Morning Call

Queda da Selic em agosto ganha força

Atualizado 20/06/2023 às 00:20:56

Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[20/6/2023]

… Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados.

… Com a liquidez reduzida e na contramão do exterior, o dólar ampliou a queda ante o real, furando a marca de R$ 4,80 pela primeira vez em um ano, graças ao forte fluxo estrangeiro e ao movimento de desmontagem de posições defensivas.

… No mercado acionário, o Ibovespa está a um triz de atingir os 120 mil pontos, com o investidor repercutindo a aguardada sinalização de queda do juro pelo Banco Central. Na curva do DI, cresceram as apostas no primeiro corte da Selic já em agosto.

… O mercado só não espera uma ação na reunião de amanhã, porque isso fugiria ao padrão do Copom, que não decide uma virada na política monetária sem avisar antes. Mas é unânime a expectativa de que esse aviso virá no comunicado.

… A confiança foi reforçada pela pesquisa Focus, que apontou Selic de 12,25% para o fim de 2023, após oito semanas de estabilidade em 12,50%. No fim de 2024, após 17 semanas, a projeção para a taxa básica de juros cedeu de 10% para 9,50%.

… Economistas anteciparam de setembro para agosto a projeção para o primeiro corte, passando de 13,75% para 13,50%.

… As previsões do IPCA recuaram em todos os horizontes: para 2023, de 5,42% para 5,12%; 2024, de 4,04% para 4%; 2025, de 3,90% para 3,80%; e 2026, de 3,88% para 3,80%. Ainda a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano caiu de R$ 5,10 para R$ 5.

… As apostas em um dólar de R$ 4,70/R$ 4,60, com o arcabouço e a reforma tributária encaminhada, já são conservadoras.

… Estrategistas do Goldman Sachs vão mais longe e veem espaço para uma valorização da taxa de câmbio para R$ 4,40 nos próximos seis meses, caso o cenário doméstico continue favorável e haja apetite por carry trade.

… Já relatório da Oxford Economics destaca o dólar e moedas de países emergentes, nomeando especificamente o Brasil, como ativos provavelmente mais favorecidos nos próximos meses, e cita Canadá e Austrália como exemplos contrários.

… No Broadcast, o economista-chefe do Banco Pine, Cristiano Oliveira, afirmou que o Copom pode começar o ciclo de quedas com um corte de 50 pontos-base em agosto (a maioria espera 25pb), com a Selic chegando ao final deste ano em 11,75%.

… Também o estrategista-chefe da Warren Rena, Sérgio Goldenstein, projeta corte para agosto, de 25pb, passando a 50pb no restante das reuniões do ano, que deve terminar a 12%. Em 2024, diz ele, o ritmo deve ser acelerado a 75pb, com 9,50% em dezembro.

… A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória tem as mesmas previsões; espera um longo ciclo de quedas, com a Selic a 12% no final do ano e em 9,5% no final de 2024. “Reduções mais agressivas podem ocorrer se a queda da inflação for ainda maior.”

… O recuo da inflação corrente e das expectativas deve ser destacado pelo BC no comunicado e ninguém tem dúvidas de que a frase que pesou meses a fio, alertando para a retomada do aperto se necessário, será retirada do texto amanhã.

… Será importante ver se o Copom pode se referir aos riscos de eventual aumento da meta, mas não é provável, já que Haddad tem deixado claro que esse não é o caminho, mas sim um ajuste do sistema, dissociando a meta do ano-calendário.

… Além disso, a defesa da meta contínua (em 3%) no dia 29, obviamente, é feita diretamente ao presidente do BC, Roberto Campos Neto por Fernando Haddad. Ainda ontem, os dois almoçaram juntos para tratar justamente da pauta do CMN.

… No Congresso, a boa articulação do ministro da Fazenda e o empenho dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, garantem o avanço da agenda econômica, com a nova regra fiscal e a reforma tributária desencantando.

… Em meio às negociações e impasses, a proposta ainda não está fechada, com resistências dos governadores e de setores como o de varejo e do agronegócio, mas Lira mantém a intenção de pautar a votação em plenário na primeira semana de julho.

… No Valor, Haddad aceitou repassar R$ 50 bilhões por ano para o Fundo de Desenvolvimento Regional que será criado pela reforma tributária. Mas os Estados querem o dobro (R$ 100 bilhões), segundo o governador Renato Casagrande (ES).

… Já o arcabouço será votado hoje na CAE do Senado e, em seguida, segue para o plenário, hoje mesmo ou amanhã (4ªF).

CHILE – O BC chileno decidiu ontem manter a taxa de juros inalterada em 11,25%, mas sinalizou queda no comunicado. Dois dos cinco dirigentes do Comitê de Política Monetária votaram a favor de uma redução em 50 pontos-base (pb).

CHINA HOJE – O BC cortou suas principais taxas de juros pela primeira vez em 10 meses, em 10 pontos-base.

… A de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano caiu de 3,65% para 3,55% e a taxa para empréstimos de 5 anos recuou de 4,30% para 4,20%, dentro dos esforços para aquecer a economia chinesa.

AGENDA – Único indicador previsto para hoje aqui é a segunda prévia do IGP-M de junho, que a FGV divulga às 8h.

… Os servidores do BC fazem paralisação por insatisfação com o tratamento desigual que dizem estar recebendo do governo em relação a carreiras similares, como da Receita, onde ou auditores vão receber bônus de produtividade.

LÁ FORA – Na véspera da participação de Powell em evento no Congresso, dois Fed boys têm eventos públicos: Bullard (7h30) e John Williams (12h45). O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, participa de premiação (14h10).

… Entre os indicadores, saem o PPI na Alemanha (3h) e construções de moradias iniciadas nos EUA em maio (9h30).

INFINITO ENQUANTO DURE – O frenesi de otimismo que leva o dólar a furar o suporte informal dos R$ 4,80 e anima o Ibovespa a encostar nos 120 mil pontos está diretamente ligado ao Copom, que não pode decepcionar amanhã.

… Está todo mundo com o dedo no gatilho para confirmar a aposta de corte da Selic em agosto ou setembro, no máximo. Para a renda fixa (DI), o início do ciclo de desaperto até compromete alguma atratividade do carry trade.

… Mas analistas têm dito que o impacto não deve ter nada demais, porque, mesmo caindo, a taxa básica de juros brasileira ainda continuará muito convidativa e vantajosa para o investidor à procura de altos rendimentos.

