Mercado cripto em setembro: BTC em fase decisiva

Ethereum supera Bitcoin em desempenho, ETFs reforçam narrativa do BTC e casos de regulação ganham destaque

O Ethereum se destaca frente ao Bitcoin, sustentado por tesourarias digitais e staking, mas os fluxos institucionais continuam favorecendo o BTC, reforçando sua narrativa como porto seguro. No campo regulatório, a PF brasileira aumenta o cerco a crimes envolvendo cripto, enquanto no cenário internacional os negócios da família Trump colocam política e criptomoedas ainda mais interligadas.

Criptomoedas com melhor desempenho nas últimas 24h

  1. Bitcoin (BTC) – variação 24h: -0,16%
  2. Ethereum (ETC) – variação 24h: +1,32%
  3. XRP (XRP) – variação 24h: -0,03%
  4. Tether UDSDt (USDT) – variação 24h: -0,02%
  5. BNB (BNB) – variação 24h: -0,39%
  6. Solana (SOL) – variação 24h: -0,49%
  7. USDC (USDC) – variação 24h: -0,02%
  8. Dogecoin (DOGE) – variação 24h: +0,42%
  9. TRON (TRX) – variação 24h: +0,01%
  10. Cardano (ADA) – variação 24h: -1,38%

Atualização de 04/08/2025  às 09:29 | Fonte: [investing.com]

Principais notícias e indicadores

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Gafisa sobe 4,57% com pagamento de sobras de agrupamento

Os papéis da Gafisa, negociados fora do Ibovespa, registram alta de 4,57% (R$ 12,81), tendo atingido a máxima de R$ 13,75.

A construtora paga, a partir de hoje, R$ 122.970,58 em sobras do grupamento de ações, nas devidas proporções, aos titulares.

O valor corresponde a R$ 13,1625 por ação e foi arrecadado no leilão para alienação de 9.342 papéis, resultante das frações do grupamento, na proporção de 20 para um.

Dólar e juros caem após payroll fraco

Após o payroll fraco e as revisões confirmarem apostas de corte de juros pelo Fed não só em setembro, como em outubro e dezembro, o dólar enfraquece ante pares e emergentes.

O DXY derrete 0,70% (97,660), enquanto o euro sobe 0,67%, a US$ 1,17270.

Aqui, a moeda cai a R$ 5,3971 (-0,91%) e os juros futuros longos perdem mais de 15 pontos, em linha com os rendimentos dos Treasuries (os de dois anos caem aos níveis de agosto de 2022).

A economia dos EUA criou apenas 22 mil empregos em agosto, muito abaixo das previsões de 75 mil.

Já a taxa de desemprego subiu para 4,3%, a maior desde 2021, em linha com o estimado.

Os números corroboram as observações dos membros do Fed de que as taxas deveriam ser ajustadas em um cenário de desaceleração da economia e do mercado de trabalho, apesar de a inflação ainda estar acima da meta de 2%.

Os mercados agora precificam cerca de 66 pb de flexibilização para 2025.