Gafisa sobe 4,57% com pagamento de sobras de agrupamento
Os papéis da Gafisa, negociados fora do Ibovespa, registram alta de 4,57% (R$ 12,81), tendo atingido a máxima de R$ 13,75.
A construtora paga, a partir de hoje, R$ 122.970,58 em sobras do grupamento de ações, nas devidas proporções, aos titulares.
O valor corresponde a R$ 13,1625 por ação e foi arrecadado no leilão para alienação de 9.342 papéis, resultante das frações do grupamento, na proporção de 20 para um.
Após o payroll fraco e as revisões confirmarem apostas de corte de juros pelo Fed não só em setembro, como em outubro e dezembro, o dólar enfraquece ante pares e emergentes.
O DXY derrete 0,70% (97,660), enquanto o euro sobe 0,67%, a US$ 1,17270.
Aqui, a moeda cai a R$ 5,3971 (-0,91%) e os juros futuros longos perdem mais de 15 pontos, em linha com os rendimentos dos Treasuries (os de dois anos caem aos níveis de agosto de 2022).
A economia dos EUA criou apenas 22 mil empregos em agosto, muito abaixo das previsões de 75 mil.
Já a taxa de desemprego subiu para 4,3%, a maior desde 2021, em linha com o estimado.
Os números corroboram as observações dos membros do Fed de que as taxas deveriam ser ajustadas em um cenário de desaceleração da economia e do mercado de trabalho, apesar de a inflação ainda estar acima da meta de 2%.
Os mercados agora precificam cerca de 66 pb de flexibilização para 2025.
Não há nada na agenda dos mercados globais nesta sexta-feira além do payroll, o relatório de emprego dos Estados Unidos (9h30), que poderá definir quantos cortes do juro serão decididos pelo Fed este ano, se dois ou três. Não é o Fomc de setembro que está em jogo. Essa aposta está dada desde que Powell mostrou desconforto com o mercado de trabalho, em Jackson Hole. As chances de uma queda de 25pbs no dia 17 batem quase 100%. O que está em questão é se o payroll validará a expectativa de novas reduções em outubro e dezembro, que já é majoritária. Se os números de agosto vierem fracos, como vieram os de julho, podem mexer forte com os ativos.