… Do ponto de vista da renda variável (bolsa), a percepção de juro mais baixo embala as melhores expectativas de retomada econômica sustentada e tem disparado um sprint do fluxo estrangeiro para a B3 nas últimas semanas.

… As entradas de capital externo já superam os R$ 7 bilhões no mês e os R$ 14 bi no acumulado do ano, com os gringos atraídos pelos fundamentos domésticos (inflação, juro e promessa de melhora da dinâmica fiscal).

… Também os esforços da China na reabertura econômica são colocados na conta positiva dos emergentes, apesar da recente impressão de que o governo de Pequim está implementando muito lentamente os estímulos prometidos.

… Faltou pouco, ontem, para o Ibovespa cravar os 120 mil pontos. Em alta pela nona vez nas últimas 11 sessões, o índice à vista subiu 0,93% e renovou o pico do ano (119.857,76 pontos), apoiado na Petrobras e nos bancos.

… O giro desta 2ªF se limitou a R$ 15,8 bilhões, metade de um pregão normal, por conta do feriado em NY.

… Diante da expectativa de que o comunicado do Copom mencione o corte da Selic em breve, o setor financeiro escalou: BB ON (+1,86%), Bradesco PN (+1,77%; R$ 17,25), Santander unit (+1,44%) e Itaú (+1,36%; R$ 29,04).

… Os papéis de varejo e consumo também continuaram surfando na onda de expectativa de que o juro não vai demorar a cair: Azul (PN, +3,93%), Gol (PN, +3,73%), Carrefour (+2,69%), Via (ON, +0,78%) e Magalu (ON, +0,54%).

… Notícia de bastidor do Broadcast, de que o governo teria barrado o controle da Petrobras na Braskem, disparou as ações da estatal (ON, +2,49%, a R$ 34,22; e PN, +2,63% (R$ 30,42), que operaram descoladas da queda do petróleo.

… O barril foi derrubado pela leitura de que a China está devagar nos impulsos à economia. O Goldman Sachs reduziu ontem a sua projeção de crescimento do PIB chinês de 6,0% para 5,4% este ano e de 4,6% para 4,5% em 2024.

… O Brent para agosto fechou em baixa de 0,68%, a US$ 76,09. No pregão eletrônico da Nymex, o WTI para entrega no mesmo vencimento também marcava baixa de 0,68% no final da tarde em NY, cotado a US$ 71,29 por barril.

… A decepção com o ritmo que a China tem implementado os estímulos econômicos impôs leve queda ao minério (-0,12%) e alguma dose de cautela aos papéis da Vale, que fecharam em baixa moderada de 0,39%, valendo R$ 69,40.

… CVC levou um tombo de 5,11% com rumores de que o preço-base das ações no aumento de capital virá baixo.

… JBS (+3,86%) liderou as altas entre os frigoríficos, beneficiada pelo aporte de R$ 800 mi na Friboi em Diamantino (MT), que deve triplicar a capacidade de produção da unidade. Marfrig subiu 3,46%; Minerva, +2,06%; e BRF, +0,43%.

… Eletrobras (ON, +1,08%; e PNB, +0,25%) reagiu em alta à notícia de lançamento de um novo PDV amanhã.

O REAL ESTÁ NA MODA – Com os investidores em lua de mel com a economia brasileira, que desponta como boa oportunidade de negócios e acelera o fluxo positivo, economistas e estrategistas vão baixando a régua para o dólar.

… Confiante no apetite estrangeiro, diante do diferencial de juro ainda atrativo, mesmo quando a normalização do Copom começar, o Goldman Sachs já baixou de R$ 4,85 para R$ 4,40 a previsão da moeda americana no fim do ano.

… Em evento nesta 2ªF, economistas da FGV apontaram potencial de o dólar bater R$ 4,50. Em espiral de baixa, a moeda americana quebrou ontem o piso de R$ 4,80, que vinha respeitando, e fechou cotada a R$ 4,7755 (-0,92%).

… O ataque de vendas responde ao ingresso de recursos no Brasil tanto pela conta financeira como pela comercial. A balança apontou superávit de US$ 2,544 bilhões na terceira semana de junho. O mês acumula saldo de US$ 7,244 bi.

… Os estrangeiros têm se antecipado à sinalização de afrouxamento monetário pelo Copom e vão comprando bolsa. Já os exportadores aceleram a internalização de recursos, com medo da queda livre do dólar (mais de 5% neste mês).

… No câmbio futuro, o dólar para julho acompanhou o ritmo de queda do mercado à vista e caiu 0,81%, a R$ 4,7900.

… O trigger do Copom move a roda do dinheiro. Apesar do alívio do dólar e da nova rodada de queda nas apostas para a inflação na Focus, a curva do DI registrou variação marginal em praticamente todos os vencimentos.

… Os juros futuros dão sinais de esgotamento, depois de já terem antecipado, em boa medida, o cenário de risk-on que tem dominado os negócios. Mas o comunicado do Copom ainda pode acionar nova queima de prêmio de risco.

… Haddad reforçou ontem a cobrança pelo corte da Selic. “Para mim, deveria ter sido em março”, disse.

… Lula também não perdeu a chance de alfinetar Campos Neto (BC). “Tudo está baixando, arroz, gasolina, menos os juros. Ele [RCN] terá que explicar à sociedade e ao Senado porque os juros estão ainda altos”, provocou.

… No fechamento, o DI jan/24 pagava 13,030% (de 13,017% na última 6ªF); jan/25, 11,135% (de 11,124%); jan/26, 10,520% (de 10,499%); jan/27, 10,510% (10,515%); jan/29, 10,860% (de 10,900%); e jan/31, 11,100% (de 11,140%).

LINHA-DURA – Em NY, o euro (-0,18%; US$ 1,0923) caiu, apesar da convicção no BCE hawkish pelo menos até julho.

… Em relatório, o BC europeu revelou que a mediana das projeções de analistas aponta mais uma elevação de 25 pontos-base nos juros no mês que vem, que seria a última alta do ciclo atual de apertos monetários.

… A partir daí, o BCE manteria as taxas até o 2Tri do ano que vem, quando faria uma redução de 25 pb nos juros.

… O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse que a inflação vai moderar, mas o recuo no núcleo pode ser limitado. Isabel Schnabel, do conselho do BC europeu, afirmou que a tendência dos preços está inclinada para cima.

… Segundo ela, “precisamos seguir elevando juros até ver CPI subjacente que indique volta à meta”.

