Ásia: Bolsas fecham majoritariamente em queda com contágio de NY e perda nas ações de tecnologia
A sessão asiática do mercado financeiro foi nervosa nesta quarta-feira. Ao longo do pregão, ações importantes de tecnologia chegaram a perder muitos pontos percentuais diante do movimento negativo de NY na véspera. As ações do SoftBank Group chegaram a perder 10% e a Toyota quase 4% após reportar declínio no lucro do 3ºtri.
No Japão, o índice Nikkei caiu -2,23% no final do pregão. Na Coreia do Sul, a Samsung perdeu mais de 4% e o índice Kospi fechou em queda forte de -2,85%. Em Taiwan, o índice Taiex terminou o dia em queda de -1.42%. Na China continental, Xangai (+0,23%) e Shenzhen (+0,37%) reverteram prejuízos do início do pregão e terminam no terreno positivo.
Em Hong Kong, o índice Hang Seng ficou ligeiramente em queda, com -0,07%. (BDM Online)
No Diário de hoje, a economista-chefe do PicPay, Ariane Benedito, comenta que o ambiente global de risco favoreceu o dólar, que subiu 0,77% a R$ 5,39, enquanto o Ibovespa atingiu novo recorde, com a 10ª alta seguida e giro de R$ 25,3 bilhões. O Nasdaq caiu cerca de 2% diante da aversão ao risco. O mercado aguarda o Copom, que deve manter a Selic em 15%, e destaca a retração de 0,4% na produção industrial. Hoje, atenção ao comunicado do Copom, PMI no Brasil e dados de emprego nos EUA.
Vai rolar: Dia reserva decisão do Copom por aqui e dados sobre empregos no setor privado nos EUA
[05/11/25] Investidores em Nova York aguardam ansiosos o relatório ADP (10h15), com a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos, em meio ao apagão de dados do shutdown, que já é o maior da história e amplia as incertezas sobre novos cortes do juro pelo Fed – agravadas, nesta terça, por alertas de forte correção das techs.
Um movimento de risk-off, no entanto, não contagiou o Ibovespa, que renovou mais um recorde e hoje está na torcida por uma sinalização de queda da Selic pelo Copom (18h30).
Sob consenso absoluto de manutenção da taxa em 15%, a expectativa é para o comunicado, que poderá definir o início da flexibilização em janeiro, março ou até mais tarde. (Rosa Riscala)
👉 Confira abaixo a agenda de hoje
Indicadores ▪️ 05h55 – Alemanha/S&P Global/HCOB: PMI composto de outubro ▪️ 06h00 – Zona do euro/S&P Global/HCOB: PMI composto de outubro ▪️ 06h30 – Reino Unido/S&P Global /CIPs: PMI composto de outubro ▪️ 07h00 – Zona do euro/Eurostat: PPI de setembro ▪️ 08h00 – França/OCDE: CPI de setembro ▪️ 10h15 – EUA/ADP: relatório sobre criação de empregos no setor privado de outubro ▪️ 11h45 – EUA/S&P Global: PMI composto de outubro ▪️ 12h00 – EUA/ISM: PMI industrial de outubro ▪️ 12h30 – EUA/DoE: estoques de petróleo da semana até 31/10 ▪️ 14h30 – BC: Fluxo cambial semanal ▪️ 21h30 – Japão/S&P Global/Jibun Bank: PMI composto de outubro
Eventos ▪️ EUA: Trump convida senadores republicanos para café da manhã na Casa Branca ▪️ Senado: Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) debate texto do PL que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil por mês ▪️ 10h00 – Teleconferência de resultados do Itaú ▪️ 18h30 – BC: Decisão de política monetária do Copom
Balanços ▪️ EUA/antes da abertura: McDonald’s ▪️ EUA/após o fechamento: Qualcomm ▪️ Brasil/após o fechamento: Aeris, Axia Energia (ex-Eletrobras), Brava Energia, CBA, Dexco, Engie, Guararapes, Minerva, Petz, Rede D’Or, Totvs, Vibra Energia e Vivara
