Juros futuros têm oscilações contidas, com investidor à espera de resposta do governo sobre derrubada do IOF
Os juros futuros fecharam entre a estabilidade na ponta curta e leve queda na ponta longa, com investidores monitorando o desenrolar da crise do IOF, além de analisar os dados das economias doméstica e americana. O mercado ficou especialmente atento à entrevista do ministro Fernando Haddad à Globonews, em que ele confirmou que o governo está avaliando a possibilidade de recorrer ao STF para derrubar o decreto do Congresso e retomar o aumento do IOF.

Haddad também descartou a intenção de alterar a meta fiscal de 2026.
Na agenda do dia, a taxa de desemprego no Brasil recuou de 6,60% no trimestre encerrado em abril para 6,20% em maio, abaixo da expectativa do mercado, de 6,4%.
Lá fora, o destaque ficou por conta do PCE, dado de inflação preferido do Fed, cujo núcleo em maio (+0,2%) veio um acima do esperado (+0,1%).
No fechamento, o DI para janeiro de 2026 marcava 14,935% (de 14,933% no ajuste anterior); Jan/27 a 14,165% (14,179%); Jan/29 a 13,295% (13,318%); Jan/31 a 13,440% (13,496%); e Jan/33 a 13,550% (13,624%).