… Ainda nesta 2ªF, Gediminas Simkus, também integrante do conselho do BCE, apontou que “não tem dúvidas sobre um aumento [do juro] em julho”, mas que ainda é muito cedo para avaliar a necessidade de mudança em setembro.

… O DXY, que mede o fôlego do dólar contra outras seis moedas fortes, registrou alta de 0,27%, a 102,522 pontos. A libra esterlina registrou desvalorização de 0,30%, para US$ 1,2782, e o iene fechou estável (-0,08%), a 141,97/US$.

… O câmbio aciona agora a expectativas para as audiências de Powell no Congresso (amanhã e 5ªF).

EM TEMPO… JBS vai pagar R$ 2,2 bilhões em dividendos, o equivalente a R$ 1 por ação ON, no dia 29/6; ex em 23/6.

ITAÚSA pagará JCP no valor bruto de R$ 0,1917 por ação em 25/8; desse montante, R$ 0,1144/ação será pago aos acionistas com base na posição de 22/6 (ex em 23/6) e R$ 0,0773/ação com base na posição de 23/3 (ex em 24/3).

MODAL. Após aprovação do BC para a fusão com a XP, ações do banco deixarão de ser negociadas na B3 a partir de 1º/7.

EMBRAER. O BNDES aprovou financiamento de R$ 1,3 bilhão para a exportação de 11 jatos comerciais E-175 da companhia à empresa americana Alaska, quinta maior companhia aérea dos EUA.

CIELO informou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região homologou a desistência da companhia do processo que questionava a majoração da alíquota da Cofins entre os exercícios de 2004 e 2017…

… Segundo a empresa, a decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração após avaliações internas e consultas a assessores jurídicos especializados, tendo em vista a decisão do STF desfavorável à tese defendida pela companhia.

USIMINAS. Cade aprovou, sem restrições, nova estrutura acionária com grupos Ternium e NSC, divulgada em março.

LIGHT confirmou que se manifestou à Justiça contra o pagamento de honorários de assessores contratados por debenturistas, incluindo financeiros e de comunicação, entre outros, “por não ter obrigação de pagar por custos”.

OI. Anatel decidiu negociar acordo no TCU sobre concessão bilionária de telefonia fixa da companhia.

COSAN fará 6ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 1 bilhão, em série única.

SANEPAR vai pagar R$ 278,4 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,17 por ação ON, R$ 0,18 por PN e R$ 0,93 por unit, no dia 27/6.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR vendeu 11 lojas próprias a fundo privado por R$ 330 milhões, como parte do plano de redução da alavancagem financeira.

ALPARGATAS. Atmos Capital reduziu participação na companhia de 5,11% para 4,66%, passando a deter 16 milhões de ações PN.

MRV aprovou a emissão de R$ 320,5 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), em até duas séries.

JHSF. Fundos imobiliários procuraram empresa para verificar se há espaço para negociação envolvendo compra de fatia nos empreendimentos Shopping Bela Vista, em Salvador (BA), e Shopping Ponta Negra, em Manaus (AM)…

… De acordo com a apuração do Valor, a JHSF acenou que, “na condição certa”, há interesse da companhia num eventual acordo.

SÃO MARTINHO distribuirá R$ 155 milhões em JCP, a R$ 0,447 por ação; ex dia 23. A companhia divulgou o guidance para a safra 2023/24, com alta de 18,8% na moagem em relação à safra de 2022/23.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

*com a colaboração da equipe do BDM Online

AVISO – Bom Dia Mercado, produzido pela Mídia Briefing, não pode ser copiado e/ou redistribuído.

BOM DIA MERCADO: Queda da Selic em agosto ganha força

BDM: QUEDA DA SELIC EM AGOSTO GANHA FORÇA

São Paulo, 20 – Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados.

A coluna Bom Dia Mercado, elaborada pela jornalista Rosa Riscala, pode ser acessada como conteúdo adicional pelos usuários do Valor PRO, a partir das 6h. Solicite uma demonstração ligando para 0800 003 1232.

A coluna Bom Dia Mercado, elaborada pela jornalista Rosa Riscala, está disponível aos usuários do Broadcast a partir das 6h, de 2ªF a 6ªF. Mais informações sobre o acesso ao serviço pelo telefone: 0800 016 1313.

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**BDM Morning Call: Queda da Selic em agosto ganha força**

[20/06/2023]… Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados. (**Rosa Riscala**)

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Queda da Selic em agosto ganha força


Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[20/6/2023]

… Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados.

… Com a liquidez reduzida e na contramão do exterior, o dólar ampliou a queda ante o real, furando a marca de R$ 4,80 pela primeira vez em um ano, graças ao forte fluxo estrangeiro e ao movimento de desmontagem de posições defensivas.

… No mercado acionário, o Ibovespa está a um triz de atingir os 120 mil pontos, com o investidor repercutindo a aguardada sinalização de queda do juro pelo Banco Central. Na curva do DI, cresceram as apostas no primeiro corte da Selic já em agosto.

… O mercado só não espera uma ação na reunião de amanhã, porque isso fugiria ao padrão do Copom, que não decide uma virada na política monetária sem avisar antes. Mas é unânime a expectativa de que esse aviso virá no comunicado.

… A confiança foi reforçada pela pesquisa Focus, que apontou Selic de 12,25% para o fim de 2023, após oito semanas de estabilidade em 12,50%. No fim de 2024, após 17 semanas, a projeção para a taxa básica de juros cedeu de 10% para 9,50%.

… Economistas anteciparam de setembro para agosto a projeção para o primeiro corte, passando de 13,75% para 13,50%.

… As previsões do IPCA recuaram em todos os horizontes: para 2023, de 5,42% para 5,12%; 2024, de 4,04% para 4%; 2025, de 3,90% para 3,80%; e 2026, de 3,88% para 3,80%. Ainda a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano caiu de R$ 5,10 para R$ 5.

… As apostas em um dólar de R$ 4,70/R$ 4,60, com o arcabouço e a reforma tributária encaminhada, já são conservadoras.

… Estrategistas do Goldman Sachs vão mais longe e veem espaço para uma valorização da taxa de câmbio para R$ 4,40 nos próximos seis meses, caso o cenário doméstico continue favorável e haja apetite por carry trade.

… Já relatório da Oxford Economics destaca o dólar e moedas de países emergentes, nomeando especificamente o Brasil, como ativos provavelmente mais favorecidos nos próximos meses, e cita Canadá e Austrália como exemplos contrários.

