Bolsas europeias sobem com esperança na flexibilização
As bolsas europeias sobem refletindo os ganhos globais, com os investidores aumentando as apostas em um corte de juros pelo Fed neste mês, em meio a sinais de fraqueza do mercado de trabalho. A queda dos rendimentos dos títulos globais também aliviou a pressão sobre as ações, embora persista a incerteza quanto às políticas fiscais e às perspectivas econômicas em geral.
Os investidores voltaram sua atenção para novos dados da região, além do payroll logo mais. O PIB da Zona do Euro cresceu 1,5% no 2TRI, ano a ano, acima dos 1,4% das estimativas iniciais e após uma revisão para cima de 1,6% no 1TRI. Londres sobe +0,20%; Frankfurt +0,19% e Paris +0,04%. O Stoxx 600 +0,25% (551,48).
Ásia sobe em bloco com alta em NY antes do payroll
O destaque da sessão asiática do mercado financeiro hoje foi o índice da bolsa de Shenzhen, que bombou e alcançou alta de +3,89%. Todas as demais praças, incluindo Xangai (+1,24%) subiram também mostrando o mesmo ritmo das bolsas de Wall Street, que ontem ficaram em alta na véspera do payroll.
Analistas olham o dado de hoje como uma forma de confirmar o corte de juros na reunião de setembro do Fomc, mas, especialmente, a possibilidade de estes cortes seguirem nas próximas reuniões.
No Japão, o Nikkei subiu +1,09% após Trump assinar ordem implementando o acordo comercial com o Japão. E nas demais praças, índices positivos: Hong Kong (+1,09%), Coreia do Sul (+0,13%) e Taiwan (+1,30%). (BDM Online)
No Diário de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que o payroll dos EUA deve confirmar desaceleração do mercado de trabalho, reforçando expectativa de corte de juros pelo Fed em setembro. Wall Street subiu, o Ibovespa avançou 0,81% a 141 mil pontos, e o dólar fechou em leve baixa abaixo de R$ 5,45. O saldo comercial brasileiro de US$ 6,1 bilhões trouxe alívio ao real. Hoje, foco nos dados do payroll e estoques nos EUA.
