Ouro interrompe sequência positiva e cai com realização de lucros

O ouro fechou em queda hoje, interrompendo uma sequência de seis sessões consecutivas de ganhos – tendo renovado máximas históricas nos dois últimos dias.

Os investidores resolveram realizar lucros em meio à alta do dólar frente a pares (DXY +0,27% há pouco).

Ainda assim, o cenário permanece positivo, com apostas de que o Fed em breve começará a cortar os juros, conjuntura que pode ganhar força amanhã, após a divulgação do relatório payroll de agosto.

O contrato do metal para dezembro caiu 0,79% na Comex, cotado a US$ 3.006,70 por onça-troy.

Giro das 15h: Ibovespa retoma os 141 mil pontos de carona na alta de Wall Street

Depois de três sessões em baixa, o Ibovespa engata forte recuperação e recupera os 141 mil pontos (+1,02%, aos 141.288 pontos) na tarde desta 5ªF

O índice apoia-se no cenário externo, onde dados mais fracos de emprego no setor privado reforçam a expectativa pelo corte de juros do Fed neste mês, enquanto o mercado aguarda o payroll nesta 6ªF.

Em NY, o viés das bolsas também é de alta (Dow Jones +0,61%, S&P500 +0,53%; Nasdaq +0,52%), com as preocupações sobre a validade das tarifas de Trump.

O risco fiscal norte-americano fica em segundo plano.

O dólar à vista opera em alta moderada (+0,13%, a R$ 5,4600).

Já os juros futuros estão de lado (Jan/27 a 13,99%; Jan/29 a 13,320%; Jan/33 a 13,850%).

Embraer fica entre as maiores altas após prometer anúncio semana que vem

Os papéis da Embraer registram alta de 2,55% (R$ 79,50), entre os melhores resultados do Ibovespa.

Segundo a Reuters a companhia prometeu hoje que anunciará o que descreveu como um “marco”, no dia 10 de setembro.

A companhia não deu detalhes sobre o anúncio.

Fontes do setor, porém, disseram que vai se tratar de um anúncio cujo foco será o aumento de empregos nos EUA, por meio da subsidiária de aeronaves comerciais.

Na mesma data haverá um grande encontro de líderes de empresas do setor aeroespacial em Washington.

A companhia faz lobby para tentar retirar as tarifas de importação de 10% sobre seus aviões vendidos aos EUA.

Também hoje, foi assinado um contrato com o Panamá para a aquisição de quatro aeronaves A-29 Super Tucano.