… No Broadcast, o economista-chefe do Banco Pine, Cristiano Oliveira, afirmou que o Copom pode começar o ciclo de quedas com um corte de 50 pontos-base em agosto (a maioria espera 25pb), com a Selic chegando ao final deste ano em 11,75%.

… Também o estrategista-chefe da Warren Rena, Sérgio Goldenstein, projeta corte para agosto, de 25pb, passando a 50pb no restante das reuniões do ano, que deve terminar a 12%. Em 2024, diz ele, o ritmo deve ser acelerado a 75pb, com 9,50% em dezembro.

… A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória tem as mesmas previsões; espera um longo ciclo de quedas, com a Selic a 12% no final do ano e em 9,5% no final de 2024. “Reduções mais agressivas podem ocorrer se a queda da inflação for ainda maior.”

… O recuo da inflação corrente e das expectativas deve ser destacado pelo BC no comunicado e ninguém tem dúvidas de que a frase que pesou meses a fio, alertando para a retomada do aperto se necessário, será retirada do texto amanhã.

… Será importante ver se o Copom pode se referir aos riscos de eventual aumento da meta, mas não é provável, já que Haddad tem deixado claro que esse não é o caminho, mas sim um ajuste do sistema, dissociando a meta do ano-calendário.

… Além disso, a defesa da meta contínua (em 3%) no dia 29, obviamente, é feita diretamente ao presidente do BC, Roberto Campos Neto por Fernando Haddad. Ainda ontem, os dois almoçaram juntos para tratar justamente da pauta do CMN.

… No Congresso, a boa articulação do ministro da Fazenda e o empenho dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, garantem o avanço da agenda econômica, com a nova regra fiscal e a reforma tributária desencantando.

… Em meio às negociações e impasses, a proposta ainda não está fechada, com resistências dos governadores e de setores como o de varejo e do agronegócio, mas Lira mantém a intenção de pautar a votação em plenário na primeira semana de julho.

… No Valor, Haddad aceitou repassar R$ 50 bilhões por ano para o Fundo de Desenvolvimento Regional que será criado pela reforma tributária. Mas os Estados querem o dobro (R$ 100 bilhões), segundo o governador Renato Casagrande (ES).

… Já o arcabouço será votado hoje na CAE do Senado e, em seguida, segue para o plenário, hoje mesmo ou amanhã (4ªF).

CHILE – O BC chileno decidiu ontem manter a taxa de juros inalterada em 11,25%, mas sinalizou queda no comunicado. Dois dos cinco dirigentes do Comitê de Política Monetária votaram a favor de uma redução em 50 pontos-base (pb).

CHINA HOJE – O BC cortou suas principais taxas de juros pela primeira vez em 10 meses, em 10 pontos-base.

… A de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano caiu de 3,65% para 3,55% e a taxa para empréstimos de 5 anos recuou de 4,30% para 4,20%, dentro dos esforços para aquecer a economia chinesa.

AGENDA – Único indicador previsto para hoje aqui é a segunda prévia do IGP-M de junho, que a FGV divulga às 8h.

… Os servidores do BC fazem paralisação por insatisfação com o tratamento desigual que dizem estar recebendo do governo em relação a carreiras similares, como da Receita, onde ou auditores vão receber bônus de produtividade.

LÁ FORA – Na véspera da participação de Powell em evento no Congresso, dois Fed boys têm eventos públicos: Bullard (7h30) e John Williams (12h45). O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, participa de premiação (14h10).

… Entre os indicadores, saem o PPI na Alemanha (3h) e construções de moradias iniciadas nos EUA em maio (9h30).

INFINITO ENQUANTO DURE – O frenesi de otimismo que leva o dólar a furar o suporte informal dos R$ 4,80 e anima o Ibovespa a encostar nos 120 mil pontos está diretamente ligado ao Copom, que não pode decepcionar amanhã.

… Está todo mundo com o dedo no gatilho para confirmar a aposta de corte da Selic em agosto ou setembro, no máximo. Para a renda fixa (DI), o início do ciclo de desaperto até compromete alguma atratividade do carry trade.

… Mas analistas têm dito que o impacto não deve ter nada demais, porque, mesmo caindo, a taxa básica de juros brasileira ainda continuará muito convidativa e vantajosa para o investidor à procura de altos rendimentos.

… Do ponto de vista da renda variável (bolsa), a percepção de juro mais baixo embala as melhores expectativas de retomada econômica sustentada e tem disparado um sprint do fluxo estrangeiro para a B3 nas últimas semanas.

… As entradas de capital externo já superam os R$ 7 bilhões no mês e os R$ 14 bi no acumulado do ano, com os gringos atraídos pelos fundamentos domésticos (inflação, juro e promessa de melhora da dinâmica fiscal).

… Também os esforços da China na reabertura econômica são colocados na conta positiva dos emergentes, apesar da recente impressão de que o governo de Pequim está implementando muito lentamente os estímulos prometidos.


… Faltou pouco, ontem, para o Ibovespa cravar os 120 mil pontos. Em alta pela nona vez nas últimas 11 sessões, o índice à vista subiu 0,93% e renovou o pico do ano (119.857,76 pontos), apoiado na Petrobras e nos bancos.

… O giro desta 2ªF se limitou a R$ 15,8 bilhões, metade de um pregão normal, por conta do feriado em NY.

… Diante da expectativa de que o comunicado do Copom mencione o corte da Selic em breve, o setor financeiro escalou: BB ON (+1,86%), Bradesco PN (+1,77%; R$ 17,25), Santander unit (+1,44%) e Itaú (+1,36%; R$ 29,04).

… Os papéis de varejo e consumo também continuaram surfando na onda de expectativa de que o juro não vai demorar a cair: Azul (PN, +3,93%), Gol (PN, +3,73%), Carrefour (+2,69%), Via (ON, +0,78%) e Magalu (ON, +0,54%).

… Notícia de bastidor do Broadcast, de que o governo teria barrado o controle da Petrobras na Braskem, disparou as ações da estatal (ON, +2,49%, a R$ 34,22; e PN, +2,63% (R$ 30,42), que operaram descoladas da queda do petróleo.

… O barril foi derrubado pela leitura de que a China está devagar nos impulsos à economia. O Goldman Sachs reduziu ontem a sua projeção de crescimento do PIB chinês de 6,0% para 5,4% este ano e de 4,6% para 4,5% em 2024.

… O Brent para agosto fechou em baixa de 0,68%, a US$ 76,09. No pregão eletrônico da Nymex, o WTI para entrega no mesmo vencimento também marcava baixa de 0,68% no final da tarde em NY, cotado a US$ 71,29 por barril.

