Fechamento: Ibovespa sobe com horizonte de juro menor nos EUA e fecha em 142 mil pontos pela 1ª vez
Assim como na sexta passada, o Ibovespa renovou recordes positivos no pregão de hoje. Após alcançar nova máxima histórica intradia (143.408,64 pontos), o índice fechou em 142.640,14 pontos pela primeira vez, com alta de 1,17% e giro de R$ 21,8 bilhões. Na semana, o desempenho é positivo em 0,86%.
O otimismo veio na esteira de dados mais fracos que o esperado em empregos nos EUA (payroll), que alimentaram apostas de que o Fed cortará os juros três vezes até o fim do ano.
Vale subiu 0,92% (R$ 56,22), em linha com o minério, enquanto Petrobras (ON -2,26%, a R$ 32,90; e PN -1,51%, a R$ 30,59) afundou novamente acompanhando a derrocada do petróleo.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,63%, a R$ 5,4124, acompanhando o recuo da moeda americana no exterior.
Em NY, depois de reagirem positivamente ao payroll abaixo do esperando, as bolsas viraram e terminaram a sessão no campo negativo, com os investidores reinterpretando os dados sobre empregos em agosto e demostrando preocupação com a desaceleração da atividade econômica americana.
Dow Jones caiu 0,48% (45.400,86). S&P500 recuou 0,32% (6.481,50). Nasdaq perdeu 0,03% (21.700,39). Na semana, os índices ficaram mistos. Dow Jones baixou 0,32%. Já S&P500 subiu 0,33% e Nasdaq ganhou 1,14%.
Por sua vez, os retornos dos Treasuries cederam.
Fechamento dos Mercados
▫️ IBOVESPA: +1,17% | 142.640,14 pts
▫️ DOW JONES: -0,48% | 45.400,86 pts
▫️ S&P500: +0,83% | 6.502,08 pts
▫️ NASDAQ: +0,98% | 21.707,69 pts
▫️ DÓLAR: -0,63% | R$ 5,4124
▫️ EURO: -0,02% | R$ 6,3419
▫️ BITCOIN: +0,98% | US$ 111.800,00
Dólar recua após payroll fraco, mas respeita piso de R$ 5,40, de olho no cenário fiscal
O dólar à vista fechou em baixa diante do real nesta sexta-feira, acompanhando o recuo da moeda americana no exterior, após o payroll de agosto mostrar criação de empregos nos EUA (22 mil) bem abaixo do esperado (75 mil), reforçando os sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho, o que deve levar o Fed a fazer três cortes de juros ainda neste ano.
Apesar da queda, a moeda mais uma vez respeitou o piso psicológico dos R$ 5,40, que reflete as preocupações do mercado com o quadro fiscal doméstico, com a meta fiscal de 2026 em xeque.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,63%, a R$ 5,4124, após oscilar entre R$ 5,3828 e R$ 5,4405. Na semana, a moeda recuou 0,18%. Às 17h12, o dólar futuro para outubro recuava 0,67%, a R$ 5,4445.
Lá fora, o índice DXY caía 0,60%, para 97,760 pontos. O euro subia 0,60%, para US$ 1,1718. E a libra ganhava 0,54%, a US$ 1,3506.
Petróleo amplia perdas e cai 3% na semana com payroll e Opep+ no radar
Os contratos futuros de petróleo ampliaram as perdas de ontem e recuaram mais de 2% hoje, engatando a terceira sessão negativa.
As preocupações sobre um possível aumento de produção pela Opep+ (que discute o tema no fim de semana ) se intensificam com rumores de que a Arábia Saudita estaria pressionando para um movimento ainda maior nessa direção.
Dados de emprego nos EUA (payroll) abaixo do esperado também pesaram.
O dia teve ainda a divulgação do número de poços e plataformas de petróleo em atividade nos EUA (Baker Hughes), que aumentou em 2 na semana, para 414.
O contrato do Brent para novembro caiu 2,22%, a US$ 65,50 por barril na ICE, enquanto o WTI para outubro recuou 2,54%, a US$ 61,87 por barril na Nymex. Na semana, os desempenhos são negativos em 2,93% e 3,34%, respectivamente.