Abertura: Dólar sobe e juros futuros avançam após ata do Copom

O dólar à vista era negociado em alta (+0,27%, a R$ 5,4366), na contramão do comportamento da moeda americana frente a pares (DXY -0,27% há pouco).

Nesta manhã, na ata da última reunião do Copom, que manteve a Selic em 15% ao ano, o BC reconheceu uma melhora do cenário para a convergência da inflação à meta, mas ressaltou que a postura “vigilante” se mantém.

Afirmou inclusive que “não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso julgue apropriado”.

A conclusão do documento aponta que a estratégia em curso, de manutenção dos juros atuais “por período bastante prolongado”, permanece adequada para os objetivos quanto à inflação.

No campo político, a Folha diz que ministro Haddad teria decidido deixar a Fazenda até fevereiro e quer coordenar campanha de Lula. Ele teria sugerido Dario Durigan para o cargo.

O Ibovespa abriu estável em 162.481,74 pontos. Os juros futuros sobem, sobretudo na ponta longa, enquanto os Treasuries recuam (T-note de 10 anos a 4,169%). 

Em NY, as atenções estão voltadas para os relatórios de emprego nos EUA, sobretudo o payroll, que podem ajudar a calibrar as apostas sobre a trajetória dos juros americanos no início de 2026.

À espera dos dados, que saem daqui a pouco, os futuros das bolsas americanas têm leve baixa (Dow Jones -0,03%; S&P500 -0,08%; Nasdaq -0,14%).

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++ A petroleira irá acompanhar os desdobramentos e avaliar termos condições para decidir sobre eventual exercício dos direitos de preferência e de tag along

++ A companhia afirmou também que avalia a elaboração de um novo acordo de acionistas, tendo em vista as tratativas em curso

O mecanismo de tag along garante proteção no caso de uma mudança de controle acionário. Os direitos da Petrobras à preferência e tag along estão previstos no acordo de acionistas vigente da Braskem. A Novonor detém 50,1% das ações com direito a voto da Braskem e 38,3% do total de ações. Já a Petrobras possui 47% das ações votantes e 36,1% do total de papéis