… A decepção com o ritmo que a China tem implementado os estímulos econômicos impôs leve queda ao minério (-0,12%) e alguma dose de cautela aos papéis da Vale, que fecharam em baixa moderada de 0,39%, valendo R$ 69,40.

… CVC levou um tombo de 5,11% com rumores de que o preço-base das ações no aumento de capital virá baixo.

… JBS (+3,86%) liderou as altas entre os frigoríficos, beneficiada pelo aporte de R$ 800 mi na Friboi em Diamantino (MT), que deve triplicar a capacidade de produção da unidade. Marfrig subiu 3,46%; Minerva, +2,06%; e BRF, +0,43%.

… Eletrobras (ON, +1,08%; e PNB, +0,25%) reagiu em alta à notícia de lançamento de um novo PDV amanhã.

O REAL ESTÁ NA MODA – Com os investidores em lua de mel com a economia brasileira, que desponta como boa oportunidade de negócios e acelera o fluxo positivo, economistas e estrategistas vão baixando a régua para o dólar.

… Confiante no apetite estrangeiro, diante do diferencial de juro ainda atrativo, mesmo quando a normalização do Copom começar, o Goldman Sachs já baixou de R$ 4,85 para R$ 4,40 a previsão da moeda americana no fim do ano.

… Em evento nesta 2ªF, economistas da FGV apontaram potencial de o dólar bater R$ 4,50. Em espiral de baixa, a moeda americana quebrou ontem o piso de R$ 4,80, que vinha respeitando, e fechou cotada a R$ 4,7755 (-0,92%).

… O ataque de vendas responde ao ingresso de recursos no Brasil tanto pela conta financeira como pela comercial. A balança apontou superávit de US$ 2,544 bilhões na terceira semana de junho. O mês acumula saldo de US$ 7,244 bi.

… Os estrangeiros têm se antecipado à sinalização de afrouxamento monetário pelo Copom e vão comprando bolsa. Já os exportadores aceleram a internalização de recursos, com medo da queda livre do dólar (mais de 5% neste mês).

… No câmbio futuro, o dólar para julho acompanhou o ritmo de queda do mercado à vista e caiu 0,81%, a R$ 4,7900.

… O trigger do Copom move a roda do dinheiro. Apesar do alívio do dólar e da nova rodada de queda nas apostas para a inflação na Focus, a curva do DI registrou variação marginal em praticamente todos os vencimentos.

… Os juros futuros dão sinais de esgotamento, depois de já terem antecipado, em boa medida, o cenário de risk-on que tem dominado os negócios. Mas o comunicado do Copom ainda pode acionar nova queima de prêmio de risco.

… Haddad reforçou ontem a cobrança pelo corte da Selic. “Para mim, deveria ter sido em março”, disse.

… Lula também não perdeu a chance de alfinetar Campos Neto (BC). “Tudo está baixando, arroz, gasolina, menos os juros. Ele [RCN] terá que explicar à sociedade e ao Senado porque os juros estão ainda altos”, provocou.

… No fechamento, o DI jan/24 pagava 13,030% (de 13,017% na última 6ªF); jan/25, 11,135% (de 11,124%); jan/26, 10,520% (de 10,499%); jan/27, 10,510% (10,515%); jan/29, 10,860% (de 10,900%); e jan/31, 11,100% (de 11,140%).

LINHA-DURA – Em NY, o euro (-0,18%; US$ 1,0923) caiu, apesar da convicção no BCE hawkish pelo menos até julho.

… Em relatório, o BC europeu revelou que a mediana das projeções de analistas aponta mais uma elevação de 25 pontos-base nos juros no mês que vem, que seria a última alta do ciclo atual de apertos monetários.

… A partir daí, o BCE manteria as taxas até o 2Tri do ano que vem, quando faria uma redução de 25 pb nos juros.

… O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse que a inflação vai moderar, mas o recuo no núcleo pode ser limitado. Isabel Schnabel, do conselho do BC europeu, afirmou que a tendência dos preços está inclinada para cima.

… Segundo ela, “precisamos seguir elevando juros até ver CPI subjacente que indique volta à meta”.

… Ainda nesta 2ªF, Gediminas Simkus, também integrante do conselho do BCE, apontou que “não tem dúvidas sobre um aumento [do juro] em julho”, mas que ainda é muito cedo para avaliar a necessidade de mudança em setembro.

… O DXY, que mede o fôlego do dólar contra outras seis moedas fortes, registrou alta de 0,27%, a 102,522 pontos. A libra esterlina registrou desvalorização de 0,30%, para US$ 1,2782, e o iene fechou estável (-0,08%), a 141,97/US$.

… O câmbio aciona agora a expectativas para as audiências de Powell no Congresso (amanhã e 5ªF).

EM TEMPO… JBS vai pagar R$ 2,2 bilhões em dividendos, o equivalente a R$ 1 por ação ON, no dia 29/6; ex em 23/6.

ITAÚSA pagará JCP no valor bruto de R$ 0,1917 por ação em 25/8; desse montante, R$ 0,1144/ação será pago aos acionistas com base na posição de 22/6 (ex em 23/6) e R$ 0,0773/ação com base na posição de 23/3 (ex em 24/3).

MODAL. Após aprovação do BC para a fusão com a XP, ações do banco deixarão de ser negociadas na B3 a partir de 1º/7.

EMBRAER. O BNDES aprovou financiamento de R$ 1,3 bilhão para a exportação de 11 jatos comerciais E-175 da companhia à empresa americana Alaska, quinta maior companhia aérea dos EUA.

CIELO informou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região homologou a desistência da companhia do processo que questionava a majoração da alíquota da Cofins entre os exercícios de 2004 e 2017…

… Segundo a empresa, a decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração após avaliações internas e consultas a assessores jurídicos especializados, tendo em vista a decisão do STF desfavorável à tese defendida pela companhia.

USIMINAS. Cade aprovou, sem restrições, nova estrutura acionária com grupos Ternium e NSC, divulgada em março.

LIGHT confirmou que se manifestou à Justiça contra o pagamento de honorários de assessores contratados por debenturistas, incluindo financeiros e de comunicação, entre outros, “por não ter obrigação de pagar por custos”.

OI. Anatel decidiu negociar acordo no TCU sobre concessão bilionária de telefonia fixa da companhia.

COSAN fará 6ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 1 bilhão, em série única.

