Petróleo estável com foco na guerra Israel-Irã e estoques dos EUA

Comentários de Trump também elevaram as preocupações de que Washington tenha entrado diretamente na guerra. O Brent/ago cai ligeiramente para US$ 76,42 por barril (-0,04%), enquanto o WTI/jul cai 0,7% para US$ 73,22 por barril. Dados do API, antes dos números oficiais às 11h30, mostraram que queda nos estoques dos EUA (10,13 mi) acima do esperado, enquanto dados econômicos fracos geraram preocupações sobre demanda lenta, especialmente em cenário de altas tarifas comerciais. O Fed deve manter juros inalterados e pode adotar tom mais dovish diante do agravamento das condições econômicas.

Bolsas europeias são mistas de olho no Oriente Médio e no Fed; inflação do Reino Unido desacelera antes do BoE

Há pouco, Londres subia +0,19%; Frankfurt caía -0,24% e Paris subia +0,19%. O sentimento sobre a guerra permanece frágil após o WSJ afirmar que Trump considerou opções como ataques ao Irã, exigindo “rendição incondicional” de Teerã, advertindo que a paciência estava “se esgotando” e afirmando que a América mantinha “controle total sobre os céus iranianos”. Isso aumentou a inquietação de que o conflito possa se intensificar. A inflação britânica desacelerou em maio, subindo em termos anuais 3,4% em maio, de 3,5% em abril. Espera-se que o BoE mantenha taxas inalteradas na 5ªF, mas dois cortes de 0,25 pp estão precificados até o final do ano.

Bolsas da Ásia ficam no positivo em dia de Fed e maior risco geopolítico no Oriente Médio

As demais praças terminaram os negócios no positivo com investidores aguardando a decisão do Fed e observando o desenrolar das ações de guerra entre Israel e Irã e a provável, mas ainda não certa, entrada dos EUA no conflito. Na China, com a exceção já citada de Hong Kong, Xangai (+0,04%) e Shenzhen (+0,24%) ficaram positivos, No Japão, o Nikkei 225 encerrou o dia com alta de +0,87% e, na Coréia do Sul, o Kospi ganhou +0,74%. Em Taiwan, por fim, o índice Taiex encerrou as operações com alta de +0,65%.