA a 10 anos, referência para os custos dos empréstimos a nível mundial, caiu 46 pb em dezembro, depois de ter caído 53 bps em novembro. A sua queda de dois meses é a maior desde 2008. Há pouco subia a 3,87%. (Ana Katia)