SANEPAR vai pagar R$ 278,4 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,17 por ação ON, R$ 0,18 por PN e R$ 0,93 por unit, no dia 27/6.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR vendeu 11 lojas próprias a fundo privado por R$ 330 milhões, como parte do plano de redução da alavancagem financeira.

ALPARGATAS. Atmos Capital reduziu participação na companhia de 5,11% para 4,66%, passando a deter 16 milhões de ações PN.

MRV aprovou a emissão de R$ 320,5 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), em até duas séries.

JHSF. Fundos imobiliários procuraram empresa para verificar se há espaço para negociação envolvendo compra de fatia nos empreendimentos Shopping Bela Vista, em Salvador (BA), e Shopping Ponta Negra, em Manaus (AM)…

… De acordo com a apuração do Valor, a JHSF acenou que, “na condição certa”, há interesse da companhia num eventual acordo.

SÃO MARTINHO distribuirá R$ 155 milhões em JCP, a R$ 0,447 por ação; ex dia 23. A companhia divulgou o guidance para a safra 2023/24, com alta de 18,8% na moagem em relação à safra de 2022/23.

AOS ASSINANTES DO BDM, BOM DIA E BONS NEGÓCIOS!

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BOM DIA MERCADO: Queda da Selic em agosto ganha força

BDM: QUEDA DA SELIC EM AGOSTO GANHA FORÇA

São Paulo, 20 – Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados.

A coluna Bom Dia Mercado, elaborada pela jornalista Rosa Riscala, pode ser acessada como conteúdo adicional pelos usuários do Valor PRO, a partir das 6h. Solicite uma demonstração ligando para 0800 003 1232.

A coluna Bom Dia Mercado, elaborada pela jornalista Rosa Riscala, está disponível aos usuários do Broadcast a partir das 6h, de 2ªF a 6ªF. Mais informações sobre o acesso ao serviço pelo telefone: 0800 016 1313.

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**BDM Morning Call: Queda da Selic em agosto ganha força**

[20/06/2023]… Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados. (**Rosa Riscala**)

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Queda da Selic em agosto ganha força


Por Rosa Riscala e Mariana Ciscato*

[20/6/2023]

… Após a frustração com a falta de novos estímulos à economia na reunião do Conselho Estatal da China, na semana passada, o PBoC anunciou hoje o corte de sua taxa de juro, como esperado desde que os bancos chineses se anteciparam, reduzindo o custo dos empréstimos. Mas o mercado esperava mais e, por isso, as medidas não estariam conseguindo impulsionar as commodities. Já em NY, investidores voltam do feriado, à espera da fala de Powell amanhã, enquanto, no Brasil, a nova rodada de revisões em baixa das expectativas inflacionárias, às vésperas do Copom, animou as apostas em queda mais cedo da Selic, e em ritmo mais acelerado. Nesta 3ªF, a votação do arcabouço fiscal na CAE do Senado reforça o cenário de otimismo que domina os mercados.

… Com a liquidez reduzida e na contramão do exterior, o dólar ampliou a queda ante o real, furando a marca de R$ 4,80 pela primeira vez em um ano, graças ao forte fluxo estrangeiro e ao movimento de desmontagem de posições defensivas.

… No mercado acionário, o Ibovespa está a um triz de atingir os 120 mil pontos, com o investidor repercutindo a aguardada sinalização de queda do juro pelo Banco Central. Na curva do DI, cresceram as apostas no primeiro corte da Selic já em agosto.

… O mercado só não espera uma ação na reunião de amanhã, porque isso fugiria ao padrão do Copom, que não decide uma virada na política monetária sem avisar antes. Mas é unânime a expectativa de que esse aviso virá no comunicado.

… A confiança foi reforçada pela pesquisa Focus, que apontou Selic de 12,25% para o fim de 2023, após oito semanas de estabilidade em 12,50%. No fim de 2024, após 17 semanas, a projeção para a taxa básica de juros cedeu de 10% para 9,50%.

… Economistas anteciparam de setembro para agosto a projeção para o primeiro corte, passando de 13,75% para 13,50%.

… As previsões do IPCA recuaram em todos os horizontes: para 2023, de 5,42% para 5,12%; 2024, de 4,04% para 4%; 2025, de 3,90% para 3,80%; e 2026, de 3,88% para 3,80%. Ainda a projeção para a taxa de câmbio no fim do ano caiu de R$ 5,10 para R$ 5.

… As apostas em um dólar de R$ 4,70/R$ 4,60, com o arcabouço e a reforma tributária encaminhada, já são conservadoras.

… Estrategistas do Goldman Sachs vão mais longe e veem espaço para uma valorização da taxa de câmbio para R$ 4,40 nos próximos seis meses, caso o cenário doméstico continue favorável e haja apetite por carry trade.

… Já relatório da Oxford Economics destaca o dólar e moedas de países emergentes, nomeando especificamente o Brasil, como ativos provavelmente mais favorecidos nos próximos meses, e cita Canadá e Austrália como exemplos contrários.

… No Broadcast, o economista-chefe do Banco Pine, Cristiano Oliveira, afirmou que o Copom pode começar o ciclo de quedas com um corte de 50 pontos-base em agosto (a maioria espera 25pb), com a Selic chegando ao final deste ano em 11,75%.

… Também o estrategista-chefe da Warren Rena, Sérgio Goldenstein, projeta corte para agosto, de 25pb, passando a 50pb no restante das reuniões do ano, que deve terminar a 12%. Em 2024, diz ele, o ritmo deve ser acelerado a 75pb, com 9,50% em dezembro.

… A economista-chefe do Banco Inter, Rafaela Vitória tem as mesmas previsões; espera um longo ciclo de quedas, com a Selic a 12% no final do ano e em 9,5% no final de 2024. “Reduções mais agressivas podem ocorrer se a queda da inflação for ainda maior.”

… O recuo da inflação corrente e das expectativas deve ser destacado pelo BC no comunicado e ninguém tem dúvidas de que a frase que pesou meses a fio, alertando para a retomada do aperto se necessário, será retirada do texto amanhã.

… Será importante ver se o Copom pode se referir aos riscos de eventual aumento da meta, mas não é provável, já que Haddad tem deixado claro que esse não é o caminho, mas sim um ajuste do sistema, dissociando a meta do ano-calendário.

… Além disso, a defesa da meta contínua (em 3%) no dia 29, obviamente, é feita diretamente ao presidente do BC, Roberto Campos Neto por Fernando Haddad. Ainda ontem, os dois almoçaram juntos para tratar justamente da pauta do CMN.

