Ouro perde ímpeto no final da sessão, mas fecha em alta com dólar e de olho em cortes do Fed

Os contratos futuros do ouro tinham alta consistente no início da sessão, mas perderam o ânimo e fecharam em leve alta nesta segunda-feira.

A combinação de um dólar mais fraco e as perspectivas de alguns cortes de juros por parte do Fed em 2026 impulsionaram o metal precioso. Apesar disso, o ouro perdeu o ritmo após notícias de avanços nas negociações de paz na Ucrânia, diminuindo ligeiramente a incerteza geopolítica.

Além disso, os mercados seguem no aguardo dos dados do mercado de trabalho, especialmente o payroll, que sai amanhã.

O contrato do metal precioso para fevereiro terminou em leve alta de 0,16% na Comex, cotado a US$ 4.335,20 por onça-troy.

Giro das 15h: IA volta a pressionar bolsas em NY em semana de payroll e CPI

O setor de inteligência artificial voltou a ficar sob pressão nesta tarde (Oracle -2,2%) e prejudica o desempenho das bolsas em Wall Street (Dow Jones -0,27%; S&P500 -0,26%; Nasdaq -0,61%).

Por lá, também prevalece a cautela em uma semana de divulgação de payroll e CPI, que podem reforçar a expectativa de manutenção de juros pelo Fed em janeiro. John Williams (Fed/NY) comentou hoje que a política monetária está bem-posicionada para 2026 e, após a redução anunciada na semana passada, os juros estão mais próximos do nível neutro.

Por aqui, o dado fraco do IBC-Br em outubro provoca um ajuste para baixo nos juros futuros (DI Jan/27 a 13,630%; Jan/29 a 12,980%) e anima o Ibovespa (+1,00%, aos 162.379 pontos), com investidores revendo as apostas para o início de cortes da Selic.

Já o dólar opera em leve alta (+0,07%, a R$ 5,4148), pressionado pelo fluxo de remessas de fim de ano de empresas.

++ ⚠️ Fed/Collins diz que orientação futura na d

++ ⚠️ Fed/Collins diz que orientação futura na declaração do comitê deve ecoar sinalização de uma pausa nos cortes de juros

++ “É claro que a política monetária não segue um caminho predefinido”, pondera

++ No entanto, ele diz que gostaria de ter mais clareza sobre o cenário da inflação antes de ajustar a política monetária novamente

++ Objetivo é garantir um retorno oportuno da inflação à meta de 2% estabelecida pelo comitê