… No Congresso, a boa articulação do ministro da Fazenda e o empenho dos presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco, garantem o avanço da agenda econômica, com a nova regra fiscal e a reforma tributária desencantando.

… Em meio às negociações e impasses, a proposta ainda não está fechada, com resistências dos governadores e de setores como o de varejo e do agronegócio, mas Lira mantém a intenção de pautar a votação em plenário na primeira semana de julho.

… No Valor, Haddad aceitou repassar R$ 50 bilhões por ano para o Fundo de Desenvolvimento Regional que será criado pela reforma tributária. Mas os Estados querem o dobro (R$ 100 bilhões), segundo o governador Renato Casagrande (ES).

… Já o arcabouço será votado hoje na CAE do Senado e, em seguida, segue para o plenário, hoje mesmo ou amanhã (4ªF).

CHILE – O BC chileno decidiu ontem manter a taxa de juros inalterada em 11,25%, mas sinalizou queda no comunicado. Dois dos cinco dirigentes do Comitê de Política Monetária votaram a favor de uma redução em 50 pontos-base (pb).

CHINA HOJE – O BC cortou suas principais taxas de juros pela primeira vez em 10 meses, em 10 pontos-base.

… A de juros de referência para empréstimos (LPR, na sigla em inglês) de 1 ano caiu de 3,65% para 3,55% e a taxa para empréstimos de 5 anos recuou de 4,30% para 4,20%, dentro dos esforços para aquecer a economia chinesa.

AGENDA – Único indicador previsto para hoje aqui é a segunda prévia do IGP-M de junho, que a FGV divulga às 8h.

… Os servidores do BC fazem paralisação por insatisfação com o tratamento desigual que dizem estar recebendo do governo em relação a carreiras similares, como da Receita, onde ou auditores vão receber bônus de produtividade.

LÁ FORA – Na véspera da participação de Powell em evento no Congresso, dois Fed boys têm eventos públicos: Bullard (7h30) e John Williams (12h45). O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, participa de premiação (14h10).

… Entre os indicadores, saem o PPI na Alemanha (3h) e construções de moradias iniciadas nos EUA em maio (9h30).

INFINITO ENQUANTO DURE – O frenesi de otimismo que leva o dólar a furar o suporte informal dos R$ 4,80 e anima o Ibovespa a encostar nos 120 mil pontos está diretamente ligado ao Copom, que não pode decepcionar amanhã.

… Está todo mundo com o dedo no gatilho para confirmar a aposta de corte da Selic em agosto ou setembro, no máximo. Para a renda fixa (DI), o início do ciclo de desaperto até compromete alguma atratividade do carry trade.

… Mas analistas têm dito que o impacto não deve ter nada demais, porque, mesmo caindo, a taxa básica de juros brasileira ainda continuará muito convidativa e vantajosa para o investidor à procura de altos rendimentos.

… Do ponto de vista da renda variável (bolsa), a percepção de juro mais baixo embala as melhores expectativas de retomada econômica sustentada e tem disparado um sprint do fluxo estrangeiro para a B3 nas últimas semanas.

… As entradas de capital externo já superam os R$ 7 bilhões no mês e os R$ 14 bi no acumulado do ano, com os gringos atraídos pelos fundamentos domésticos (inflação, juro e promessa de melhora da dinâmica fiscal).

… Também os esforços da China na reabertura econômica são colocados na conta positiva dos emergentes, apesar da recente impressão de que o governo de Pequim está implementando muito lentamente os estímulos prometidos.


… Faltou pouco, ontem, para o Ibovespa cravar os 120 mil pontos. Em alta pela nona vez nas últimas 11 sessões, o índice à vista subiu 0,93% e renovou o pico do ano (119.857,76 pontos), apoiado na Petrobras e nos bancos.

… O giro desta 2ªF se limitou a R$ 15,8 bilhões, metade de um pregão normal, por conta do feriado em NY.

… Diante da expectativa de que o comunicado do Copom mencione o corte da Selic em breve, o setor financeiro escalou: BB ON (+1,86%), Bradesco PN (+1,77%; R$ 17,25), Santander unit (+1,44%) e Itaú (+1,36%; R$ 29,04).

… Os papéis de varejo e consumo também continuaram surfando na onda de expectativa de que o juro não vai demorar a cair: Azul (PN, +3,93%), Gol (PN, +3,73%), Carrefour (+2,69%), Via (ON, +0,78%) e Magalu (ON, +0,54%).

… Notícia de bastidor do Broadcast, de que o governo teria barrado o controle da Petrobras na Braskem, disparou as ações da estatal (ON, +2,49%, a R$ 34,22; e PN, +2,63% (R$ 30,42), que operaram descoladas da queda do petróleo.

… O barril foi derrubado pela leitura de que a China está devagar nos impulsos à economia. O Goldman Sachs reduziu ontem a sua projeção de crescimento do PIB chinês de 6,0% para 5,4% este ano e de 4,6% para 4,5% em 2024.

… O Brent para agosto fechou em baixa de 0,68%, a US$ 76,09. No pregão eletrônico da Nymex, o WTI para entrega no mesmo vencimento também marcava baixa de 0,68% no final da tarde em NY, cotado a US$ 71,29 por barril.

… A decepção com o ritmo que a China tem implementado os estímulos econômicos impôs leve queda ao minério (-0,12%) e alguma dose de cautela aos papéis da Vale, que fecharam em baixa moderada de 0,39%, valendo R$ 69,40.

… CVC levou um tombo de 5,11% com rumores de que o preço-base das ações no aumento de capital virá baixo.

… JBS (+3,86%) liderou as altas entre os frigoríficos, beneficiada pelo aporte de R$ 800 mi na Friboi em Diamantino (MT), que deve triplicar a capacidade de produção da unidade. Marfrig subiu 3,46%; Minerva, +2,06%; e BRF, +0,43%.

… Eletrobras (ON, +1,08%; e PNB, +0,25%) reagiu em alta à notícia de lançamento de um novo PDV amanhã.

O REAL ESTÁ NA MODA – Com os investidores em lua de mel com a economia brasileira, que desponta como boa oportunidade de negócios e acelera o fluxo positivo, economistas e estrategistas vão baixando a régua para o dólar.

… Confiante no apetite estrangeiro, diante do diferencial de juro ainda atrativo, mesmo quando a normalização do Copom começar, o Goldman Sachs já baixou de R$ 4,85 para R$ 4,40 a previsão da moeda americana no fim do ano.

… Em evento nesta 2ªF, economistas da FGV apontaram potencial de o dólar bater R$ 4,50. Em espiral de baixa, a moeda americana quebrou ontem o piso de R$ 4,80, que vinha respeitando, e fechou cotada a R$ 4,7755 (-0,92%).

… O ataque de vendas responde ao ingresso de recursos no Brasil tanto pela conta financeira como pela comercial. A balança apontou superávit de US$ 2,544 bilhões na terceira semana de junho. O mês acumula saldo de US$ 7,244 bi.

… Os estrangeiros têm se antecipado à sinalização de afrouxamento monetário pelo Copom e vão comprando bolsa. Já os exportadores aceleram a internalização de recursos, com medo da queda livre do dólar (mais de 5% neste mês).

… No câmbio futuro, o dólar para julho acompanhou o ritmo de queda do mercado à vista e caiu 0,81%, a R$ 4,7900.

… O trigger do Copom move a roda do dinheiro. Apesar do alívio do dólar e da nova rodada de queda nas apostas para a inflação na Focus, a curva do DI registrou variação marginal em praticamente todos os vencimentos.

… Os juros futuros dão sinais de esgotamento, depois de já terem antecipado, em boa medida, o cenário de risk-on que tem dominado os negócios. Mas o comunicado do Copom ainda pode acionar nova queima de prêmio de risco.

… Haddad reforçou ontem a cobrança pelo corte da Selic. “Para mim, deveria ter sido em março”, disse.

… Lula também não perdeu a chance de alfinetar Campos Neto (BC). “Tudo está baixando, arroz, gasolina, menos os juros. Ele [RCN] terá que explicar à sociedade e ao Senado porque os juros estão ainda altos”, provocou.

… No fechamento, o DI jan/24 pagava 13,030% (de 13,017% na última 6ªF); jan/25, 11,135% (de 11,124%); jan/26, 10,520% (de 10,499%); jan/27, 10,510% (10,515%); jan/29, 10,860% (de 10,900%); e jan/31, 11,100% (de 11,140%).

LINHA-DURA – Em NY, o euro (-0,18%; US$ 1,0923) caiu, apesar da convicção no BCE hawkish pelo menos até julho.

… Em relatório, o BC europeu revelou que a mediana das projeções de analistas aponta mais uma elevação de 25 pontos-base nos juros no mês que vem, que seria a última alta do ciclo atual de apertos monetários.

… A partir daí, o BCE manteria as taxas até o 2Tri do ano que vem, quando faria uma redução de 25 pb nos juros.

… O vice-presidente do BCE, Luis de Guindos, disse que a inflação vai moderar, mas o recuo no núcleo pode ser limitado. Isabel Schnabel, do conselho do BC europeu, afirmou que a tendência dos preços está inclinada para cima.

… Segundo ela, “precisamos seguir elevando juros até ver CPI subjacente que indique volta à meta”.

… Ainda nesta 2ªF, Gediminas Simkus, também integrante do conselho do BCE, apontou que “não tem dúvidas sobre um aumento [do juro] em julho”, mas que ainda é muito cedo para avaliar a necessidade de mudança em setembro.

… O DXY, que mede o fôlego do dólar contra outras seis moedas fortes, registrou alta de 0,27%, a 102,522 pontos. A libra esterlina registrou desvalorização de 0,30%, para US$ 1,2782, e o iene fechou estável (-0,08%), a 141,97/US$.

… O câmbio aciona agora a expectativas para as audiências de Powell no Congresso (amanhã e 5ªF).

EM TEMPO… JBS vai pagar R$ 2,2 bilhões em dividendos, o equivalente a R$ 1 por ação ON, no dia 29/6; ex em 23/6.

ITAÚSA pagará JCP no valor bruto de R$ 0,1917 por ação em 25/8; desse montante, R$ 0,1144/ação será pago aos acionistas com base na posição de 22/6 (ex em 23/6) e R$ 0,0773/ação com base na posição de 23/3 (ex em 24/3).

MODAL. Após aprovação do BC para a fusão com a XP, ações do banco deixarão de ser negociadas na B3 a partir de 1º/7.

EMBRAER. O BNDES aprovou financiamento de R$ 1,3 bilhão para a exportação de 11 jatos comerciais E-175 da companhia à empresa americana Alaska, quinta maior companhia aérea dos EUA.

CIELO informou que o Tribunal Regional Federal da 3ª Região homologou a desistência da companhia do processo que questionava a majoração da alíquota da Cofins entre os exercícios de 2004 e 2017…

… Segundo a empresa, a decisão foi aprovada pelo Conselho de Administração após avaliações internas e consultas a assessores jurídicos especializados, tendo em vista a decisão do STF desfavorável à tese defendida pela companhia.

USIMINAS. Cade aprovou, sem restrições, nova estrutura acionária com grupos Ternium e NSC, divulgada em março.

LIGHT confirmou que se manifestou à Justiça contra o pagamento de honorários de assessores contratados por debenturistas, incluindo financeiros e de comunicação, entre outros, “por não ter obrigação de pagar por custos”.

OI. Anatel decidiu negociar acordo no TCU sobre concessão bilionária de telefonia fixa da companhia.

COSAN fará 6ª emissão de debêntures simples, no valor de R$ 1 bilhão, em série única.

SANEPAR vai pagar R$ 278,4 milhões em JCP, o equivalente a R$ 0,17 por ação ON, R$ 0,18 por PN e R$ 0,93 por unit, no dia 27/6.

GRUPO PÃO DE AÇÚCAR vendeu 11 lojas próprias a fundo privado por R$ 330 milhões, como parte do plano de redução da alavancagem financeira.

ALPARGATAS. Atmos Capital reduziu participação na companhia de 5,11% para 4,66%, passando a deter 16 milhões de ações PN.

MRV aprovou a emissão de R$ 320,5 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), em até duas séries.

JHSF. Fundos imobiliários procuraram empresa para verificar se há espaço para negociação envolvendo compra de fatia nos empreendimentos Shopping Bela Vista, em Salvador (BA), e Shopping Ponta Negra, em Manaus (AM)…

… De acordo com a apuração do Valor, a JHSF acenou que, “na condição certa”, há interesse da companhia num eventual acordo.

SÃO MARTINHO distribuirá R$ 155 milhões em JCP, a R$ 0,447 por ação; ex dia 23. A companhia divulgou o guidance para a safra 2023/24, com alta de 18,8% na moagem em relação à safra de 2022/23.

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